O conclave oposicionista formado por partidos políticos e meios de comunicação continua apostando no moralismo contra o governo do PT, estratégia na qual vem insistindo há quase uma década e que já lhe gerou três derrotas eleitorais consecutivas.
Chega a ser incompreensível que um grupo político cheio de corruptos como esse formado por PSDB, DEM e PPS aposte em denúncias de corrupção para criminalizar o governo, seu partido e seus aliados.
Não que inexista corrupção nas fileiras governistas, pois são compostas por homens e não por anjos. Todavia, essa aposta da oposição midiática a expõe a situações como a atual, em que os acusadores se tornam acusados justamente daquilo que denunciam nos adversários.
Ainda assim, não é esse o principal fator que mantém o PT no poder. Apesar de a oposição correr o risco que agora se materializa, de o moralista ser flagrado em imoralidades, o que a atrapalha é a sua completa ausência de um projeto alternativo para o país.
Apesar da derrota na eleição presidencial de 2010, PSDB, DEM, PPS e mídia se animaram por terem perdido por uma margem não tão grande. Foi um erro de leitura do quadro político. Faltou enxergar que José Serra disputou com alguém que jamais se candidatara a nada.
A leitura da oposição midiática por certo foi a de que estava chegando perto da vitória, de que água mole em pedra dura tanto bate até que fura. No entanto, a diferença de “apenas” 12 pontos percentuais entre Serra e Dilma na eleição de 2010 só foi possível porque ela era uma incógnita. Fosse Lula o candidato, teria vencido no primeiro turno.
Dilma, até muito recentemente, continuava uma incógnita. Não é por outra razão que sua popularidade, apesar de boa, ainda não chega nem perto daquela de que desfrutava Lula ao deixar o poder.
A maioria esmagadora dos analistas políticos vinha fazendo outra leitura equivocada do quadro político ao comparar a popularidade da presidente, hoje, com a de Lula nos primórdios do seu primeiro mandato. Afinal, Dilma continuou um governo altamente popular.
As pesquisas sobre a popularidade dela e de seu governo vêm mostrando que grande parte dos que aprovavam Lula entusiasticamente não têm visto em sua sucessora as mesmas qualidades que via nele. Do contrário, a presidente deveria manter a sua aprovação.
Esses analistas não têm levado em conta que Lula pegou um país arrasado pela inflação, pelo desemprego, desmoralizado internacionalmente, estagnado, enfim, ele teve que provar seu valor, enquanto que Dilma herdou um país diametralmente melhor.
A aprovação da presidente ainda é muito inferior à de Lula. Pesquisas mostram que isso se deve ao fato de que muitos têm saudade dele. Até por ela ser avessa ao contato com o povo e à própria atividade política, na qual o antecessor nadava de braçadas com seu carisma insuperável.
Porém, isso deve começar a mudar a partir deste abril histórico.
Para entender por que, voltemos a 1994 – ano em que o Brasil venceu o primeiro grande problema que infernizava a vida do brasileiro. Fernando Henrique Cardoso se tornou imbatível porque derrotou a inflação, ainda que ela tenha saído de controle em seu segundo mandato.
Lula também se tornou imbatível porque venceu outros problemas paradigmáticos. Seus programas sociais, as políticas que fizeram pobres chegarem à universidade, tudo isso ajudou muito. Mas o que o imortalizou foi vencer o desemprego que fustigava o país.
Agora, a terceira e última perna do tripé de anomalias econômicas que flagelavam o Brasil acaba de ser quebrada por Dilma. Os juros astronômicos que atrasam o país, que lhe furtam competitividade no mercado internacional, que desorganizam a atividade econômica, estão despencando.
Não é por outra razão que a mídia e a oposição, assustadas com a dimensão da medida, desandaram a desqualificá-la. Imaginemos quantas pessoas, neste exato momento, estão sendo beneficiadas pela queda nos juros que Dilma pôs os bancos públicos para liderarem.
Essas pessoas estão em quase todas as classes sociais. Até na classe B, ainda que o maior contingente certamente esteja na classe social que é hoje maioria esmagadora, a classe média-média, ou classe C.
Inicialmente, ainda havia quem concordasse com discurso dos banqueiros de que a medida do governo de liderar a queda dos juros em seus bancos oficiais seria “artificial, demagógica e de curta duração”. Entretanto, com os grandes bancos privados cedendo, esse discurso virou pó.
A medida genial do governo Dilma desmoralizou banqueiros, imprensa e oposição, que acharam que poderiam convencer a sociedade de que bom mesmo seria continuar pagando juros astronômicos aos pobres banqueiros.
Provavelmente, a maioria dos leitores desta página já deve ter encontrado algum antipetista fanático, provavelmente um empresário, que disse ter que reconhecer que “Dilma deu uma dentro”.
É possível, portanto, concluir que o efeito estrondoso que essa medida deverá ter na economia irá catapultar a aprovação de Dilma conforme for sendo sentida. Imagine aquele classe média pendurado no cartão de crédito ou no cheque especial.
Eu mesmo conheço um caso de um sujeito que anda de carrão importado, que tem uma filha e uma esposa que torram dinheiro e que deve cerca de vinte mil entre cartão e cheque especial. Estava pagando quase 2 mil de juros ao mês. Agora, pagará cerca de 600 reais.
Será, então, que o distinto leitor concorda com este blogueiro sujo, primário e diferenciado quando afirma que a popularidade de Dilma, por todo o exposto, deve disparar nas próximas pesquisas?
