O desequilíbrio que o país não merece: "Cada país tem o modelo e tipo de Justiça que merece, Justiça que se deixa agredir, se deixa ameaçar por uma guilda..." (ministro Joaquim Barbosa, relator do chamado 'mensalão, irritado com seus pares que não o apoiaram na tentativa de levar à OAB supostas 'ofensas pessoais' dos advogados de defesa).
O economista Carlos Lessa costuma dizer que o Estado brasileiro inventou o keynesianismo em 1930, antes de Keynes, com Getúlio Vargas. O Brasil é uma criação do Estado, ironizava Celso Furtado sobre a esquálida capacidade de iniciativa da sempre festejada 'iniciativa privada'. A verdade é que em praticamente todo os ciclos de crescimento coube ao Estado brasileiro determinar o nível de investimento, fixar prioridades, induzir e financiar a participação privada no arranjo macroeconômico. Por que seria diferente agora? Ou melhor, porque é tão difícil agora reproduzir a mesma alavanca, quando seu papel contracíclico é mais que nunca necessário face ao colapso da ordem neoliberal? A interrogação perpassa o pacote de R$ 133 bilhões de concessões de infraestrutura anunciado nesta 4ª feira; alguns enxergaram nele 'a rendição à lógica das privatizações'; há uma novidade importante. (LEIA MAIS AQUI)
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