Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Inacreditável! STF surtou! Britto adverte Lewandowski!

Presidente Lula, data vênia, que Supremo é esse que o Senhor montou ?
Saiu na Folha (*):

Ministro cobra colega sobre risco de atraso no mensalão


O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Carlos Ayres Britto, enviou ofício ao ministro Ricardo Lewandowski advertindo que ele precisa devolver hoje a revisão do processo do mensalão para que o julgamento comece no dia 1º de agosto.


Na prática, o presidente do STF cobra pressa do colega de corte para que o calendário do principal julgamento do ano seja obedecido.


Britto tomou essa iniciativa na noite de quinta-feira (21) depois de tentar, sem sucesso, conversar com Lewandowski sobre o assunto naquele dia.


A atitude do presidente do Supremo, segundo ministros, é incomum no dia a dia da corte, mas se tornou necessária (na opiniao do douto repórter da Folha – PHA) devido ao risco de atraso.


Lewandowski tem reclamado nos bastidores da pressão interna que sofre dos colegas para correr com o caso.

Navalha
Não bastasse a hipótese de ter ocorrido um “Golpe paraguaio” na hora de fixar a data do julgamento, agora mais essa !
Ministro passa pito em Ministro !
Amigo navegante, a coisa está feia !
O PiG (**) marca a data, determina quando o relator tem que relatar e se prepara para condenar sem prova ?
Tudo isso porque Ayres Britto e Cezar Peluso querem participar do Maior Julgamento de Todos os Séculos (segundo os mervais globais), antes da aposentadoria ?
Presidente Lula, data vênia, que Supremo é esse que o Senhor montou ?
Ou a toga encobre a Razão ?
O pudor ?
Ou isso aqui é um grande Paraguai ?



Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Estadão e Folha tentam usar Dilma para apedrejar Lula


Em entrevista ao jornal Washington Post, a presidente eleita Dilma Rousseff foi perguntada sobre a política brasileira em relação ao Irã, e malandramente o jornal introduziu na mesma pergunta a questão "Por que o Brasil apoia um país que permite que as pessoas sejam apedrejadas...?"
Dilma não caiu na armadilha, e deixou claro que existe uma diferença. Ela apoia a política brasileira de buscar a construção da paz no Oriente Médio (ou seja, o caminho do diálogo e não da guerra), e não apoia apedrejamento.
É exatamente a mesma posição adotada pelo governo Lula e pelo Itamaraty. Tanto é que o Presidente ofereceu asilo no Brasil para Sakineh Ashtiani (mulher iraniana condenada à morte por apedrejamento).
O repórter estadunidense insistiu no assunto, contestando: "Mas, o Brasil se absteve de votar sobre a recente resolução sobre os direitos humanos da ONU [contra o Irã]".
Dilma respondeu: "Eu não sou a presidente do Brasil [ainda], mas eu me sentiria desconfortável como uma mulher presidente eleita, para não dizer nada contra o apedrejamento. Minha posição não vai mudar quando eu tomar posse. Eu não concordo com a maneira como o Brasil votou. Não é minha posição."
Na resposta seguinte, defendeu o presidente Lula:
"O presidente Lula tem a sua própria história. Ele é um presidente que defendeu os direitos humanos, um presidente que sempre defendeu a construção da paz."
Dilma fez o certo ao reafirmar a posição dela e a posição brasileira, em defesa dos direitos humanos das mulheres, em todos os tratados internacionais.
Mas a imprensa demo-tucana destacou apenas sua frase onde diz "... não concordo com a maneira como o Brasil votou ..." - querendo "apedrejar" Lula, o Brasil e o Itamaraty.
Estadão chegou ao êxtase, ao publicar como principal manchete de capa. A Folha se conteve mais, e fez "apenas" manchete de capa menor.
Se observarmos bem a resposta, Dilma diz que ela não era a presidente do Brasil ainda. Percebe-se que as razões do voto na ONU deveriam ser perguntadas ao presidente Lula, pois foi quem analisou a fundo as razões junto à diplomacia brasileira; e que ela, pessoalmente, é contra o apedrejamento e, a princípio (sem estar na presidência, para ver todos os ângulos da questão), seria a favor de uma resolução como a citada.
Ora, não há de fato nenhuma controvérsia séria entre o que disse Dilma e a política externa do Presidente Lula, ainda que divergências até mesmo internas dentro de governos sejam perfeitamente normais, imagine entre sucessores, em conjunturas e circunstâncias diferentes.
Neste caso específico, nem o próprio Itamaraty, quando se absteve na ONU, ficou satisfeito com seu voto. O Itamaraty votaria contra apedrejamentos, mas em um texto honesto, sem exploração política, sem segundas intenções.
O apedrejamento é legal no Irã, Arábia Saudita, Paquistão, Sudão, Iêmen, Emirados Árabes Unidos e em 12 estados de maioria muçulmana do norte da Nigéria. Um texto discriminando unicamente um país, como o Irã, deixa de ser uma resolução por direitos humanos no âmbito da cooperação entre os povos na ONU, para ser mais um dos instrumentos políticos de preparação para intervenção militar imperialista no Irã. Se mudasse o texto, o Brasil poderia vir a apoiar.
Na época da abstenção, Celso Amorim declarou:
"A resolução não era de apedrejamento. Não havia uma resolução sobre apedrejamento. Houve uma resolução sobre o Irã onde havia a questão do apedrejamento. Claro que a condenamos e já falamos isso muitas vezes e de forma muito mais efetiva que outros países, porque falamos diretamente e temos condições de diálogo com o governo do Irã...
... Obviamente que condenamos o apedrejamento. Mas conseguimos falar com o interlocutor e isso é mais importante para a senhora (Sakineh) que está ameaçada que colocar um diploma na parede e dizer: Veja, aqui está, recebemos o aplauso...
... Há maneiras de atuar. É muito fácil seguir o que quer a imprensa que é dizer ´nós condenamos´, mas sem nenhum efeito prático", disse Amorim.