Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Vem.aí. "MeninOs do JÔ!", com Paulo Henrique Amorim, Luis Nassif, Eduardo Guimarães, Luiz Carlos Azenha, Miguel do Rosário e Paulo Nogueira.


Vem.aí. "MeninOs do JÔ, vida inteligente na madrugada!"

Jô estreia novo quadro: “MeninOs do JÔ”. A voz da blogosfera progressista. A bancada inicial será composta por Paulo Henrique Amorim, Luis Nassif, Eduardo Guimarães, Luiz Carlos Azenha e Miguel do Rosário.
Jô promete anunciar o "encontro com os blogueiros" já na próxima semana, quando da gravação das “MeninAs do JÔ”. Os convidados são jornalistas e blogueiros dos sites: Conversa Afiada, Luiz Nassif Online, Blog da Cidadania, Viomundo e O Cafezinho.



Meninos do Jô, vida inteligente na madrugada!
London Connection. Paulo Nogueira, ex-diretor da Editora Globo, hoje do Diário do Centro do Mundo, residente em Londres, fará intervenções pontuais via Skype.


Tribuna. Trata-se de um sonho do humorista, finalmente concretizado. Jô, por várias vezes, disse ser ali uma “tribuna”, um espaço onde se expressa todas as opiniões e que nenhum assunto é proibido ou tabu.

Sem Censura. Está liberado falar bem do Lula, do Zé Dirceu, do Ricardo Lewandowski e do Bolsa Família. Abordar temas como sonegação fiscal, denúncias da CartaCapital, suposta corrupção em privatizações, criticar juízes do STF que condenaram petistas, envolvimento de jornalistas com bicheiros, cobrar celeridade no julgamento do mensalão tucano, Offshore, jornalistas contratados como PJ, monopólio da mídia, apoio dos órgãos de imprensa ao golpe militar de 64 e manutenção da ditadura, outras tentativas de golpes pela imprensa, "BV - Bônus sobre Volume", supostas interferências da mídia em processos eleitorais, processos judiciais contra blogueiros, lembrar a sua platéia jovem que foi no governo Itamar Franco o lançamento do Plano Real, retomar o assunto "Propinoduto Tucano", concessão pública de rádio e tv, et caetera.

A bancada será semanal - às segundas-feiras. As “meninas” continuam às quartas.

Navalha. Um dos meninos, o mais gaiato, já ensaia o bordão: "Meninos do Jô, vida inteligente na madrugada!"

Os meninos do sexteto já ensaiam uma música para a estreia. “A verdade é dura, a Presidenta Dilma combateu a ditadura!“

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 Le Monde denuncia: Há incentivo à sonegação no Brasil. A União tem a receber mais de R$ 1 trilhão lançados na dívida ativa, principalmente de grandes empresas; outro R$ 1 trilhão é dinheiro de empresas e empresários brasileiros depositado em paraísos fiscais.

Le Monde denuncia: Há incentivo à sonegação no Brasil
O Cafezinho - Miguel do Rosário - 05/09/2013

Editorial da última edição do Le Monde Diplomatique, assinado pelo próprio editor-chefe do jornal, denuncia a promiscuidade entre o judiciário brasileira e as grandes empresas, com o primeiro permitindo que dívidas tributárias sejam “proteladas por anos”:

“As dívidas pelo não pagamento dos impostos podem ser proteladas por anos; depois de vencido o último recurso, elas podem ser parceladas em até sessenta meses e ao final ainda receber abatimentos − descontos que chegam a 40% do valor principal no caso do agronegócio. Essas políticas públicas são um verdadeiro incentivo à sonegação.”


Le Monde denuncia: Há incentivo à sonegação no Brasil. A União tem a receber mais de R$ 1 trilhão lançados na dívida ativa, principalmente de grandes empresas; outro R$ 1 trilhão é dinheiro de empresas e empresários brasileiros depositado em paraísos fiscais.


Le Monde denuncia: Há incentivo à sonegação no Brasil
O Cafezinho - Miguel do Rosário - 05/09/2013


Editorial da última edição do Le Monde Diplomatique, assinado pelo próprio editor-chefe do jornal, denuncia a promiscuidade entre o judiciário brasileira e as grandes empresas, com o primeiro permitindo que dívidas tributárias sejam “proteladas por anos”:


“As dívidas pelo não pagamento dos impostos podem ser proteladas por anos; depois de vencido o último recurso, elas podem ser parceladas em até sessenta meses e ao final ainda receber abatimentos − descontos que chegam a 40% do valor principal no caso do agronegócio. Essas políticas públicas são um verdadeiro incentivo à sonegação.”


Confiram a íntegra do editorial


EDITORIAL


É muito dinheiro!


por Silvio Caccia Bava


Em meio a esta discussão sobre a falta de recursos para investir no social – no transporte público, no salário dos professores, no sistema de saúde e em tudo o mais que pode tornar a vida melhor para as maiorias – fomos procurar recursos públicos… e encontramos muito dinheiro! Mas não é fácil acessá-lo.


Durante décadas as grandes empresas investiram pesadamente, influenciando o Parlamento e o Executivo para moldarem uma legislação e políticas que atendam a seus interesses. Nos anos 1990, com a hegemonia do pensamento neoliberal se afirmando no Brasil, o governo orientou suas políticas para facilitar, ou amplificar, o processo de acumulação das grandes empresas. O dinheiro público é destinado a potenciar investimentos privados, ou a remunerar aplicações financeiras.

