A Presidenta Dilma Rousseff respondeu, nesta sexta-feira (26), as críticas do candidato à presidência Aécio Neves (PSDB) quanto às denuncias de corrupção do governo da petista. “Aécio deveria responder antes sobre a questão do aeroporto, em vez de fazer acusações genéricas”, afirmou Dilma em coletiva. “Ele tem que responder porque quem tinha a chave do aeroporto de Claudio era o tio de Aécio”, completou.
Questionada sobre a avaliação de Marina Silva (PSB) sobre o programa de energia do Brasil, Dilma afirmou: “Não é especialidade da Dona Marina a questão da energia no Brasil. A candidata talvez não saiba o quanto nós ampliamos e investimos em energia nos meus 4 anos de governo. Fiz o dobro das linhas de transmissão do que os 8 anos de governo do FHC”, lembrou. E prosseguiu: “Nós garantimos que não houvesse racionamento durante a seca que o Brasil passou. Essa seca foi maior do que a de 2001/2002. De lá pra cá, o país teve um aumento de geração de energia e linhas de transmissão”.
A petista também anunciou um conjunto de medidas para combater a impunidade:
1. Modificação da legislação eleitoral para criação do crime de prática de “Caixa Dois”, punindo todos os que se utilizarem de tais procedimentos;
2. Aprovação, por lei, de crime que puna com rigor agentes públicos que apresentem enriquecimento sem justificativa ou sem demonstração da origem dos ganhos patrimoniais;
3. Criação de uma nova espécie de ação judicial – “ação civil pública de extinção de domínio” - que permita declarar a perda da propriedade ou da posse de bens adquiridos por atividades ilícitas, ou de bens sem comprovação de procedência lícita;
4. Ateração da legislação processual para agilização do julgamento de processos judiciais que digam respeito a desvio de recursos públicos, respeitando o contraditório e o mais amplo direito de defesa;
5. Criação de uma nova estrutura no poder judiciário, em especial junto aos tribunais superiores, que permita agilização e maior eficácia da investigação e dos processos contra agentes que possuem foros privilegiados.
“Nós, ao longo do governo, tivermos várias iniciativas que podiam ser feitas por envio de lei ou medidas administrativas”,afirmou. “Caixa 2, por exemplo, no Brasil não é crime. Quem tem propriedades adquiridas de forma ilícita pode ficar com elas contanto que pague imposto”, comentou a Presidenta.
“Consideramos isso o centro do combate à impunidade. É como se fosse uma nova etapa, levar às últimas consequências o processo de combate à corrupção, tornando o processo de combate à corrupção mais rápido e eficiente e tipificando o crime”, prosseguiu Dilma aos jornalistas.
“Temos que ter garantias de que órgãos públicos não sejam usados em favor deste ou daquele candidato. Por isso tem que ter isenção da Polícia Federal”, finalizou.
Alisson Matos, editor do Conversa Afiada
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1. Modificação da legislação eleitoral para criação do crime de prática de “Caixa Dois”, punindo todos os que se utilizarem de tais procedimentos;
2. Aprovação, por lei, de crime que puna com rigor agentes públicos que apresentem enriquecimento sem justificativa ou sem demonstração da origem dos ganhos patrimoniais;
3. Criação de uma nova espécie de ação judicial – “ação civil pública de extinção de domínio” - que permita declarar a perda da propriedade ou da posse de bens adquiridos por atividades ilícitas, ou de bens sem comprovação de procedência lícita;
4. Ateração da legislação processual para agilização do julgamento de processos judiciais que digam respeito a desvio de recursos públicos, respeitando o contraditório e o mais amplo direito de defesa;
5. Criação de uma nova estrutura no poder judiciário, em especial junto aos tribunais superiores, que permita agilização e maior eficácia da investigação e dos processos contra agentes que possuem foros privilegiados.
“Nós, ao longo do governo, tivermos várias iniciativas que podiam ser feitas por envio de lei ou medidas administrativas”,afirmou. “Caixa 2, por exemplo, no Brasil não é crime. Quem tem propriedades adquiridas de forma ilícita pode ficar com elas contanto que pague imposto”, comentou a Presidenta.
“Consideramos isso o centro do combate à impunidade. É como se fosse uma nova etapa, levar às últimas consequências o processo de combate à corrupção, tornando o processo de combate à corrupção mais rápido e eficiente e tipificando o crime”, prosseguiu Dilma aos jornalistas.
“Temos que ter garantias de que órgãos públicos não sejam usados em favor deste ou daquele candidato. Por isso tem que ter isenção da Polícia Federal”, finalizou.
Alisson Matos, editor do Conversa Afiada
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