Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Santander NÃO DEMITIU executiva que autorizou ataque a Dilma



No dia 7 de agosto, reportagem do jornal Folha de São Paulo divulgou que o banco Santander teria demitido quatro funcionários envolvidos na inclusão de um ataque político à presidente Dilma Rousseff nos extratos de conta corrente que a instituição envia pelo correio aos seus clientes “VIPs”, de alta renda.
Abaixo, a matéria e, em seguida, reprodução da nota enviada aos clientes endinheirados do banco.


No mesmo dia em que a Folha anunciou as demissões, este Blog divulgou que a funcionária mais graduada entre os quatro funcionários supostamente demitidos fazia apologia da candidatura de Aécio Neves em seu perfil no Facebook.
Como revela a matéria da Folha, a funcionária mais graduada é Sinara Polycarpo Figueiredo, superintendente de investimentos da área “Select”, voltada para clientes com renda acima de 10 mil reais por mês.
Ao fim do post do dia 7, este Blog comentou que haveria indícios de que a demissão da tal “superintendente” teria sido forjada pelo Santander. Abaixo, o trecho da matéria.
“(…) Sinara, nem de longe demonstra estar contrariada com a demissão. Muito pelo contrário, parece muito segura. Inclusive, afirma que irá viajar “até o dia 25”. Pelas fotos em seu perfil no Facebook, parece gostar da Europa (…)”
Ao longo dos últimos dias, o Blog investigou os indícios de que as demissões anunciadas pelo Santander teriam sido simuladas. A desconfiança era a de que a mensagem política aos clientes endinheirados não fora produto de um desatino de alguns poucos funcionários.
A investigação empreendida pelo Blog chegou ao fim na última sexta-feira após uma informação surpreendente: ao menos Sinara, a funcionária mais graduada que teria sido demitida, continua trabalhando no Santander. Ao menos oficialmente.
O que há de surpreendente nessa informação não é a confirmação da suspeita do Blog, mas o fato de que qualquer funcionário do Santander pode confirmar o que está sendo dito aqui, pois a tela do sistema do banco que dá acesso ao catálogo de endereços de e-mail dos funcionários mostra que Sinara ainda trabalha lá.
Veja, abaixo, as impressões das telas do sistema do Santander que confirmam que Sinara Polycarpo Figueiredo ainda é funcionária do banco, pois, segundo as fontes do Blog naquela instituição, quando um funcionário é demitido, em poucas horas seu nome e demais dados são apagados do cadastro de funcionários, que pode ser consultado por qualquer um que lá trabalhe.

Outra tela do cadastro de funcionários do Santander, aliás, mostra endereço de email de Sinara que sugere que ela pode simplesmente ter sido “remanejada”, ou seja, transferida para outra área, pois o endereço de e-mail que ali figura é sinara.polycarpo@servexternos.gruposantander.com (note bem, leitor: serviços externos).

Outra tela do sistema do Santander mostra que a empresa do grupo em que Sinara trabalha é o mesmo Santander.

Por fim, a prova final de que não é verdade que o Santander demitiu ao menos uma das funcionárias que afirma ter demitido por ter feito um ataque político dissimulado em informe a clientes de uma instituição que funciona sob concessão pública, o que sugere que pode ter sido cometido, aí, um crime eleitoral que, em tese, colocaria em xeque a concessão do Banco
A tela que o leitor verá abaixo é do cadastro de funcionários. Foi impressa na última sexta-feira (15/8) e mostra que Sinara figura no sistema do Santander como funcionária “ativa”

As perguntas que surgem, são as seguintes:
1 – Por que o Santander anunciou demissões que o caso de Sinara insinua que não ocorreram?
2 – Se o Santander anunciou demissões que não fez, isso não sugere que o ataque a Dilma Rousseff nos extratos do banco foram decididos por ele?
3 – Teria havido algum tipo de “recompensa” aos funcionários para coonestarem a farsa de seu empregador?
Com a palavra, a Justiça Eleitoral.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Aécio: “vão demitir muito no Santander”. Senador, eles já fizeram isso e não foi pela Dilma

Pelo 2º trimestre consecutivo Brasil lidera a lista mundial da consultoria Grant Thornton sobre intenções de investimento: 52% das empresas sediadas no país pretendem comprar mais máquinas agora, contra 46% no 1º trimestre; a média mundial foi, respectivamente, de 35% e 37% nos dois períodos

Dilma sobre a captura da democracia pelo terrorismo financeiro: 'É inadmissível'

Aécio defende o Santander contra o Brasil: tucano diz que todos os economistas de banco e do mercado financeiro pensam e agem como o analista do banco espanhol



Dilma sobre os bombardeios de Israel: 'É um massacre'

Israel mata mais 110 e deixa palestinos na escuridão ao explodir a única central hidrelétrica de Gaza

Chile e Peru acompanham o Brasil e retiram os embaixadores em Israel

Cúpula do Mercosul pede cessar fogo imediato em Gaza

satader


O Senador Aécio Neves, com sua incrível incapacidade de ir além do furor udenista, vai aos jornais dizer que “vão ter que demitir muita gente” no Santander por conta da  especulação  descarada no mercado financeiro com as dança das pesquisas eleitorais.
 
Senador, não se preocupe, não vai ter um demitido por isso, porque é o que a cúpula do banco pensa. No máximo, vão achar um para segurar o rojão e ajustam ele em outra instituição amiga. E olhe lá se sequer isso vão fazer.

Porque as desculpas do Santander são mero jogo de cena.

Mas numa coisa o senhor tem razão.

Muita gente é demitida no Santander.

Logo que o Banespa foi comprado por ele, foram milhares.

Todo ano tem uma leva, Aécio. Foram milhares, milhares de trabalhadores que não eram “analistas” regiamente pagos.
Ganhavam uma miséria.

Na véspera do Natal de 2012, quando o banco espanhol demitiu sem justa causa 1.153 funcionários. Não consta que tenha sido por defenderem Lula ou Dilma.

É porque eram descartáveis.

A coisa foi tão feia, seu Aécio, que os bancários ganharam na justiça o direito de chamar o Santander de Satãder.

O relator do processo movido pelo banco contra a Confederação dos Bancários , desembargador Ronei Danielli, achou até que a revolta se justificava “”a partir de um estudo criterioso das manifestações dos entes sindicais (fls. 26-53), é possível aferir que se destinam a protestar contra as demissões em massa promovidas pelo banco em dezembro de 2012, além das condições de trabalho proporcionadas pela empresa”.

- O emprego da imagem do demônio, utilizando a expressão “Satãnder” (fls. 26-27), em alusão ao nome da empresa, não se mostra capaz, ao que tudo indica, de danificar gravemente a imagem da instituição bancária multinacional (…)

A sentença está aqui.

O Santander mundial tem 25% dos seus lucros aqui e só 8% na Espanha.
Parte da história das ligações do banco com a ditadura franquista e com a seita Opus Dei está no video abaixo, em reportagem da Record, provocada por uma reportagem da insuspeitíssima Veja.

Lá na Espanha, o Santander tem saudades do Francisco Franco.

Aqui, do Fernando Henrique.

Está difícil para Aécio dar uma bola dentro.