Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Serra Card: o bilhete que o PSDB oferece hoje aos paulistanos

É uma bofetada no rosto do eleitor a piadinha infame que a campanha de José Serra fez no rádio e na internet usando proposta do candidato Fernando Haddad para mitigar o sofrimento do povo de São Paulo no torturante – e caro – transporte público da capital paulista.
Irresponsável, Serra permitiu que sua campanha fizesse a politicagem mais baixa vinculando Haddad ao julgamento do mensalão, como se todo tucano fosse culpado pelo mensalão tucano do ex-presidente do PSDB Eduardo Azeredo.
Para seu jogo sujo e desrespeitoso ao eleitor, o PSDB paulistano, a mando de Serra e do mal-avaliado prefeito Gilberto Kassab, inventou o “bilhete mensalão”, uma piadinha ruim que os dois políticos usam em vez de fazerem propostas para o caos que criaram em São Paulo.

Não admira que Serra esteja derretendo nas pesquisas. O povo de São Paulo exaurido por sua irresponsabilidade, que nos legou o desastre Kassab, e quando surge uma das melhores propostas desde o bilhete único – também do PT – a tucanada faz piadinha.
O bilhete mensal existe em várias grandes cidades de todo mundo. Minha filha, que vive em Sydney, Austrália, usa muito uma das várias modalidades de bilhetes de transporte público à venda. Ela elogiou muito a inciativa de Haddad, diz que jamais entendeu por que não tínhamos isso.
O atual sistema de bilhete único de Kassab diminuiu o tempo de uso em uma cidade na qual o que o trânsito mais nos rouba é justamente tempo. A proposta de Haddad, portanto, significaria muito sobretudo para a população mais pobre. E os tucanos fazem piada…
Por isso, o post reproduz o “bilhete” que esses irresponsáveis que governam São Paulo oferecem hoje ao povo, o bilhete da superlotação, dos atrasos, da insegurança, do preço caro: o Serra Card – enquanto Serra e Kassab fazem piadinha, você viaja igual sardinha.
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PS: votar em Celso Russomano é como usar melhoral infantil quando o paciente (Sampa) precisa de morfina



* 'VEJA': governo do Equador decide processar a revista por calúnia contra um ministro da equipe de Correa, acusado de vínculo com narcotraficantes** na CPI do Cachoeira, o ex-diretor do DNIT, Luiz Antonio Pagot também acusa  VEJA de publicar reportagem paga por 'empreiteiras' para derrubá-lo.** 'Notícias de agosto: de Vargas ao mensalão' (leia mais)  



 
SUBVERSÃO FISCAL OU ESTAGNAÇÃO NA AL


Ao afrouxar  o garrote dos 'mercados autorreguláveis', a América Latina teve sucesso em reduzir a pobreza na última década, reconhece a CEPAL. Mas se os pobres são menos pobres , os ricos continuam muito ricos. A inércia da desigualdade não foi vencida e não o será pelos mecanismos de mercado. Para investir mais, os governos tem que ganhar musculatura fiscal, adverte o organismo. A agenda é uma prioridade até entre governos da UE , onde a carga tributária varia de 47,6% na Dinamarca a 27,2% na Romênia. A média na AL é de 19%; o teto no Brasil é de 27,5%. François Hollande quer cobrar uma "contribuição patriótica" temporária de 75% para quem ganha acima de € 1 milhão. Compare-se isso com o 0,01% da CPMF demonizada pelos endinheirados brasileiros. Num universo de 96 países a alíquota máxima brasileira figura em 56º lugar em grau de intensidade. (LEIA MAIS AQUI)

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