Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Ri melhor quem ri por último



Neste domingo, topei com uma notinha curiosa na coluna do Ilimar Franco, no Globo.
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É saudável que a oposição não se sinta mais encurralada num canto da sala, como parecia ser o caso há pouco tempo. Bicho encurralado se torna perigoso. E o susto tomado pelo governo está provocando reflexões que há muito deveriam ser feitas. Outra notinha, no mesmo Ilimar, publicada no sábado, confirma informação que já nos chegara por outras vias: Franklin Martins está em Brasília, tentando reestruturar a comunicação política do governo.  Excelente sinal.
Vale a observação, já óbvia, que a mídia, mais que nunca, exercerá o papel de principal força da oposição à reeleição de Dilma Rousseff. Mas as “ruas” não trouxeram exatamente notícias que motivem risadas ao PSDB de Aécio Neves. Sobretudo porque boa parte da comoção nacional nasceu da truculência com que o governador Geraldo Alckmin tratou manifestantes e jornalistas. Nas eleições de 2014, os adversários de Alckmin terão à sua disposição uma rica plêiade de imagens e vídeos sobre a violência da polícia paulista.
A suposta declaração de Aécio Neves, provavelmente proferida num botequim sofisticado da zona sul carioca, e os risos que se lhe seguiram,  sugerem que os tucanos continuam acreditando piamente nos editoriais dos jornais aliados.
O governo Dilma não vive um momento que lhe permite cantar vitória e dar risadas. O salto alto se quebrou, forçando a situação a refazer suas estratégias e a trabalhar freneticamente em busca de reencontrar o equilíbrio político.
As variáveis eleitorais para 2014 se tornaram mais complexas. Merval Pereira, por exemplo, me parece estar tentando queimar Marina Silva junto ao eleitorado “coxinha”, ao tentar pespegar-lhe a pecha de “evangélica”, numa operação alquímica que visa transferir votos dela para o PSDB.
José Serra, por sua vez, conforme já analisou o Tijolaço, parece ter sentido sua eterna picada de mosca azul latejar mais forte, e voltou à mídia ultra-animado com a queda das intenções de voto em Dilma Rousseff.
Pode-se reclamar de tudo no Brasil, mas não que falte emoção à nossa conjuntura política.
Por: Miguel do Rosário

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