Na terça-feira, 10, a Justiça suspendeu a licitação para a impressão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), acatando mandado de segurança impetrado pela Gráfica Plural, da Folha de São Paulo, e suspendeu o pregão eletrônico, que será retomado dia 16 de agosto.
A discussão começou logo depois do anúncio do resultado de um primeiro pregão feito para escolher que empresa imprimiria as provas. A gráfica Plural da Folha de SP, ficou em primeiro lugar porque ofereceu o menor preço, mas foi desclassificada e teve o serviço recusado, segundo o Ministério da Educação e Cultura (MEC), por não se enquadrar nos quesitos segurança e sigilo na impressão.
A gráfica recorre e impetrou na justiça um mandado de segurança, e a liminar que conseguiue suspende temporariamente todo o processo de escolha da empresa que vai imprimir as provas.
O MEC afirmou que a suspensão não vai atrapalhar o cronograma do exame porque ele já foi feito prevendo eventuais atrasos. Segundo o cronograma original, os trabalhos de pré-impressão deveriam começar na quinta-feira (dia 12), e seriam concluídos até o dia 27. A impressão seria feita a partir do dia 30.O Enem recebeu 4.611.441 inscrições, e a prova está prevista para acontecer nos dias 6 e 7 de novembro
Para recordar
Em 2009, Gráfica Plural que é da Folha de São Paulo mudou segurança do Enem sem autorização do Inep,e o manuseio da prova foi realizado em local não autorizado pelo MEC.
Responsável pela impressão do exame a Grafica da Folha, abriu um galpão para manuseio das provas impressas sem que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) tivesse autorizado. Foi nessa estrutura, sem a segurança devidamente checada e aprovada pelos técnicos do instituto, que a prova teria sido obtida pelos laranjas Luciano Rodrigues e Gregory Camillo de Oliveira Craid, que depois tentaram vender a prova a jornalistas do Estadão. Lembram disso?
Na época, o ministroda Educação, Fernando Haddad, disse a imprensa; “Por que se criou um ambiente inseguro? Essa é a questão que precisa ser devidamente explicada pelo consórcio. Ele tem de esclarecer essa decisão que é o principal elemento para explicar o vazamento”
A Folha, não gosta do Governo Lula, do Presidente, da Dilma, e odeia o PT. Mas, briga pelo dinheiro do cofre público federal
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