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COPENHAGUE (Reuters) - Os Estados Unidos continuam sendo o quarto melhor país para se viver, mas um ajuste em função da desigualdade o derruba para o 23o lugar, segundo a nova edição do índice do desenvolvimento humano, feito anualmente pela Organização das Nações Unidas e divulgado nesta quarta-feira.
O índice, criado há 21 anos, combina dados da prosperidade econômica com os níveis de educação e expectativa de vida. O Brasil ocupa a 84a posição entre os 187 países avaliados pelo índice da ONU.
Esta é a segunda vez que o Programa de Desenvolvimento da ONU (Pnud) publica o índice ajustado pelo critério da desigualdade. O ajuste leva em conta as três áreas que compõem o IDH: expectativa de vida, educação e padrão de vida em termos de rendimentos disponível.
A exemplo dos EUA, vários outros países caíram no ranking quando a desigualdade é levada em conta. O Canadá, por exemplo, passou do 6o para o 12o lugar. A Coreia do Sul foi de 15o para 28o.
Por outro lado, países com pouca desigualdade não oscilam tanto. A Noruega, por exemplo, lidera as duas versões do ranking -- no caso do índice não-ajustado, o país petrolífero escandinavo conquista o topo pela nona vez em 11 anos.
A Austrália também não muda de colocação -- é segunda em ambos os rankings. A Holanda ficou em terceiro no índice não ajustado, e em quarto no ajustado.
Alguns países chegam a melhorar quando a desigualdade é levada em conta -- caso da Suécia, que de 10o passou para o 3o, e da Dinamarca, que saltou do 16o para o 8o.
No outro extremo da lista, a República Democrática do Congo, dilacerada por mais de uma década de guerra, ocupou o 187o e último lugar na lista geral, e o 134o no índice ajustado.
Níger, Moçambique e Chade são outros países que estão entre os piores do mundo em termos de IDH, mas melhoram um pouco no ranking ajustado.
O Relatório de Desenvolvimento Humano que acompanha o índice focou neste ano nas relações entre sustentabilidade ambiental e igualdade, um termo que a agência usa para descrever a justiça social e o acesso à boa qualidade de vida.
Em grande parte do mundo, a distribuição de renda se tornou mais desigual nas últimas décadas, enquanto as discrepâncias de saúde e educação diminuíram, diz o relatório.
Em texto no relatório, a administradora do Pnud, Helen Clark, alertou que "o continuado fracasso em reduzir os graves riscos ambientais e o aprofundamento das desigualdades sociais ameaça desacelerar décadas de progressos sustentados por parte da maioria pobre do mundo, e até mesmo reverter a convergência global no desenvolvimento humano."
(Reportagem de John Acher)
O índice, criado há 21 anos, combina dados da prosperidade econômica com os níveis de educação e expectativa de vida. O Brasil ocupa a 84a posição entre os 187 países avaliados pelo índice da ONU.
Esta é a segunda vez que o Programa de Desenvolvimento da ONU (Pnud) publica o índice ajustado pelo critério da desigualdade. O ajuste leva em conta as três áreas que compõem o IDH: expectativa de vida, educação e padrão de vida em termos de rendimentos disponível.
A exemplo dos EUA, vários outros países caíram no ranking quando a desigualdade é levada em conta. O Canadá, por exemplo, passou do 6o para o 12o lugar. A Coreia do Sul foi de 15o para 28o.
Por outro lado, países com pouca desigualdade não oscilam tanto. A Noruega, por exemplo, lidera as duas versões do ranking -- no caso do índice não-ajustado, o país petrolífero escandinavo conquista o topo pela nona vez em 11 anos.
A Austrália também não muda de colocação -- é segunda em ambos os rankings. A Holanda ficou em terceiro no índice não ajustado, e em quarto no ajustado.
Alguns países chegam a melhorar quando a desigualdade é levada em conta -- caso da Suécia, que de 10o passou para o 3o, e da Dinamarca, que saltou do 16o para o 8o.
No outro extremo da lista, a República Democrática do Congo, dilacerada por mais de uma década de guerra, ocupou o 187o e último lugar na lista geral, e o 134o no índice ajustado.
Níger, Moçambique e Chade são outros países que estão entre os piores do mundo em termos de IDH, mas melhoram um pouco no ranking ajustado.
O Relatório de Desenvolvimento Humano que acompanha o índice focou neste ano nas relações entre sustentabilidade ambiental e igualdade, um termo que a agência usa para descrever a justiça social e o acesso à boa qualidade de vida.
Em grande parte do mundo, a distribuição de renda se tornou mais desigual nas últimas décadas, enquanto as discrepâncias de saúde e educação diminuíram, diz o relatório.
Em texto no relatório, a administradora do Pnud, Helen Clark, alertou que "o continuado fracasso em reduzir os graves riscos ambientais e o aprofundamento das desigualdades sociais ameaça desacelerar décadas de progressos sustentados por parte da maioria pobre do mundo, e até mesmo reverter a convergência global no desenvolvimento humano."
(Reportagem de John Acher)
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