Post do Conversa Afiada de julho – com leves alterações - está atualíssimo: espera que a Presidenta seja tão Republicana quanto o FHC !
Gurgel desce à planície e se encontra com o Collor – que no Senado o chama de Prevaricador – e o Luiz Moreira –que a ele formulou umas perguntinhas interessantes .
E encontra a torcida do Flamengo que tem umas “provas tênues” e não tênues contra ele – clique aqui para votar no “não e o sim”: Gurgel vai pagar pelo que fez ?
Sobre a Operação Monte Carlo, por exemplo – será que o Gurgel acabou de analisar ?
A escolha do substituto dele é uma sinuca de bico para a Presidenta.
Diante dela há uma lista tríplice.
Não está escrito em nenhum lugar que ela tenha que respeitar a lista tríplice.
Nem que tenha que escolher o primeiro da lista de eleitos interna corporis, “dentro de casa”.
Se escolher fora da lista, corre sério risco: o Ministério Público infernizar a campanha de 2014.
Como se sabe, desde o notável episódio em que Cerra roseanou a Roseana – clique aqui para ler “como Cerra vai roseanar o Aécio e o que disse o saudoso Saulo Ramos” – ficou claro que o MP toma partido em campanhas eleitorais.
Como na eleição para prefeito de São Paulo, quando se tentou algemar o Dirceu na hora em que o eleitor votava no Haddad.
Com exceção, é claro, da Dra Sandra Cureau, um notável exemplo de isenção no Ministério Público.
Impecável, a dra Sandra..
Lamentavelmente, ela foi expurgada da lista tríplice.
No julgamento do mensalão (o do PT), o Procurador Geral da República – Antonio Fernando e o brindeiro Gurgel,que o Collor chama de “prevaricador” – levou a instituição a tomar partido, de novo: e degolou alguns dos melhores quadros do PT.
E procuraram, procuraram, e não acharam o Daniel Dantas.
Incrível !
Para “formar a quadrilha” de quatro membros, a PGR chegou a encaixar o Genoíno, que é tão rico quanto a filha do Cerra, como se sabe.
(Por falar em prosperidade … quando o Presidente Barbosa vai legitimar a Satiagraha ?)
Se escolher fora da lista, a Dilma pode ser perseguida por dossiês, vazamentos e abertura de processos de investigação, como o que precedeu, em horas, a eleição de Renan para a presidência do Senado.
Já imaginou, na véspera da eleição do segundo turno, a PGR entrar com uma abertura de investigação contra a Dilma por causa do sequestro do Delfim ?
Vai ser melhor do que a camiseta do PT no sequestro do Abílio Diniz, na eleição de 1989 …
Digamos, então, que ela seja constrangida a escolher dentro da lista.
Dentro da lista, há um caso interessante de alguém que serviu muito tempo ao Gurgel e, na última hora do pleito, divergiu do Gurgel.
Interessante.
Um dos candidatos é candidato de Gilmar – clique aqui para ler sobre “Gil e Guio no baile da Ilha Fiscal” e aqui sobre a jabuticaba do Supremo – Sepúlveda Pertence e Sigmaringa Seixas.
Os três, por acaso, defenderam as candidaturas de Antonio Fernando e Gurgel.
Coincidência.
O risco é o “Republicanismo” da Presidenta.
Que deu no Fux e no desmilinguir da Comissão da ½ Verdade – agora presidida pelo tucaníssimo José Carlos Dias, advogado do Padim Pade Cerra em processos contra a liberdade de expressão.
O risco é a Procuradoria Geral da República transformar-se num condomínio em que o desafio é saber que grupo fica mais tempo no poder, legitimado por listas triplíces que se auto-alimentam.
E a defesa do cidadão ?
O interesse público, aquela boa ideia da Constituição de 88 ?
A defesa dos pobres e oprimidos.
Dos lesados por corrupção deslavada, como a do trensalão e o mensalão tucano (originário em Minas).
E a Privataria ?
O Gurgel não leu os livros que o Edu, gentilmente, lhe enviou
Não leu nem agradeceu – um mal educado !
Como disse o Pertence, num ato de desassombro, sobre o MP: criei um monstro !
Ou, como se pergunta o Conversa Afiada: o MP é o DOI-CODI da Democracia ?
