Os repórteres Rubens Valente e Fernanda Odilla, na Folha (*), pág. A20, traçam um dos mais humilhantes capítulos da “Diplomacia da Dependência” do Governo Cerra/FHC.
(Não deixe de ler sobre o que Cerra e FHC pretendiam fazer com a ALCA (entrar nela) e o Mercosul (sepultá-lo).
Trata-se da reportagem “Brasil sofreu pressão dos EUA contra ‘Lei do Abate’.”
Na verdade, mais do que “pressão”, os Estados Unidos mandaram e FHC fez: congelou a Lei.
(A Lei do Abate permite abater aviões sobre o território BRASILEIRO, desde haja suspeitas de que se trate de um avião a serviço do tráfico de drogas.)
O Congresso Nacional, onde têm assento os representantes do povo brasileiro, aprovou a Lei do Abate em 1998.
O Presidente da República do Brasil, eleito pelo povo brasileiro pela segunda vez, no mesmo ano sancionou a Lei.
Em janeiro de 1997, o Governo americano começa a pressionar o Executivo e o Legislativo brasileiros.
O Legislativo resistiu e aprovou o projeto de Lei.
E o Governo Cerra/FGHC se sentou em cima de Lei que ele mesmo tinha assinado.
Em abril de 1999, o chanceler de FHC, Luiz Felipe Lampreia mandou um telegrama à Secretaria de Estado americano, Madeleine Albright, que é um exemplo vergonhoso da Diplomacia da Dependência.
Diz o grande chanceler Dependente:
Em face da conversa que tivemos antes, eu formalmente confirmo que congelamos a implementação (sic, “implementation”) da política do abate e não daremos prosseguimento a ela !
Quer dizer, amigo navegante: o Congresso aprova, o Presidente sanciona e o Presidente, em carta secreta, se compromete a não dar “prosseguimento” e muito menos “implementar (sic)” a Lei.
Ou seja, para atender a uma exigência do Governo Clinton.
(Clique aqui para ver a cena histórica em que Clinton espinafra FHC em publico e FHC não defende o Brasil nem a si próprio.)
FHC transgride a Lei, em nome da Dependência.
Quer dizer, entre 1998, quando a lei foi sancionada, e 2004, quando, finalmente, o Nunca Dantes a regulamentou e a “implementou”, os aviões do tráfico nadaram de braçada sobre o território BRASILEIRO !
(Não deixe de ler sobre o que Cerra e FHC pretendiam fazer com a ALCA (entrar nela) e o Mercosul (sepultá-lo).
Trata-se da reportagem “Brasil sofreu pressão dos EUA contra ‘Lei do Abate’.”
Na verdade, mais do que “pressão”, os Estados Unidos mandaram e FHC fez: congelou a Lei.
(A Lei do Abate permite abater aviões sobre o território BRASILEIRO, desde haja suspeitas de que se trate de um avião a serviço do tráfico de drogas.)
O Congresso Nacional, onde têm assento os representantes do povo brasileiro, aprovou a Lei do Abate em 1998.
O Presidente da República do Brasil, eleito pelo povo brasileiro pela segunda vez, no mesmo ano sancionou a Lei.
Em janeiro de 1997, o Governo americano começa a pressionar o Executivo e o Legislativo brasileiros.
O Legislativo resistiu e aprovou o projeto de Lei.
E o Governo Cerra/FGHC se sentou em cima de Lei que ele mesmo tinha assinado.
Em abril de 1999, o chanceler de FHC, Luiz Felipe Lampreia mandou um telegrama à Secretaria de Estado americano, Madeleine Albright, que é um exemplo vergonhoso da Diplomacia da Dependência.
Diz o grande chanceler Dependente:
Em face da conversa que tivemos antes, eu formalmente confirmo que congelamos a implementação (sic, “implementation”) da política do abate e não daremos prosseguimento a ela !
Quer dizer, amigo navegante: o Congresso aprova, o Presidente sanciona e o Presidente, em carta secreta, se compromete a não dar “prosseguimento” e muito menos “implementar (sic)” a Lei.
Ou seja, para atender a uma exigência do Governo Clinton.
(Clique aqui para ver a cena histórica em que Clinton espinafra FHC em publico e FHC não defende o Brasil nem a si próprio.)
FHC transgride a Lei, em nome da Dependência.
Quer dizer, entre 1998, quando a lei foi sancionada, e 2004, quando, finalmente, o Nunca Dantes a regulamentou e a “implementou”, os aviões do tráfico nadaram de braçada sobre o território BRASILEIRO !
Duas palavrinhas sobre o chanceler Lampreia.
Lampreia faz parte daquilo que Tirésias, o profeta, uma vez chamou “embaixadores de pijama”.São aqueles que vão para a CBN defender o interesse nacional americano e espinafrar a política externa independente de Lula e Celso Amorim, o grande chanceler.
Lampreia também é responsável por um ato sem precedentes na História da Diplomacia Ocidental.
Ele era chanceler da Diplomacia da Dependência, quando renunciou ao cargo POR FAX, para ir trabalhar com Daniel Dantas, aquele que, mais tarde, se tornou o banqueiro condenado.
Daniel Dantas é aquele a quem o Fernando Henrique chamou de “ brilhante”.
A irmã de Dantas é sócia (ou foi) da filha de Cerra numa empresa em Miami (em Miami !).
Não se sabe se a empresa ainda é “implementada” !
Viva o Brasil !
Em tempo: o amigo navegante há de se lembrar que outro ponto culminante da Diplomacia da Dependência foi quando o chanceler Celso Lafer tirou os sapatos para entrar nos Estados Unidos.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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