O PiG (*) se rejubila com a tragédia na estação da Antártica.
Desde o domingo as manchetes – clique aqui para contemplar o entusiasmo da Folha (**) – tinham um viés inequívoco: vejam só como o Brasil (a Dilma e o Lula) é incompetente.
A manchete do Globo desta segunda-feira insiste no espalhafato.
O Bom Dia Brasil foi exemplar.
Nem o depoimento da repórter Cristina Serra, sereno, que acabou de chegar de lá, foi capaz de dissipar a nuvem de generalizada incompetência que se alastra pelo Governo trabalhista.
O Lula já foi culpado de não ligar o transponder do Legacy.
De não puxar o freio do Airbus da Tam.
Agora, a Dilma bota fogo na Antártica.
Cristina Serra assegurou o óbvio.
O que se queimou é apenas uma parte do material científico recolhido há anos e dali retirado.
Não adianta.
A Dilma incendiou a Antártida.
As perguntas a Serra eram insofismáveis: quer dizer que a Dilma não tomou nenhuma precaução ?
Por que o Brasil não copiou o Chile, esse formidável pinochetiano exemplo de eficiência ?
A Agência Brasil mostra que a reconstrução começa hoje.
Mas, valeu a pena assistir ao Bom (?) Dia Brasil, só para ouvir o Renato Machado pronunciar o nome de Margaret Thatcher (só nessa o programa perdeu milhares de espectadores da Classe C.)
E o Bom (?) prestou outro grande serviço público nesta manhã em que o Cerra – felizmente ! – aceitou ter que optar por dois tipos diferentes de enterro. Não deixe de votar em trepidante enquete.
O Bom (?) anunciou estratosférico aumento do preço do feijão, num “ao vivo” de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
O estratosférico aumento não terá qualquer efeito sobre o índice de inflação ou sobre a dieta do brasileiro.
Mas terá um efeito (proposital ?) desastroso: provocar um aumento artificial do preço do feijão em muita feira livre do Brasil.
Olha aí, amigo navegante: mais dezenas de milhares de espectadores da Classe C, que trocaram de canal.
Esse Ali Kamel …
Em tempo: é assim: Thááátcher, com um “a” longo, de baixo profundo, levemente anasalado.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
Desde o domingo as manchetes – clique aqui para contemplar o entusiasmo da Folha (**) – tinham um viés inequívoco: vejam só como o Brasil (a Dilma e o Lula) é incompetente.
A manchete do Globo desta segunda-feira insiste no espalhafato.
O Bom Dia Brasil foi exemplar.
Nem o depoimento da repórter Cristina Serra, sereno, que acabou de chegar de lá, foi capaz de dissipar a nuvem de generalizada incompetência que se alastra pelo Governo trabalhista.
O Lula já foi culpado de não ligar o transponder do Legacy.
De não puxar o freio do Airbus da Tam.
Agora, a Dilma bota fogo na Antártica.
Cristina Serra assegurou o óbvio.
O que se queimou é apenas uma parte do material científico recolhido há anos e dali retirado.
Não adianta.
A Dilma incendiou a Antártida.
As perguntas a Serra eram insofismáveis: quer dizer que a Dilma não tomou nenhuma precaução ?
Por que o Brasil não copiou o Chile, esse formidável pinochetiano exemplo de eficiência ?
A Agência Brasil mostra que a reconstrução começa hoje.
Mas, valeu a pena assistir ao Bom (?) Dia Brasil, só para ouvir o Renato Machado pronunciar o nome de Margaret Thatcher (só nessa o programa perdeu milhares de espectadores da Classe C.)
E o Bom (?) prestou outro grande serviço público nesta manhã em que o Cerra – felizmente ! – aceitou ter que optar por dois tipos diferentes de enterro. Não deixe de votar em trepidante enquete.
O Bom (?) anunciou estratosférico aumento do preço do feijão, num “ao vivo” de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
O estratosférico aumento não terá qualquer efeito sobre o índice de inflação ou sobre a dieta do brasileiro.
Mas terá um efeito (proposital ?) desastroso: provocar um aumento artificial do preço do feijão em muita feira livre do Brasil.
Olha aí, amigo navegante: mais dezenas de milhares de espectadores da Classe C, que trocaram de canal.
Esse Ali Kamel …
Em tempo: é assim: Thááátcher, com um “a” longo, de baixo profundo, levemente anasalado.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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