Paulo Henrique Amorim
Gurgel desce à planície e se encontra com o Collor – que no Senado o chama de Prevaricador – e o Luiz Moreira –que a ele formulou umas perguntinhas interessantes .
E encontra a torcida do Flamengo que tem umas “provas tênues” e não tênues contra ele – clique aqui para votar no “não e o sim”: Gurgel vai pagar pelo que fez ?
Sobre a Operação Monte Carlo, por exemplo – será que o Gurgel acabou de analisar ?
A escolha do substituto dele é uma sinuca de bico para a Presidenta.
Diante dela há uma lista tríplice.
Não está escrito em nenhum lugar que ela tenha que respeitar a lista tríplice.
Nem que tenha que escolher o primeiro da lista de eleitos interna corporis, “dentro de casa”.
Se escolher fora da lista, corre sério risco: o Ministério Público infernizar a campanha de 2014.
Como se sabe, desde o notável episódio em que Cerra roseanou a Roseana – clique aqui para ler “como Cerra vai roseanar o Aécio e o que disse o saudoso Saulo Ramos” – ficou claro que o MP toma partido em campanhas eleitorais.
Como na eleição para prefeito de São Paulo, quando se tentou algemar o Dirceu na hora em que o eleitor votava no Haddad.
Com exceção, é claro, da Dra Sandra Cureau, um notável exemplo de isenção no Ministério Público.
Impecável, a dra Sandra..
Lamentavelmente, ela foi expurgada da lista tríplice.
No julgamento do mensalão (o do PT), o Procurador Geral da República – Antonio Fernando e o brindeiro Gurgel,que o Collor chama de “prevaricador” – levou a instituição a tomar partido, de novo: e degolou alguns dos melhores quadros do PT.
E procuraram, procuraram, e não acharam o Daniel Dantas.
Incrível !
Para “formar a quadrilha” de quatro membros, a PGR chegou a encaixar o Genoíno, que é tão rico quanto a filha do Cerra, como se sabe.
(Por falar em prosperidade … quando o Presidente Barbosa vai legitimar a Satiagraha ?)
Se escolher fora da lista, a Dilma pode ser perseguida por dossiês, vazamentos e abertura de processos de investigação, como o que precedeu, em horas, a eleição de Renan para a presidência do Senado.
Já imaginou, na véspera da eleição do segundo turno, a PGR entrar com uma abertura de investigação contra a Dilma por causa do sequestro do Delfim ?
Vai ser melhor do que a camiseta do PT no sequestro do Abílio Diniz, na eleição de 1989 …
Digamos, então, que ela seja constrangida a escolher dentro da lista.
Dentro da lista, há um caso interessante de alguém que serviu muito tempo ao Gurgel e, na última hora do pleito, divergiu do Gurgel.
Interessante.
Um dos candidatos é candidato de Gilmar – clique aqui para ler sobre “Gil e Guio no baile da Ilha Fiscal” e aqui sobre a jabuticaba do Supremo – Sepúlveda Pertence e Sigmaringa Seixas.
Os três, por acaso, defenderam as candidaturas de Antonio Fernando e Gurgel.
Coincidência.
O risco é o “Republicanismo” da Presidenta.
Que deu no Fux e no desmilinguir da Comissão da ½ Verdade – agora presidida pelo tucaníssimo José Carlos Dias, advogado do Padim Pade Cerra em processos contra a liberdade de expressão.
O risco é a Procuradoria Geral da República transformar-se num condomínio em que o desafio é saber que grupo fica mais tempo no poder, legitimado por listas triplíces que se auto-alimentam.
E a defesa do cidadão ?
O interesse público, aquela boa ideia da Constituição de 88 ?
A defesa dos pobres e oprimidos.
Dos lesados por corrupção deslavada, como a do trensalão e o mensalão tucano (originário em Minas).
E a Privataria ?
O Gurgel não leu os livros que o Edu, gentilmente, lhe enviou
Não leu nem agradeceu – um mal educado !
Como disse o Pertence, num ato de desassombro, sobre o MP: criei um monstro !
Ou, como se pergunta o Conversa Afiada: o MP é o DOI-CODI da Democracia ?
Paulo Henrique Amorim
Nenhum comentário:
Postar um comentário
comentários sujeitos a moderação.