A censura do site do PSB ao próprio vice-presidente nacional do partido, retirando do ar seu artigo – no qual critica a turma “neoliberal” com quem Marina Silva e Eduardo Campos andam tomando “lições” de economia – mostra toda a hipocrisia que há no discurso “de nova politica” da dupla de candidatos.
Mesmo que Roberto Amaral, com a solidariedade de seus companheiros de partido não lhe tem, tente se fazer de “desentendido” sobre o que se passou, como fez numa entrevista ao O Globo, o episódio revela que Marina Silva, mesmo que sem cargo formal no PSB, assumiu o papel de dona da legenda, desmoralizando publicamente seu vice-presidente sob o silêncio cúmplice e acovardado do candidato “posto” e presidente da sigla, Eduardo Campos.
Pior, mostrou na truculência, dos métodos que serão usados para “enquadrar” qualquer diferença de opinião.
Alias, Roberto Amaral, em O Globo, diz que “ tenho direito de ter opinião”.
Não tem, não.
Seu partido foi abduzido pelo estranho casal que reúne ambição e oportunismo e um homem de esquerda, como é Amaral, ex-ministro de Lula, terá de se curvar e se calar.
Agora, no PSB, o q vale é o diktat de marina, que com a nova trupe fernandista que agora lhe faz a cabeça.
Se alguém achava que Marina tinha apenas um ar autoritário, enganou-se. Pratica, ela própria o autoritarismo.
Não quer um partido que reúna pessoas, quer um onde lhe obedeçam.
Não quer rede, quer mordaça.
Por: Fernando Brito
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