O silêncio do PiG (*) diante da roubalheira da privatização do Governo Cerra/FHC consagra a “Lei Roberto Marinho” do Poder.
Contava-se na Globo que o Dr Roberto teria pronunciado a seguinte frase: o importante não é o que publico. Mas, o que eu NÃO publico.
(“Publico”, aí, vai de propósito.
Para o Dr Roberto, a televisão “publicava”, porque ele jamais se adaptou à tecnologia da televisão.
O mundo para ele era o impresso – no Globo.)
(Atribui-se ao Dr Roberto também a frase inesquecível: o Boni pensa que isso aqui é um circo. Isso aqui é uma fábrica de poder.)
O PiG (*) resolveu se calar sobre o “Privataria” para exercer o Poder.
Se não publica, não existe.
Ou, como dizia outro campeão da Democracia brasileira, o ACM: se não saiu no jornal nacional, não aconteceu.
Ou, como dizia o Caetano Veloso, antes de se encantar com a Globo: assisto ao jornal nacional para saber o que o jornal nacional quer que eu pense que aconteceu.)
Isso já era.
Não foi só o Caetano que mudou.
O livro do Amaury provocou, todas as proporções guardadas, uma Primavera Árabe.
É um fenômeno de vendas que o PiG (*) não impediu e ainda não encarou.
Agora, amigo navegante, imagine o que o PiG não mostrou, ao longo desses anos todos de sub-democracia brasileira.
O que o Dr Roberto “não publicou”.
Imagine o que se escondeu.
Não falo da distorção, da parcialidade, do moralismo hipócrita, que fica preocupado com o Lupi, com o Pimentel e deixa o clã Cerra roubar a privatização, a MAIOR roubalheira de todas as privatizações latino-americanas.
E leva ao púlpito, o Grão Mestre da Privatização, a Bomba Atômica, aquele que, segundo o Ciro Gomes, num momento de larga generosidade dizia: o FHC não rouba, mas deixa roubar.
Ou, como diz o genial Oráculo de Delfos.
O FHC tomando vinho no primeiro andar, e a turma dele roubando no térreo – e no segundo, terceiro e quarto andares, também.
A Ley de Medios não é necessária, apenas, por causa da parcialidade.
Não só porque o PiG (*) seja a Oposição, como diz a notável Judite Brito, presidente da ANJ.
É o que o plagiador-mor, o Álvaro Dias faz todo dia: lê o PiG no Senado.
É o Catão diaraque.
A questão da Democracia é o que deve, precisa ser publicado.
O que é indispensável para que o cidadão da República se informe: sobre serviços públicos, sobre direitos, deveres.
O ansioso blogueiro foi mexer nos arquivos.
E achou o que se chamou de 5ª. versão do “projeto de lei de Comunicação Eletrônica de Massa”.
É a Ley de Medios do Serjão Motta, quando era ministro das Comunicações do Farol de Alexandria.
Serjão morreu, e o sucessor, o Mendonção, enfiou o projeto do Serjão na gaveta.
Dedicava-se aos consórcios “borocochô” do leilão da Telebrás, para poder fazer “do nosso jeito”.
Serjão caiu no escândalo do “se isso der m …”.
Para o lugar foi o Pimenta da Veiga, que, suspeita-se, submeteu 5ª. Versão à Globo e a 5ª, a 6ª, a 7ª … – e foi tudo para a gaveta.
Veio o Governo Lula e o projeto do Serjão lá adormeceu.
Faltavam 5 minutos para acabar o jogo, e o Lula encomendou um projeto ao Franklin Martins.
O Franklin fez um projeto muito bom.
Entregou ao Bernardo.
Bernardo disse uns impropérios ao Franklin e escondeu o projeto embaixo da ultima versão do Serjão.
Franklin sai agora pelo Brasil a dizer que a Ley de Medios começa e acaba com a Constituição vigente.
Não adianta.
O Bernardo não se comove.
Já prometeu três vezes – como Pedro – que ia mandar o ante-protejo da Ley de Medios ao Congresso.
E, nada.
Ele está muito preocupado com a eleição para prefeito em Maringá, Londrina, Apucarana …
O PT fez um Congresso para debater a Ley de Medios.
Foi um combate entre o ridículo e o patético.
O PT está há nove anos no poder e ainda tem que debater a Ley de Medios.
Quem está no poder há nove anos não tem mais o que debater.
Tem que exercer o Poder.
Fazer como o Dr Roberto.
O ansioso blogueiro foi à 5ª. versão do Serjão.
Diz assim nos “Princípios fundamentais”:
Artigo II:
I – promover a diversidade das fontes de informação;
II – promover a diversidade de propriedade das prestadoras e dos meios de transporte dos serviços;
III – promover o uso dos serviços de comunicação eletrônica de massa como instrumento auxiliar de implementação de políticas educacionais;
…
VI – garantir ao público o direito de escolha do que quer ver e ouvir;
VI – zelar pela liberdade de expressão e de imprensa no meio eletrônico;
…
XV – adotar medidas que promovam a competição intra e inter-serviços e a sua diversidade, incrementem a oferta e propiciem padrões de qualidade compatíveis com a necessidade dos usuários.
Pouco antes de morrer, Serjão mandou um bilhete ao Fernando Henrique sobre a proposta da Ley de Medios: não se apequene, sugeriu o Serjão.
Amigo navegante, por que o clã do Fernando Henrique e do Cerra pôde delinquir por tanto tempo, impunemente ?
Porque não há liberdade de expressão no Brasil.
Porque o Dr Roberto escolhe o que publicar.
