Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 19 de março de 2012

Kamel, apagão e as criancinhas. Nem o FHC …

O Conversa Afiada publica uma interessante Antologia da Treva.

São artigos localizados além-túmulo, na blogosfera do Hades, que preserva as pérolas do pensamento daquele que faz a cabeça da Globo, o Ratzinger, Ali Kamel I e Único.

(Nenhum diretor de jornalismo da Globo jamais teve tanto poder quanto ele. O ansioso blogueiro trabalhou com os outros dois.)

Aqui já se mostrou que Kamel quer acabar com o Bolsa Família; diz que não somos racistas (tema de um livro best-seller que escreveu, à moda de Gilberto Freire (*)); é a favor de 1, 2, 3 mil Pinheirinhos; se pudesse acabava com o SUS e o invejado sistema de saúde pública do Canadá; e, no sinistro episódio das Diretas Já, defende o que nem a Globo defende.

É a receita ideal para uma empresa que pretende se aproximar da Classe C.

Dá nisso: como mostra a seção de televisão da Folha (**) desta segunda feira, o jornalismo do Kamel em São Paulo, como diria o Mino Carta, é um desastre ferroviário.

Qual não foi a surpresa do ansioso blogueiro quando leu o comentário do amigo navegante Saladino.

Ele também coleciona pérolas da Treva.

Essa, por exemplo, é imperdível.

Fernando Henrique fez o Apagão de energia para salvar as criancinhas.


Nem o Fernando Henrique ousaria tanto:

Saladino

Meu predileto do Kamel nem é o artigo em que ele defende o jornalismo popperiano (aquele que testa hipóteses) ou esse daí que defende a atuação da Globo durante a campanha das Diretas. É um texto de que poucas pessoas devem lembrar, de um episódio da nossa história que deveria ser contado em livros, porque expõe, na minha opinião, o total fracasso do modelo tucano.


Chama-se Energia e Mortalidade Infantil e faz uma defesa vergonhosa e populista do governo Fernando Henrique durante a crise energética de 2001 — aquela que ficou conhecida como o Apagão.


http://www.alikamel.com.br/upload/data/2001.06.21.pdf



(*) Conta-se que D. Madalena, um dia, em Apipucos, chegou para o marido e disse em tom severo: Gilberto, essa carta está em cima da tua mesa há um ano e você não abre. Não posso, disse o Mestre. Não é para mim. É para um Gilberto Freire com “i”. Não sou eu.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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