Conversadores e enroladores do corporativismo midiático, isso não é filmiinho. Vocês enganaram o povo, manchando o nosso nome com todos os tipos de falácias.
Primeiros vocês nos ignoraram; depois nos trataram como lixo social, disseram que desapareceríamos depois das eleições, que ninguém nos apóia, que somos minoria desprezível. Nos rotularam como violentos; como terroristas; também ideologicamente.
Vocês mentiram.
Conhecemos o problema de vocês. O caro quarto poder, já não tem nenhum poder sobre o povo. Agora, o único lastro de vocês é dinheiro no bolso.
Refazer o ‘jeitão’ do negócio de vocês custa caro, não é mesmo?
Exponhamos claramente o que está acontecendo: os meios de vocês são agora parte de conglomerados transnacionais, cujo supremo interesse é manter o status quo desse sistema agonizante, para continuar a ganhar dinheiro a custa de cansar o povo. Claro. Os trabalhadores do negócio de vocês já sabem disso. Ninguém acredita em vocês. A informação segue seu curso, apesar de vocês.
Enquanto brincam de criar opinião do alto de suas colunas, arrogando-se a verdade absoluta, suas calúnias e manipulações são desmascaradas e denunciadas implacavelmente – muitas vezes, ainda antes de emitidas ou publicadas –, para expor a impostura a todo o planeta.
Imaginaram que abandonaríamos o povo espanhol à estratégia óbvia de vocês, de desgastá-lo?
Vocês ainda não entenderam. Somos o mesmo povo, deixando aqui um aviso a vocês. Nós não apenas fazemos. Nós explicamos o que acontecerá. Porque depende de vocês unirem-se à mudança ou serem esquecidos por ela.
Somos os grevistas; os desempregados; os professores; os profissionais dos excluídos; as famílias sem teto; os trabalhadores ‘cortados’; os idosos esquecidos; os jovens educados, mas sem oportunidades; o trabalhador alienado; a secretária desrespeitada; os que ocupam casas desocupadas que vocês ridicularizaram; os ganhadores com consciência; os perdedores com dignidade.
Somos a chispa que desperta cada sinapse, como neurônios, que compõem hoje um só pensamento. Despertamos; invencíveis; com razão e razões.
Daremos a eles o que mais importa: nosso futuro; somos seus únicos herdeiros e donos legítimos. Não somos mercadoria na mão de ninguém.
Vocês podem continuar a mentir e a ignorar a revolução global. Vocês são irrelevantes. Dia 19 de junho o povo fez história e continuará a fazê-la. Cada vez mais países juntam-se às reivindicações do 15M, inclusive no interesse deles mesmos.
Nesse momento, as marchas cidadãs aproximam-se da capital, aumentando a cada passo.
A informação continua fluindo e não importa o que vocês façam para evitá-lo. Pretendem lutar contra a vontade humana? Pior, então, será a queda de vocês. E nossa vitória será celebremente épica. Porque a paz é nosso caminho. E não há vitória maior que vencer sem guerra.
Somos anônimos; somos legião. Não esquecemos. Não perdoamos. Esperem e verão,
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