Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 20 de julho de 2011
CAMERON & MURDOCH: UM CONDOMÍNIO POLICIAL,MIDIÁTICO E POLÍTICO
10 dos 45 assessores de imprensa da Scotland Yard, a poderosa policia metropolitana de Londres, foram cooptados na redação do News of the World. Essa é a extensão --conhecida, até o momento-- da capilaridade de laços que une o jornalismo de manipulação e truculência, familiar ao público brasileiro, praticado pelo conglomerado Murdoch e a ação política do Conservadorismo inglês. Já se sabia que a cúpula da polícia inglesa contratara Neil Wallis, ex-diretor do News of de World, para sua assessoria de comunicação. O caso derrubou o comandante da corporação, sir Paul Stephennson e seu adjunto. Os dois também são suspeitos de terem engavetado as primeiras denúncias sobre uso de grampos pela redação do News of the World,, registradas em 2007. Deles teria partido a informação explosiva de que, ainda em 2010, um assessor de David Cameron pediu à polícia para não envolver o premiê nesse assunto. Difícil e cada dia mais improvável: eleito em maio de 2010, o próprio Cameron contratara Andy Coulson para sua assessoria de comunicação. Coulson fora afastado da direção do jornal de Murdoch em 2007 por envolvimento nas escutas telefônicas ilegais. Logo em seguida, ele e Wallis passaram a trabalhar juntos no comando da comunicação do partido Conservador, inclusive na campanha de 2010. Eleito, Cameron o levou para o governo, de onde só saiu em janeiro deste ano, quando o escândalo ficou incontrolável (Carta Maior, com agências e El País).
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terça-feira, 12 de abril de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Os defensore$ de Mubarak
Blog Cidadania-Eduardo Guimarães
“Seria inaceitável a descoberta de que os manifestantes pró Hosni Mubarak agiram estimulados pelo governo egípcio”, disse o premiê britânico, David Cameron, do Partido Conservador. Referiu-se aos ataques de cerca de três mil micianos aos milhares e milhares de manifestantes engajados na luta pela renúncia do ditador do Egito.
Montados em cavalos e até em camelos, disparando metralhadoras, apresentaram-se como “simpatizantes do governo”, o que parece uma piada. O exército, que o governo colocou nas ruas, não interferiu. Deixou à vontade os homens treinados que provocaram os choques nas ruas do Cairo nesta quarta-feira.
A mídia brasileira trata os prováveis mercenários do regime egípcio como “simpatizantes do governo”. Ou seja, como eles querem ser tratados. Vende a versão deles, ainda que cite a acusação de que estão a serviço de Mubarak. Cada manchete que mencione “simpatizantes”, portanto, será um ato de desinformação.
Outra tramóia é a proposta de Mubarak de ficar no cargo e não se candidatar na eleição de setembro. Visa desmobilizar a população. Algum tempo depois, começará a repressão silenciosa aos revoltosos, que, obviamente, jamais chegará à mídia internacional, que só rompeu o silêncio de décadas sobre a ditadura egípcia quando o povo tomou as ruas.
A cobertura da crise no Egito parece com a do golpe de Estado em Honduras, país em que a causa da deposição de seu ex-presidente Manuel Zelaya acaba de ser institucionalizada, pois o país acaba de aprovar uma lei permitindo a reeleição do presidente da República. Acredite quem quiser…
É uma cobertura meio “asséptica”, sobre o Egito. Os juízos de valor desapareceram, ao menos na TV. E na grande imprensa escrita, apesar de um ou outro muchocho contra Barack Obama, nenhuma alusão à diferença de tratamento que os EUA dão aos governos do Irã e do Egito, obviamente que por conta da posição de toda a mídia contra Mahmoud Ahmadinejad.
É escandaloso que a grande imprensa não esteja denunciando como se deve essa reação mascarada e violenta do ditador do Egito e o evidente apoio do governo Obama ao que a população mobilizada do país denuncia ser um golpe para o governo ganhar tempo. Fede a cumplicidade entre os três entes – Mubarak, Obama e mídia.
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