Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

PSDB bancou baderna no Congresso? Aécio nega

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"Se amanhã você abrir as portas da galeria, você vai ter centenas de pessoas querendo participar. A população brasileira acordou", disse ele; ontem sessão que votaria o novo cálculo fiscal foi adiada depois que manifestantes insultaram parlamentares; "Esse caso é único na história do Congresso Nacional, 26 pessoas presumivelmente assalariadas obstruíram os trabalhos", afirmou o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), dizendo ainda que a convocação foi feita pelo deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) 

Brasília 247 - Ao determinar o adiamento da votação sobre a meta fiscal, que deveria ter ocorrido ontem, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), acusou diretamente o PSDB.
"Esse caso é único na história do Congresso Nacional, 26 pessoas presumivelmente assalariadas obstruíram os trabalhos do Congresso Nacional", afirmou Renan a jornalistas ao sair do plenário, dizendo ainda que a convocação dos manifestantes foi feita pelo deputado Izalci Lucas (PSDB-DF).

Na tumultuada sessão, parlamentares foram insultados por manifestantes que invadiram as galerias. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) foi uma das mais agredidas, tendo sido chamada de "vagabunda".

Em entrevista, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente do PSDB, negou que os tucanos estivessem por trás da baderna.

"Não tenho nenhuma noção em relação a isso. Se amanhã você abrir as portas da galeria, você vai ter centenas e centenas de pessoas querendo participar dessa sessão. Isso é uma bobagem. É mais um equívoco. A população brasileira acordou. A verdade é que existe um Brasil diferente hoje e o PT e seus aliados ainda não perceberam", disse ele, em texto distribuído por sua assessoria.

"As pessoas estão participando do que está acontecendo no Brasil. Elas querem saber e algumas querem vir aqui no Congresso Nacional. Vamos fechar as galerias para atender a uma base que quer votar escondido uma proposta desta gravidade com estas consequências para o país? Não, esta é a casa da democracia. O fato inédito aqui hoje foi não permitirmos que o povo brasileiro que aqui veio, que aqui ontem ficou em vigília e outros que gostariam de vir pudessem participar desta sessão. Eu defendo inclusive que participe como determina o regimento. Ao não permitir isso, radicalizou-se o clima e ninguém segurou mais."


Kotscho: dinheiro privado banca eleição de Cunha

 
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Jornalista Ricardo Kotscho revela que o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deverá se tornar presidente da Câmara dos Deputados graças às generosas doações obtidas junto a grandes grupos empresariais, que lhe permitiram ajudar dezenas de deputados; "Enquanto isso, o ministro Gilmar Mendes continua dando vistas e não devolve o processo já aprovado pelo Supremo Tribunal Federal, por 6 votos a 1, que acaba com o financiamento privado de campanhas", diz Kotscho. 

247 - O jornalista Ricardo Kotscho revela os bastidores por trás da eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara dos Deputados.

Eis um trecho de sua coluna publicada no Balaio do Kotscho:
"Eduardo Cunha não esconde os métodos empregados para montar sua bancada particular, que reúne mais de 50 parlamentares fiéis, de diferentes partidos, um número que não para de crescer nestes dias de campanha pela presidência. "Este ano não tive dificuldade para captar. Até sobrou dinheiro na minha campanha", disse candidamente aos repórteres David Friedlander e Catia Seabra, da Folha de S. Paulo, após a campanha eleitoral de 2014. "Na maioria das vezes, são as empresas que me procuram. Até porque, tenho a mesma visão delas".

E não são empresas pequenas: Bradesco, BTG Pactual, Safra, Santander, Vale, Ambev e Coca-Cola estão na lista dos doadores que deram ao peemedebista um total declarado de R$ 6,8 milhões. Se sobrou dinheiro, como ele afirma, não é difícil imaginar como Cunha fez para ajudar nas campanhas de sua base suprapartidária, além de dar conselhos, é claro.

Enquanto isso, o ministro Gilmar Mendes continua dando vistas e não devolve o processo já aprovado pelo Supremo Tribunal Federal, por 6 votos a 1, que acaba com o financiamento privado de campanhas.

Sem estas doações desinteressadas, como Eduardo Cunha poderia montar sua bancada particular e surgir como franco favorito para assumir a presidência da Câmara nos próximos dois anos, desafiando os caciques do seu próprio partido? O deputado Gastão Vieira, do Maranhão, que já foi seu rival e recebeu a módica ajuda de R$ 300 mil para fazer campanha, só tem elogios a fazer à generosidade de Cunha: "Ele ajudou todo mundo", admitiu aos repórteres da Folha. Um dos doadores, executivo de grande empresa, revelou que Cunha lhe pediu ajuda para um grupo de 20 a 30 candidatos a deputado, em sua maioria do Nordeste, de Minas Gerais e do Rio.

Claro que esta turma toda de eleitores cativos de Cunha não pode nem ouvir falar em reforma política. Se está bom demais assim, para que mudar as regras do jogo?"


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