*AGENDA CARTA MAIOR: Presidenta Dilma Rousseff discursa nesta 3ª feira,24, na abertura da Assembleia da ONU, em Nova York. Pronunciamento deve abordar o conflito sírio (leia especial nesta pág) e a questão da espionagem, com proposta de nova governança da internet, a partir de regras internacionais pactuadas pela ONU (leia nest apág)
.**Semana decisiva para a disputa presidencial: a contagem regressiva das candidaturas, partidos e alianças (leia a análise de Antônio Lassance; nesta pág)
Ângela Merkel ruma ao seu terceiro mandato depois de haver reduzido a falência da União Europeia a um conflito entre ‘povos dolentes' - ‘gente como os grego-ibéricos, que se aposenta cedo, dorme tarde e gosta de tirar férias' -- e os laboriosos e austeros patrícios germânicos. Remédio? Chibatadas de austeridade pela manhã, à tarde e à noite. Segundo a Oxfam, ONG presente em 100 países, em 2011, havia 120 milhões de pobres na União Europeia. O desemprego é recorde em 13 anos. Entre a juventude, ele atinge 42% em Portugal; 56% na Espanha e 59% Grécia. A América Latina já provou dessa poção. Sob o efeito sequencial da crise da dívida externa , anos 80, e do ajuste neoliberal da década seguinte, a renda per capita latino-americana regrediu 15 anos. Soa desconcertante, assim, após uma década de avanços econômicos e sociais, que o conservadorismo brasileiro -a exemplo de Frau Merkel- tente reduzir os desafios atuais do país a uma questão moral. Nossos ‘gregos', segundo eles, seriam os 'mensaleiros'. Desobrigam-se assim de discutir questões substantivas.O economista turco, estudioso da globalização, Dani Rodrik, aponta, por exemplo, um dilema de natureza política, que condensa a falência da agenda conservadora em nosso tempo. Rodrik chama a atenção para a incompatibilidade histórica entre, de um lado, a liberalização financeira e comercial, defendida pelos nossos liberais de bico longo, e, de outro, a democracia e a soberania nacional.(LEIA MAIS AQUI)
Ângela Merkel ruma ao seu terceiro mandato depois de haver reduzido a falência da União Europeia a um conflito entre ‘povos dolentes' - ‘gente como os grego-ibéricos, que se aposenta cedo, dorme tarde e gosta de tirar férias' -- e os laboriosos e austeros patrícios germânicos. Remédio? Chibatadas de austeridade pela manhã, à tarde e à noite. Segundo a Oxfam, ONG presente em 100 países, em 2011, havia 120 milhões de pobres na União Europeia. O desemprego é recorde em 13 anos. Entre a juventude, ele atinge 42% em Portugal; 56% na Espanha e 59% Grécia. A América Latina já provou dessa poção. Sob o efeito sequencial da crise da dívida externa , anos 80, e do ajuste neoliberal da década seguinte, a renda per capita latino-americana regrediu 15 anos. Soa desconcertante, assim, após uma década de avanços econômicos e sociais, que o conservadorismo brasileiro -a exemplo de Frau Merkel- tente reduzir os desafios atuais do país a uma questão moral. Nossos ‘gregos', segundo eles, seriam os 'mensaleiros'. Desobrigam-se assim de discutir questões substantivas.O economista turco, estudioso da globalização, Dani Rodrik, aponta, por exemplo, um dilema de natureza política, que condensa a falência da agenda conservadora em nosso tempo. Rodrik chama a atenção para a incompatibilidade histórica entre, de um lado, a liberalização financeira e comercial, defendida pelos nossos liberais de bico longo, e, de outro, a democracia e a soberania nacional.(LEIA MAIS AQUI)
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