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Marilena Chauí: “não. As manifestações de junho não mudaram o país”. Podem servir “não para acordar o Brasil, mas acordar o PT”.

Marilena Chauí: “não. As manifestações de junho não mudaram o país”
Carta Maior - 11/09/2013


Carta Maior entrevistou Laymert Garcia dos Santos e Marilena Chauí por ocasião de debate ocorrido na USP. Enquanto Laymert nota os partidos “visivelmente anacrônicos” e “incapazes de falar com a juventude”, Marilena pensa que as manifestações podem servir “não para acordar o Brasil, mas acordar o PT”.
Carta Maior entrevistou Laymert Garcia dos Santos e Marilena Chauí por ocasião do debate Brasil em Tempo de Manifestações, ocorrido na Universidade de São Paulo (USP).

Para Laymert, professor de Sociologia da Unicamp e doutor em Ciências da Informação pela Universidade de Paris VII, o que as manifestações de junho trouxeram de novo foi a politização dos jovens, tanto nas ruas quanto nas redes.

Segundo o professor, “é extremamente importante pensar nessa relação rua/rede porque é no entre os dois que está a novidade da política”.

Além disso, Laymert faz coro com os que notam os partidos “anacrônicos” e “incapazes de falar com a juventude”.

Já Marilena Chauí, filósofa da USP e membro-fundadora do PT, foi lacônica e não menos polêmica do que em suas últimas intervenções públicas: “não. As manifestações de junho não mudaram o país”, afirmou.

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Recontando a história. "Memória Globo" - “erros e acusações falsas” - Jornalista Sylvia Moretzsohn contesta, citando depoimentos, a versão global para o caso "PROCONSULT" - a suposta participação da Globo na fraude para tirar a vitória de Brizola nas eleições de 1982 para o governo do Rio.

O que é o caso Proconsult
Aqui a versão da Globo para o caso.


"Quem quiser acreditar nessa versão pode ficar à vontade. Mas há inúmeros outros depoimentos que a contestam. Um deles, o do jornalista Luis Carlos Cabral, editor regional de jornalismo da Globo em 1982, que anos depois deu seu testemunho ao semanário O Nacional, já extinto:


“Vamos contar essa história de uma vez por todas. O papel da Rede Globo de Televisão no caso Proconsult, nas eleições de 82, era apenas o de preparar a opinião pública para o que ia acontecer: o roubo, por Moreira Franco, dos votos de Leonel Brizola. Aliás, dos votos do povo”.Em seguida, apresenta os bastidores:

“Era lá [na sala de computação de O Globo] que as distorções aconteciam. O método correto de se computar as eleições do Rio é o seguinte: injetam-se dois votos da capital, um voto do interior e um voto da periferia. [Porém] Injetavam-se, digamos, dois votos do interior, onde Moreira tinha sabida maioria, nenhum voto da Baixada e um da capital”.A desculpa oficial da empresa era de que havia problemas estruturais:

“O sistema havia sido mal montado. Tratava-se, enfim, de uma questão de incompetência. A desculpa é, logo se verá, esfarrapada. Se há alguma coisa competente no Brasil, esta é, reconheça-se, O Globo e a TV Globo. Roberto Marinho sabe fazer o que quer”.Luis Carlos prossegue relatando as denúncias de fraude, como o roubo de urnas, que não puderam ir ao ar por ordens superiores, e o clima de revolta popular contra os jornalistas da Globo, diante da expectativa da vitória de Brizola e da discrepância entre os números apresentados pela emissora e os veiculados pelo Jornal do Brasil (o impresso e a rádio). Finalmente, o jornalista recebeu a autorização de um dos filhos de Roberto Marinho para injetar os votos em projeção correta.

Então o telefone tocou. Era a voz cavernosa do chefe:


“Você me desobedeceu. Eu disse que não era para projetar e você passou o dia inteiro projetando, dizendo que o Brizola vai ganhar. Você me desobedeceu”.
Não havia desobedecido, apenas a contraordem não lhe havia sido transmitida. "

MEA-CULPA DO ‘GLOBO’ - A autocrítica como autodefesa

Observatório da Imprensa - Por Sylvia Debossan Moretzsohn em 03/09/2013 na edição 762

Não, não foi um delírio, nem obra de algum hacker brincalhão. No fim da tarde de 31/8, em sua página na internet, O Globo anunciava o lançamento de seu Projeto Memória e destacava: “Apoio editorial ao golpe de 64 foi um erro”. Uma autocrítica inédita, previsivelmente louvada com as palavras protocolares de praxe pelos políticos e demais fontes chamadas a se pronunciar para “repercutir” a notícia, que ocupou página inteira na edição dominical (1/9) impressa.



O gesto, entretanto, está muito longe da nobreza pretendida. A começar pelo próprio texto de apresentação, que abre com um dos slogans mais enfáticos nas manifestações dos últimos meses: “A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura”. O redator assume a dureza dessa verdade, mas argumenta que, “há muitos anos, em discussões internas, as Organizações Globo reconhecem que, à luz da História, esse apoio foi um erro”. Não justifica o motivo para tanta demora em expor esse reconhecimento, uma lerdeza incompatível com a agilidade requerida para a atividade jornalística: afirma apenas que o lançamento do “Memória O Globo” – um projeto dedicado a “resgatar e preservar a história do jornal” – seria uma boa oportunidade para “tornar pública essa avaliação interna”. A coincidência com o recrudescimento das críticas à empresa seria apenas isso: uma coincidência, aliás muito bem-vinda, uma resposta ao “clamor das ruas”.

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