Este Conversa Afiada sempre disse que a elite de São Paulo é separatista.
Remember 1932, quando Frias e Mesquitas pegaram em bazucas para derrubar Vargas.
Especialmente separatista é o ” new money”, que a Folha (*) encarna.
O “new money” costuma ter mais raiva que o “old money”, de fúrias mais cristalizadas.
O Mino diz que a elite de São Paulo é a pior do Brasil.
Ou, pelo menos, pensa o ansioso blogueiro, a mais despudorada.
A Folha desta sexta-feira abre o jogo.
E publica uma elegia ao separatismo.
No exato momento em que cai a participação de São Paulo no PIB.
E os salários pagos no Rio são maiores que os de São Paulo.
A autora da elegia separatista é uma notável Quatrocentona paulistana, de sólidas raízes na Aristocracia cafeeira:
Leia na pág. C2, de Barbara Vidigal Bueno Gancia: “O Rio não merece o Copacabana Palace”.
Os turistas que o Rio recebe são de duas estrelas.
De cima é esplendoroso, de baixo, aterrorizante.
A única coisa que presta no Rio é o Fasano (porque é paulista, também quatrocentão…).
No Rio, os prédios desabam.
O único que fica de pé é o Copa (por enquanto).
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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