Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Dilma enquadra o diplomata irresponsável. Nada de papinho de Doi-Codi, guri - DILMA REBATE DIPLOMATA: "EU ESTIVE NO DOI-CODI"


InfografiaFolhacut


27 de agosto de 2013 | 15:17

Nada como quando a Presidenta Dilma Rousseff larga de mão o pessoal do “copidesqui cervical” e fala, ela mesma, sobre os assuntos.
Provocada sobre as declarações do diplomata Eduardo Saboia que, sem ordens e sem autorização do governo boliviano, montou um comboio com militares brasileiros – um detalhe que nossa imprensa mal noticia – para tirar o senador Roger Pinto Molina do país vizinho, alegando que a nossa embaixada parecia o “Doi-Codi”, Dilma disparou:
“Não há nenhuma similaridade. E eu estive no DOI-Codi. Eu sei o que é o DOI-Codi. E asseguro a vocês: é tão distante o DOI-Codi da embaixada brasileira lá em La Paz, como é distante o céu do inferno. Literalmente, isso”
A Presidenta afirmou que Saboia ”não poderia colocar em risco a vida de uma pessoa que estava sob sua guarda”:
InfografiaFolha
“Lamento profundamente que um asilado brasileiro tenha sido submetido à insegurança que esse foi. Porque um Estado democrático e civilizado, a primeira coisa que faz é proteger a vida, sem qualquer outra consideração. Protegemos a vida, a segurança, e garantimos o conforto ao asilado.”
“Se nada aconteceu (com o senador) não é a questão, poderia ter acontecido”, declarou a presidente.”Um governo não negocia vidas, um governo age para proteger a vida. Não estamos em situação de exceção.”
De fato, se a gente verificar o que a Follha apresentava sobre as condições em que estava Molina, parecem ser “ligeiramente diferentes” de uma cela do Doi-Codi.
Televisão, notebook, bicicleta ergométrica, figobar, tablet…
Claro que ficar retido, seja onde for, nunca é o melhor dos mundos. Mas o senhor Molina não desconsiderava que, lá fora, 20 processos judiciais o esperavam.
Ah, mas Saboia é um herói….O que diria a mídia brasileira se um dos réus do chamado mensalão pedisse asilo na Embaixada americana e um diplomata gringo organizasse uma escolta de marines para tirá-lo do país?
Por: Fernando Brito


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