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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Dilma e a vassalagem: “isso não é uma pergunta !”



A proposito da vassalagem e dos governos que tiram o sapato, o Rodrigo Vianna do Escrevinhador publicou post imperdível:

Dilma: “isso não é uma pergunta”


Vendo a Dilma nos EUA, reunida com Obama, eu me lembro daqueles emails da época da última campanha eleitoral, que diziam: “a terrorista não poderá visitar os EUA, será barrada”. Quanta barbaridade. Não esqueçamos nunca do que a turma do Serra foi capaz de fazer. O aborto (a mulher do Serra em pessoa, segundo o “Estadão”, disse numa passeata que Dilma era a favor de matar criancinhas), a bolinha de papel que Ali Kamel quis transformar em atentado, a ficha falsa, os boatos…

E agora está a Dilma lá nos EUA, enquanto o Serra sua pra ganhar prévia na disputa pra Prefeitura. O Brasil se livrou de uma encrenca!

A turma que acusava Dilma de “abortismo” transferiu sua ira pro Supremo Tribunal Federal. Alguns pastores e bispos católicos (entre eles, aquele bispo dos panfletos, de Guarulhos) parece que gostariam de ver o Santo Ofício instalado na praça dos Três Poderes.

E a Dilma? Em algumas áreas, o governo andou pra trás em relação a Lula:  na Cultura, na Comunicação, na Reforma Agrária. É um governo tímido. Mas muito bem avaliado. Nas relações internacionais, Dilma mantem a altivez de Lula. Dá até medo o que seria um governo tucano nessa área.

Nos Estados Unidos, Dilma criticou a política cambial dos EUA e foi direta: a América Latina não aceita mais “Cúpula das Américas” sem a presença de Cuba. A próxima, na Colômbia, será a última sem os cubanos, avisou a Obama. Os jornalistas pediram detalhes à presidenta. E aí vejam o que aconteceu, na descrição do “insuspeito” O Globo:

“perguntada se o Brasil fez um pedido formal para que Obama aceitasse Cuba no próximo encontro dos chefes de Estado, Dilma afirmou:  — O que houve foi a constatação de que todos os países (da América Latina) têm relação com Cuba e, portanto, esta é a ultima cúpula em que ela não participaria. Esta é a posição unânime (na região).

Questionada sobre a resposta de Obama, Dilma retrucou:

— Ele não tem que responder. Isso não é uma pergunta.”

Acho que deu pra entender, né?

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