Depois do “caosaquático”da Globo – a tentativa de derrubar a Dilma com a chuva do verão, assim como tentou derrubar o Lula com o “caosaéreo” – , a questão política da enchente começa a se desenhar com tinhas mais fortes.
Quem faz isso com solar clareza é o Estadão, porta-voz (decadente) do old money paulista (aquela elite que, na História, sempre foi separatista).
Diz o Estadão, na página A8:
“(Ministério da) Integração vira ‘Ministério do Nordeste’ ”
“Pasta criada sob inspiração da ditadura militar (que o Estadão ajudou a construir e preservar – PHA) teve onze ministros, sendo 10 nordestinos, que privilegiaram região na condução dos projetos”.
O Estadão poderia também dizer que os paulistas – ou seus instrumentos – dominaram por muito tempo o Ministério da Fazenda e “privilegiaram a região na condução de projetos “.
E não foi à tôa que o Dr Tancredo se recusou a dar o Ministério da Fazenda a Olavo Setúbal.
Preferiu encaminhá-lo ao Itamaraty, uma espécie de trono dourado e irrelevante (àquela altura), que Itamar Franco dedicou a Fernando Henrique e Sarney a Abreu Sodré.
A “reportagem” do Estadão tem um sub-texto que a elite paulista entendeu perfeitamente, ao abrir o jornal e se dirigir à varanda para contemplar os cafezais: esse ministério é para nordestino roubar.
É por isso que chove.
Que tem enchente.
E que a Dilma deve cair.
Aí, no pé da “reportagem” tem um aditivo.
É o perfil de um coronel que ultrapassa “o limite de institucionalidade”.
Ou seja, dá a entender que o coronel é Golpista, rasga Constituições – talvez assim como, em 1964, os Mesquita do Estadão ajudaram a rasgar.
O coronel tem futuro promissor, admite o Estadão.
Mas, “resta saber se a imagem de novidade na política não será afetada com a exposição de práticas atrasadas.”
O Estadão e seus notáveis repórteres-editorialistas não estão a traçar o perfil do Alckmin ou Padim Pade Cerra, que coronelizam o Estado de São Paulo há dezoito anos com o que há de mais inovador e progressista em administração.
Por exemplo, tratar os craqueiros de São Paulo como Hitler tratava os ciganos, homossexuais e aleijados.
Não, o Estadão tentou traçar o perfil de Eduardo Campos, governador que fez uma revolução em Pernambuco a partir de Suape, com a ajuda de seu Secretário Fernando Bezerra Coelho.
Bezerra Coelho se transformou num alvo da Globo e do PiG (*) – por agora.
E Eduardo Campos ?
Bem, esse a Globo espera por ele, para tentar abatê-lo, em breve.
E Estadão e a Globo refletem a inquietação de quem vê a banda passar pela janela.
O movimento irreversível da desconcentração economica – e política – para fora do Sudeste.
E, em boa parte, em direção ao Nordeste.
Isso faz parte do plano estratégico (secreto) do Nunca Dantes.
E a Globo, o PiG, o old e o new money de São Paulo não podem engolir isso a seco.
Esse Nunca Dantes …
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Quem faz isso com solar clareza é o Estadão, porta-voz (decadente) do old money paulista (aquela elite que, na História, sempre foi separatista).
Diz o Estadão, na página A8:
“(Ministério da) Integração vira ‘Ministério do Nordeste’ ”
“Pasta criada sob inspiração da ditadura militar (que o Estadão ajudou a construir e preservar – PHA) teve onze ministros, sendo 10 nordestinos, que privilegiaram região na condução dos projetos”.
O Estadão poderia também dizer que os paulistas – ou seus instrumentos – dominaram por muito tempo o Ministério da Fazenda e “privilegiaram a região na condução de projetos “.
E não foi à tôa que o Dr Tancredo se recusou a dar o Ministério da Fazenda a Olavo Setúbal.
Preferiu encaminhá-lo ao Itamaraty, uma espécie de trono dourado e irrelevante (àquela altura), que Itamar Franco dedicou a Fernando Henrique e Sarney a Abreu Sodré.
A “reportagem” do Estadão tem um sub-texto que a elite paulista entendeu perfeitamente, ao abrir o jornal e se dirigir à varanda para contemplar os cafezais: esse ministério é para nordestino roubar.
É por isso que chove.
Que tem enchente.
E que a Dilma deve cair.
Aí, no pé da “reportagem” tem um aditivo.
É o perfil de um coronel que ultrapassa “o limite de institucionalidade”.
Ou seja, dá a entender que o coronel é Golpista, rasga Constituições – talvez assim como, em 1964, os Mesquita do Estadão ajudaram a rasgar.
O coronel tem futuro promissor, admite o Estadão.
Mas, “resta saber se a imagem de novidade na política não será afetada com a exposição de práticas atrasadas.”
O Estadão e seus notáveis repórteres-editorialistas não estão a traçar o perfil do Alckmin ou Padim Pade Cerra, que coronelizam o Estado de São Paulo há dezoito anos com o que há de mais inovador e progressista em administração.
Por exemplo, tratar os craqueiros de São Paulo como Hitler tratava os ciganos, homossexuais e aleijados.
Não, o Estadão tentou traçar o perfil de Eduardo Campos, governador que fez uma revolução em Pernambuco a partir de Suape, com a ajuda de seu Secretário Fernando Bezerra Coelho.
Bezerra Coelho se transformou num alvo da Globo e do PiG (*) – por agora.
E Eduardo Campos ?
Bem, esse a Globo espera por ele, para tentar abatê-lo, em breve.
E Estadão e a Globo refletem a inquietação de quem vê a banda passar pela janela.
O movimento irreversível da desconcentração economica – e política – para fora do Sudeste.
E, em boa parte, em direção ao Nordeste.
Isso faz parte do plano estratégico (secreto) do Nunca Dantes.
E a Globo, o PiG, o old e o new money de São Paulo não podem engolir isso a seco.
Esse Nunca Dantes …
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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