Clique aqui para ler o que disse o ansioso blogueiro num seminário de juízes do Rio Grande do Sul: “Na Comunicação, o Brasil é a ditadura perfeita”.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Contava-se na Globo que o Dr Roberto teria pronunciado a seguinte frase: o importante não é o que publico. Mas, o que eu NÃO publico.
(“Publico”, aí, vai de propósito.
Para o Dr Roberto, a televisão “publicava”, porque ele jamais se adaptou à tecnologia da televisão.
O mundo para ele era o impresso – no Globo.)
(Atribui-se ao Dr Roberto também a frase inesquecível: o Boni pensa que isso aqui é um circo. Isso aqui é uma fábrica de poder.)
O PiG (*) resolveu se calar sobre o “Privataria” para exercer o Poder.
Se não publica, não existe.
Ou, como dizia outro campeão da Democracia brasileira, o ACM: se não saiu no jornal nacional, não aconteceu.
Ou, como dizia o Caetano Veloso, antes de se encantar com a Globo: assisto ao jornal nacional para saber o que o jornal nacional quer que eu pense que aconteceu.)
Isso já era.
Não foi só o Caetano que mudou.
O livro do Amaury provocou, todas as proporções guardadas, uma Primavera Árabe.
É um fenômeno de vendas que o PiG (*) não impediu e ainda não encarou.
Agora, amigo navegante, imagine o que o PiG não mostrou, ao longo desses anos todos de sub-democracia brasileira.
O que o Dr Roberto “não publicou”.
Imagine o que se escondeu.
Não falo da distorção, da parcialidade, do moralismo hipócrita, que fica preocupado com o Lupi, com o Pimentel e deixa o clã Cerra roubar a privatização, a MAIOR roubalheira de todas as privatizações latino-americanas.
E leva ao púlpito, o Grão Mestre da Privatização, a Bomba Atômica, aquele que, segundo o Ciro Gomes, num momento de larga generosidade dizia: o FHC não rouba, mas deixa roubar.
Ou, como diz o genial Oráculo de Delfos.
O FHC tomando vinho no primeiro andar, e a turma dele roubando no térreo – e no segundo, terceiro e quarto andares, também.
A Ley de Medios não é necessária, apenas, por causa da parcialidade.
Não só porque o PiG (*) seja a Oposição, como diz a notável Judite Brito, presidente da ANJ.
É o que o plagiador-mor, o Álvaro Dias faz todo dia: lê o PiG no Senado.
É o Catão diaraque.
A questão da Democracia é o que deve, precisa ser publicado.
O que é indispensável para que o cidadão da República se informe: sobre serviços públicos, sobre direitos, deveres.
O ansioso blogueiro foi mexer nos arquivos.
E achou o que se chamou de 5ª. versão do “projeto de lei de Comunicação Eletrônica de Massa”.
É a Ley de Medios do Serjão Motta, quando era ministro das Comunicações do Farol de Alexandria.
Serjão morreu, e o sucessor, o Mendonção, enfiou o projeto do Serjão na gaveta.
Dedicava-se aos consórcios “borocochô” do leilão da Telebrás, para poder fazer “do nosso jeito”.
Serjão caiu no escândalo do “se isso der m …”.
Para o lugar foi o Pimenta da Veiga, que, suspeita-se, submeteu 5ª. Versão à Globo e a 5ª, a 6ª, a 7ª … – e foi tudo para a gaveta.
Veio o Governo Lula e o projeto do Serjão lá adormeceu.
Faltavam 5 minutos para acabar o jogo, e o Lula encomendou um projeto ao Franklin Martins.
O Franklin fez um projeto muito bom.
Entregou ao Bernardo.
Bernardo disse uns impropérios ao Franklin e escondeu o projeto embaixo da ultima versão do Serjão.
Franklin sai agora pelo Brasil a dizer que a Ley de Medios começa e acaba com a Constituição vigente.
Não adianta.
O Bernardo não se comove.
Já prometeu três vezes – como Pedro – que ia mandar o ante-protejo da Ley de Medios ao Congresso.
E, nada.
Ele está muito preocupado com a eleição para prefeito em Maringá, Londrina, Apucarana …
O PT fez um Congresso para debater a Ley de Medios.
Foi um combate entre o ridículo e o patético.
O PT está há nove anos no poder e ainda tem que debater a Ley de Medios.
Quem está no poder há nove anos não tem mais o que debater.
Tem que exercer o Poder.
Fazer como o Dr Roberto.
O ansioso blogueiro foi à 5ª. versão do Serjão.
Diz assim nos “Princípios fundamentais”:
Artigo II:
I – promover a diversidade das fontes de informação;
II – promover a diversidade de propriedade das prestadoras e dos meios de transporte dos serviços;
III – promover o uso dos serviços de comunicação eletrônica de massa como instrumento auxiliar de implementação de políticas educacionais;
…
VI – garantir ao público o direito de escolha do que quer ver e ouvir;
VI – zelar pela liberdade de expressão e de imprensa no meio eletrônico;
…
XV – adotar medidas que promovam a competição intra e inter-serviços e a sua diversidade, incrementem a oferta e propiciem padrões de qualidade compatíveis com a necessidade dos usuários.
Pouco antes de morrer, Serjão mandou um bilhete ao Fernando Henrique sobre a proposta da Ley de Medios: não se apequene, sugeriu o Serjão.
Amigo navegante, por que o clã do Fernando Henrique e do Cerra pôde delinquir por tanto tempo, impunemente ?
Porque não há liberdade de expressão no Brasil.
Porque o Dr Roberto escolhe o que publicar.
Clique aqui para ler o que disse o ansioso blogueiro num seminário de juízes do Rio Grande do Sul: “Na Comunicação, o Brasil é a ditadura perfeita”.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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