O depoimento de Pagot no Senado teria dois únicos efeitos políticos:
- implicar o Ministro do Planejamento que liberava as verbas para o Ministério dos Transportes, Paulo Bernardo;
- detonar a filiação do PR à base de apoio ao Governo no Congresso;
A Presidenta Dilma ganhou nos dois quesitos.
Pagot inocentou Bernardo e o PR obedientemente apóia o Governo.
Salvo chantagens pontuais, como as do PMDB.
O que não significa, evidentemente, que o Pagot, o Ministério dos Transportes e o do Planejamento tenham tido, sempre, relações transparentemente castas.
Mas, essa é outra história.
Pagot não é Roberto Jefferson.
E o PiG (*) vai ter que trabalhar mais.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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