*Corrupção tucana: o depoimento do jornalista que fez a denúncia pioneira.
** Ouçam as sirenes: é a intervenção em marcha na Síria.
** Martin Luther King (1963): 'I have a dream'; Barak Obama (2013): 'I have a drone'.
Há oito anos, no dia 26 de agosto de 2005, o furacão Katrina chegou aos EUA. No dia 29 atingiria Nova Orleans. Desencadearia uma espiral de devastação que associou desabamentos, inundações, afogamento, fome, sede e saques. Pretos, pobres, velhos e crianças foram as principais vítimas do desastre que custou 1.800 vidas. O governo Bush demorou quatro dias para reagir. Uma semana após o ciclone, áreas continuavam isoladas; populações desassistidas. A popularidade do republicano vergou sob o peso dos mortos. Não era uma guerra, não cabiam desculpas patrióticas. Novas Orleans deixou patente a inadequação social de um governo que se evocava um anexo dos mercados. Em meio ao desespero, Fidel Castro ofereceu ajuda. Cuba se propôs a colocar 1.600 médicos experimentados em catástrofes para atuar em Nova Orleans. ‘Em 48 horas', prontificou-se o governo cubano. Bush ignorou. Fidel insistiu. Cuba providenciaria todo o equipamento necessário e 36 toneladas de medicamentos. Silêncio. Há um ciclone de abandono e isolamento médico cujo vórtice atinge cerca de 3500 municípios brasileiros. A exemplo de Bush, o conservadorismo local prefere ver a pobreza morrer doente a ter um médico cubano prestando assistência emergencial nas áreas mais carentes do país. Se dependesse dos gásparis, elianes, tucanos e assemelhados o Katrina da carência médica continuaria a devastar o Brasil miserável, enquanto eles pontificam elevadas razões humanistas para recusar a ajuda emergencial de Cuba. (LEIA MAIS AQUI. Leia também dois textos do dossiê ‘Cuba', do Instituto de Estudos Avançados da USP: um oportuno panorama dos avanços da medicina na ilha; e os desafios de atualização do projeto socialista cubano)
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