O PiG vai colar a palavra “privatização” na testa do Governo Dilma até as eleições de 2014.
ria
Saiu no Estadão: “Governo muda de rota com privatização e R$ 133 bilhões”
“Obras de rodovias passam (sic) para a iniciativa privada …”
Saiu na Folha (*):
“Privatizações de Dilma prometem R$ 80 bi em 5 anos – Pacote de concessões (ué – não é privatização ? – PHA) para dobrar (sic) ferrovias e estradas duplicadas divide empresários e é ironizado por oposição”
Saiu no Globo, que, tem mais pudor:
“Concessões – Dilma ‘privatiza’ rodovias e ferrovias”
Na pág 26, num louvável esforço (parcial) de isenção, a Urubóloga diz assim:
“Privatização (sem aspas – PHA) à moda Dilma – O Governo vai privatizar rodovias e ferrovias e estatizar o risco nas ferrovias. Vai privatizar, estatizando. “
Na pág 3 do Globo, há uma nota oficial em que o PSDB “cumprimenta a presidente Dilma por ter aderido ao programa de privatizações … Sabemos que a Presidente poderá ser cobrada por adotar medidas opostas às que defendeu em sua campanha eleitoral de 2010.”
Não deixe de ler “Dilma: não faço Privataria”.
Como diz o amigo navegante José:
Conceder ( Concessão) é delegar ao privado por um determinado período, retornando este patrimonio ,após este período ao Estado.
Privatizar é vender ao privado, sem o retorno deste patrimonio ao Estado.
Entendeu?
O PiG vai colar a palavra “privatização” na testa do Governo Dilma até as eleições de 2014.
E tentar envolvê-la na Privataria Tucana.
Como evitar isso, se o massacre eleitoral começou no jornal nacional, nesta quarta-feira, onde a herança ideológica da Urubóloga plantou a ideia da “privatização” e da “entrega” à empresa privada.
Como evitar ?
Com uma Ley de Medios, que possa esclarecer ao eleitor a diferença entre a Dilma e o Farol de Alexandria, o presidente da maior Privataria da América Latina.
Que torrava o patrimônio nacional – a Vale do Rio Doce, por exmplo – para, como disse a Dilma, pagar dívida e fechar o caixa.
É facil estabelecer as diferenças entre a Dilama e o FHC, aquele dos 1 000 pontos de Risco Brasil: é só explicar o que o José explicou.
Explicar ao povão, a todos os cidadãos brasileiros.
Com 15, 20, 30 pontos de audiência em horário nobre.
Mostrar que os detentores de R$ 133 bilhões não se valerão de Oportunidade e, um dia, abrirão contas secretas em Cayman.
Contrapor a Dilma ao “dizem que foi brilhante”.
Contrapor a Dilma ao “se isso der m…” – o momento Péricles de Atenas do Governo Cerra/FHC.
Mostrar ao cidadão brasileiro o que significa para o bolso dele, para o filho dele, para o futuro da família dele uma tarifa reduzida de transporte.
O que uma criança recém-nascida no Alemão vai ganhar com a ferrovia que liga Lucas do Rio Verde a Uruaçu.
Fazer aquilo que a televisão americana ensina ao foca: colocar um rosto atrás do número.
Como o Bernardo não acorda, como o Michel Temer se curva à decisão dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – e nao deixa convocar o Caneta … já que é assim, deixa a “privataria” colar na testa do Governo.
Muito simples.
O Governo não tem instrumentos para explicar à população a natureza de suas decisões.
Uma elementar prerrogativa Republicana: o cidadão saber o que o Governante faz e poder cobrar resultados.
O Governo está sitiado no Palácio do Planalto, nas solenidades transmitidas pela TV Brasil, de um ponto de Ibope.
Solenidades que, na forma, lembram muito aqueles anúncios de pacote do Reis Velloso, no Governo Geisel.
Então, o Roberto Marinho transformava aquilo em Chanel #5.
Hoje, o PiG distorce e desmonta.
Bem feito.
O Mino está parcialmente certo.
Daniel Dantas não é o único dono do Brasil.
Os filhos do Roberto Marinho compartilham com ele a maior Privataria nacional: o controle dos meios de comunicação.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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