* Protestos contra o arrocho neoliberal marcam o 1º de Maio na Europa
** Austeridade que o conservadorismo quer trazer para o Brasil não devolveu a confiança aos mercados: Europa agoniza.
**Líbia 'democrática': milícias armadas ocupam ministérios, atacam jornalistas e veículos de comunicação.
A dificuldade conservadora de chegar ao eleitor popular é um dado real que explica a composição postiça de alguns palanques desse 1º de Maio. Busca-se, a todo custo, saltar uma barreira superior a 18,5 milhões de empregos gerados nos últimos 12 anos. Um aumento real de poder de compra do salário mínimo de 60%.O crescimento ininterrupto da renda familiar, inclusive no apogeu da crise mundial. Um avanço da renda domiciliar maior que o do próprio PIB, graças às transferências sociais. E o reconhecimento -pelo FMI-de que o Brasil foi campeão mundial na geração de empregos em pleno colapso da ordem neoliberal. A dificuldade conservadora em dialogar com esses fatos sobrecarrega o único trunfo que pode chamar de seu: a difusão diuturna da ideia de que o Brasil não vai dar certo. O reconhecimento de que a coalizão derrotada em 2002, 2006 e 2010 é desprovida de um projeto crível de país, não deve cevar a barriga da soberba no balcão do comodismo. Os sinais de saturação de um ciclo já não partem apenas da economia. A hipertrofia do judiciário dispara sucessivas sirenes de alerta. Ou o país abre novos canais para o debate ecumênico e a repactuação democrática de seus desafios, ou a vida política será assoalhada por impasses paralisantes. A eles, o arbítrio enviesado do STF responderá como um bunker de última instância da ordem conservadora. (LEIA MAIS AQUI)
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