Há uma semana, quando se soube que a Suíça decidiu arquivar investigações contra lobistas envolvidos no caso, como o notório José Amaro Pinto Ramos, a assessoria de Rodrigo de Grandis alegou "falha administrativa", afirmando ainda que um pedido de cooperação feito por promotores suíços teria sido arquivado numa pasta errada.
Agora, uma nova revelação aponta que o caso é ainda mais grave. O Ministério da Justiça, chefiado por José Eduardo Cardozo, cobrou, em pelo menos três ofícios, que De Grandis respondesse a um pedido de investigação feito pelo Ministério Público da Suíça (leia, aqui, reportagem da Folha a respeito).
A cooperação vinha sendo pedida desde 2011, mas foi engavetada por De Grandis. Diante da suspeita de prevaricação, o procurador será investigado pelo Conseho Nacional do Ministério Público, podendo ser expulso da carreira e até preso.
Sob pressão, De Grandis tem evitado prestar declarações à imprensa. A Procuradoria da República apenas informa que ele está à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
comentários sujeitos a moderação.