Chega a ser incompreensível que um grupo político cheio de corruptos como esse formado por PSDB, DEM e PPS aposte em denúncias de corrupção para criminalizar o governo, seu partido e seus aliados.
Não que inexista corrupção nas fileiras governistas, pois são compostas por homens e não por anjos. Todavia, essa aposta da oposição midiática a expõe a situações como a atual, em que os acusadores se tornam acusados justamente daquilo que denunciam nos adversários.
Ainda assim, não é esse o principal fator que mantém o PT no poder. Apesar de a oposição correr o risco que agora se materializa, de o moralista ser flagrado em imoralidades, o que a atrapalha é a sua completa ausência de um projeto alternativo para o país.
Apesar da derrota na eleição presidencial de 2010, PSDB, DEM, PPS e mídia se animaram por terem perdido por uma margem não tão grande. Foi um erro de leitura do quadro político. Faltou enxergar que José Serra disputou com alguém que jamais se candidatara a nada.
A leitura da oposição midiática por certo foi a de que estava chegando perto da vitória, de que água mole em pedra dura tanto bate até que fura. No entanto, a diferença de “apenas” 12 pontos percentuais entre Serra e Dilma na eleição de 2010 só foi possível porque ela era uma incógnita. Fosse Lula o candidato, teria vencido no primeiro turno.
Dilma, até muito recentemente, continuava uma incógnita. Não é por outra razão que sua popularidade, apesar de boa, ainda não chega nem perto daquela de que desfrutava Lula ao deixar o poder.
A maioria esmagadora dos analistas políticos vinha fazendo outra leitura equivocada do quadro político ao comparar a popularidade da presidente, hoje, com a de Lula nos primórdios do seu primeiro mandato. Afinal, Dilma continuou um governo altamente popular.
As pesquisas sobre a popularidade dela e de seu governo vêm mostrando que grande parte dos que aprovavam Lula entusiasticamente não têm visto em sua sucessora as mesmas qualidades que via nele. Do contrário, a presidente deveria manter a sua aprovação.
Esses analistas não têm levado em conta que Lula pegou um país arrasado pela inflação, pelo desemprego, desmoralizado internacionalmente, estagnado, enfim, ele teve que provar seu valor, enquanto que Dilma herdou um país diametralmente melhor.
A aprovação da presidente ainda é muito inferior à de Lula. Pesquisas mostram que isso se deve ao fato de que muitos têm saudade dele. Até por ela ser avessa ao contato com o povo e à própria atividade política, na qual o antecessor nadava de braçadas com seu carisma insuperável.
Porém, isso deve começar a mudar a partir deste abril histórico.
Para entender por que, voltemos a 1994 – ano em que o Brasil venceu o primeiro grande problema que infernizava a vida do brasileiro. Fernando Henrique Cardoso se tornou imbatível porque derrotou a inflação, ainda que ela tenha saído de controle em seu segundo mandato.
Lula também se tornou imbatível porque venceu outros problemas paradigmáticos. Seus programas sociais, as políticas que fizeram pobres chegarem à universidade, tudo isso ajudou muito. Mas o que o imortalizou foi vencer o desemprego que fustigava o país.
Agora, a terceira e última perna do tripé de anomalias econômicas que flagelavam o Brasil acaba de ser quebrada por Dilma. Os juros astronômicos que atrasam o país, que lhe furtam competitividade no mercado internacional, que desorganizam a atividade econômica, estão despencando.
Não é por outra razão que a mídia e a oposição, assustadas com a dimensão da medida, desandaram a desqualificá-la. Imaginemos quantas pessoas, neste exato momento, estão sendo beneficiadas pela queda nos juros que Dilma pôs os bancos públicos para liderarem.
Essas pessoas estão em quase todas as classes sociais. Até na classe B, ainda que o maior contingente certamente esteja na classe social que é hoje maioria esmagadora, a classe média-média, ou classe C.
Inicialmente, ainda havia quem concordasse com discurso dos banqueiros de que a medida do governo de liderar a queda dos juros em seus bancos oficiais seria “artificial, demagógica e de curta duração”. Entretanto, com os grandes bancos privados cedendo, esse discurso virou pó.
A medida genial do governo Dilma desmoralizou banqueiros, imprensa e oposição, que acharam que poderiam convencer a sociedade de que bom mesmo seria continuar pagando juros astronômicos aos pobres banqueiros.
Provavelmente, a maioria dos leitores desta página já deve ter encontrado algum antipetista fanático, provavelmente um empresário, que disse ter que reconhecer que “Dilma deu uma dentro”.
É possível, portanto, concluir que o efeito estrondoso que essa medida deverá ter na economia irá catapultar a aprovação de Dilma conforme for sendo sentida. Imagine aquele classe média pendurado no cartão de crédito ou no cheque especial.
Eu mesmo conheço um caso de um sujeito que anda de carrão importado, que tem uma filha e uma esposa que torram dinheiro e que deve cerca de vinte mil entre cartão e cheque especial. Estava pagando quase 2 mil de juros ao mês. Agora, pagará cerca de 600 reais.
Será, então, que o distinto leitor concorda com este blogueiro sujo, primário e diferenciado quando afirma que a popularidade de Dilma, por todo o exposto, deve disparar nas próximas pesquisas?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
comentários sujeitos a moderação.