O Kissinger está vivo e pode ensinar como se derruba a Dilma em 24h, na Rede Globo.
RESTRIÇÃO A CAMINHÃO TRAVA ACESSO AO LITORAL
Cubatão suspende decreto após causar filas de 50 km na Anchieta-Imigrantes. Cidade limitou acesso a pátios e deixou veículos pesados parados em rodovia; viagem de ônibus demorou até 8 h
MÁRIO BITTENCOURT
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
EM CUBATÃO
MOACYR LOPES JUNIOR
ENVIADO ESPECIAL (sic) A CUBATÃO
Às vésperas do feriado de Corpus Christi, um decreto municipal de Cubatão (SP) que limitou o funcionamento dos pátios usados para regular o acesso de caminhões ao porto de Santos levou caos ao sistema Anchieta-Imigrantes, que registrou congestionamentos de até 50 km.
A lentidão na descida pela Anchieta chegou até São Bernardo do Campo, no ABC, deixando motoristas parados durante mais de três horas. Ônibus chegaram a demorar oito horas até Santos (viagem que leva normalmente uma hora).
Além de um disparate como o da prefeita petista de Cubatão, basta muito pouco para derrubar o Governo impotente e imóvel da Presidenta Dilma Rousseff.
Basta, por exemplo, espalhar o boato de que o Bolsa Família vai acabar.
E esperar que o PiG (**) cometa a fraude de transformar um erro da segunda-feira na causa do tumulto de sábado à tarde.
A Técnica do Golpe de Estado contra o inerte Governo Dilma prescreveria providências simples, inspiradas na operação que o Kissinger e a CIA montaram para derrubar o Allende.
Providências elementares.
Pedir ao Daniel Dantas – que só faz apanhar do ansioso blogueiro – que feche o porto de Santos, como fez antes.
Isso é rápido.
Quem sabe o deputado Eduardo Cunha pudesse, se quiser, com um telefonema, cuidar disso.
Simular uma corrida aos postos de gasolina de todo o país com o boato de que vai faltar combustível, por culpa da Petrobrás – a Petrobrás é culpada de tudo, como se sabe.
Provocar uma corrida aos supermercados, com a notícia rasteira de que vai haver um congelamento dos preços.
O clima da hiperinflação iminente já se propaga nacionalmente, quando sobe o pepino na Moóca em São Paulo.
Esse papel destrutivo é feito, de manhã à noite, pelos telejornais do Gilberto Freire com “i” (***), sob a batuta da infatigável Urubóloga.
Derruba-se a Dilma com renovada corrida aos bancos depois de “informação“ veiculada pelo PPS – o partido de ex-comunistas – de que a poupança vai ser congelada.
Um hacker amigo entra no sistema da TAM e da GOL em Congonhas e no Santos Dumont e interrompe o tráfego aéreo do país.
Todas essas simples providências, elementares, aliás, serão ampliadas e dramatizadas nos telejornais (sic) do Gilberto Freire com “ï” (***).
Tudo isso vai acontecer entre os meses de agosto e setembro de 2014, na bica da eleição presidencial.
Quando uma bolinha de papel, finalmente transformada em míssil, cairá na cabeça do Padim Pade Cerra.
O Governo Dilma ficará sentado no Palácio.
A se debater com a compra de uma cozinha.
Ou a analisar a “média técnica” da SECOM, que engorda a Globo.
O Conversa Afiada já previu que a Presidenta poderia ser vítima de uma “cama de gato”, se não controlasse a ABIN (o que sabe a ABIN que você já não saiba, amigo navegante ?), a Polícia Federal (que investiga o Lula com afinco exemplar), e não tivesse um ministro como o zé da Justiça.
Sem a ABIN, a PF, e um Ministro Afirmativo, Operante (Clique aqui para chorar na TV Afiada) da Justiça e uma Ley de Meios, este Governo cai em 24 horas.
O Kissinger está vivíssimo, com 90 anos.
É só perguntar a ele a receita.
m tempo: o Brizola lembrava que a tevê aberta é uma concessão de serviço público, como a exploração das linhas de ônibus numa cidade. Um serviço público concedido a particulares. Por isso, não se concebe que um ônibus discrimine passageiros. Esse pode entrar, aquele não pode. Como faz a Rede Globo, que só deixa um passageiro entrar: o Golpe.
Em tempo2: pena que o Chávez não possa mais contar à Dilma como ele quase caiu num Golpe da Rede Globo.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(***) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.
Em tempo2: pena que o Chávez não possa mais contar à Dilma como ele quase caiu num Golpe da Rede Globo.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(***) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.
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