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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Holofote sobre PSDB complica uso político na Petrobras


Diagnóstico de Aécio sobre os desafios brasileiros é monotemático: é tudo culpa do PT; visão primária, quase infantil, ignora questões estruturais, abstrai conflitos, elide relações objetivas de causa e efeito, não enxerga o pano de fundo da crise mundial; risco de levar a soluções desastrosas é alto.
 
Oratória exaltada de Aécio narra a trajetoria de um Brasil devastado pelo PT. O salvacionismo tucano impressiona; em seguida satura; não há aderência entre ele e o cotidiano da maioria da população: 78% dos eleitores consideram o governo Dilma ótimo, bom ou regular, diz o Datafolha
  
Dilma no SBT: Candidato, ninguém pode, sem sofrer as consequências, dirigir drogado ou bêbado; essa é uma questão (colocar em risco vidas) que afeta a todos os brasileiros

 A internacional dos banqueiros: Neca setubal, dona do Itaú declara apoio a Aécio; a revista Economist, porta voz dos interesses que jogaram o mundo na pior crise desde 1929, divulga nesta 5ª feira declaração explícita de apoio ao candidato do conservadorismo,Aécio Neves

Seca de gestão: alto comando tucano admite-se que, sem chuva, Alckmin reconhecerá racionamento após o último voto dia 26; falta d'água chegou à avenida Paulista




: Quem também pediu propinas ao ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, foi ninguém menos que o ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra; ontem, já havia surgido também a acusação de que o senador eleito Fernando Bezerra Coelho, do PSB, havia levantado R$ 20 milhões para a reeleição de Eduardo Campos, em 2010; com as revelações, o esquema de Costa se torna menos petista e mais ecumênico, atingindo todas as forças políticas, inclusive da oposição, o que dificulta a exploração política do caso, às vésperas do segundo turno 

247 - A manchete da Folha de S. Paulo desta sexta-feira traz um complicador para a estratégica política do PSDB, de usar o esquema comandado por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, como arma contra o PT, às vésperas do segundo turno. Costa também disse ter pago propinas a ninguém menos que Sergio Guerra, ex-presidente nacional do PSDB. Ontem, numa outra revelação, surgiu a história de que o senador Fernando Bezerra Coelho, do PSB, também levantou R$ 20 milhões para a reeleição de Eduardo Campos, em 2010. Assim, o esquema denunciado na Operação Lava-Jato se torna mais ecumênico e suprapartidário – e não apenas petista.

Leia, abaixo, reportagem da Reuters sobre Guerra:

(Reuters) - O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse em um depoimento ao Ministério Público Federal que repassou propina para o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, para ajudar a esvaziar uma CPI criada para investigar a estatal em 2009, segundo notícia publicada no site do jornal Folha de S.Paulo.
Guerra, que morreu em março deste ano, era senador por Pernambuco e presidente do partido na época, além de integrar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

Segundo a Folha, quatro pessoas envolvidas na investigação da Operação Lava Jato confirmaram que o líder do PSDB foi citado em um dos depoimentos de Costa, depois que ele decidiu colaborar com as autoridades.

Ainda de acordo com a reportagem do jornal, Costa disse que empresas que prestavam serviços à Petrobras queriam encerrar as investigações da CPI. Embora a oposição fosse minoritária na CPI, as empreiteiras temiam prejuízos com a repercussão na imprensa das investigações.

O PSDB divulgou nota afirmando que defende que todas as denúncias de Costa sejam investigadas.
Segundo a Folha, Francisco, filho de Guerra, disse não ter nada a dizer sobre a acusação, acrescentando que preserva o legado do pai "com muita honra".
(Por Alexandre Caverni)

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