Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Serra casou com o PiG e se esqueceu do voto





Como sempre, Maria Inês Nassif está imperdível (Valor, pág. A6): “um modelo partidário trazido do atraso”.
Em resumo, os tucanos terceirizaram a ação partidária para o PiG (*) anti-petista.
A vanguarda oposicionista é a mídia.
Os tucanos assumiram um discurso para agradar a elite (via PiG).
Os tucanos e o PiG (*) falam um para o outro.
Os tucanos e o PiG (*) não entenderam que o Brasil mudou: acabou a “submissão da ‘ignorância’ popular à opinião formada por iluminados” (leia-se FHC e Serra, os jenios dos jenios – PHA).
O voto dos analfabetos, o aumento da escolaridade e da renda e os programas de transferência de renda dos últimos sete anos acentuaram o princípio de que “as pessoas são iguais inclusive no direito de formar uma opinião própria”.
Apoiado !
Paulo Henrique Amorim

O CONSULTOR DE HONESTIDADE DA FOLHA

Ladrão de carga e passador de dinheiro falso que cumpriu pena de 10 meses de prisão 'sustenta' manchete garrafal contra o governo

Depois de estampar manchete de seis colunas na primeira página e gastar cinco ou seis páginas para recriar um clima de ‘mar de lama’ lacerdista contra o governo Lula, o jornal Folha de SP gastou exatamente 170 palavras, uma envergonhada coluna de canto, para informar aos leitores o perfil de sua referência de honestidade e indignação: o consultor Rubnei Quícoli, cujo prontuário, generoso, inclui 'negócios' no ramo de roubo de carga, falsificação de dinheiro e coação interrompidos momentaneamente por 10 meses de prisão. Carta Maior defende a investigação transparente de qualquer denúncia que envolva o interesse público. A tônica do denuncismo udenista, porém, perde legitimidade quando visa defender apenas o interesse restrito da coalizão demotucana.

A INSUSPEITA FONTE DA INSUSPEITA FOLHA
O consultor Rubnei Quícoli, representante da empresa que tentava obter o financiamento no BNDES por meio da empresa de lobby Capital, foi condenado em processos movidos pela Justiça de São Paulo sob duas acusações: receptação e coação. Quícoli recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo e, em março deste ano, foi absolvido do delito de coação. A Justiça substituiu a pena de um ano de reclusão por receptação por prestação de serviços comunitários. Quícoli foi denunciado, em maio de 2003, por ocultar "em proveito próprio e alheio" uma carga de 10 toneladas de condimentos, que "sabia ser produto de crime de roubo". Em 2000, após denúncia anônima, o consultor foi acusado de receptação de moeda falsa num posto de gasolina em Campinas. A polícia apreendeu no posto sete notas de R$ 50,00. Quícoli afirmou não saber a procedência. Em 2007, Quícoli foi preso e passou cerca de dez meses na prisão. Os donos da EDRB, Aldo Wagner e Carlos Marcelo Mello Escarlassara, não têm passagens pela polícia nem condenações.
(Carta Maior lembra que 3º feira, no Rio, Monica Serra fazia campanha contra Dilma dizendo,aspas: Ela é a favor de matar as criancinhas...;16-09)


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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