Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

FHC: o Sete de Setembro é uma palhaçada !

“E a inveja é santa, porque ela corrói o invejoso por dentro …”

Na véspera do 7 de setembro, o Conversa Afiada considera recomendável republicar post que versa sobre o tema do orgulho que o FHC tem de ser brasileiro !

Não deixe de ler sobre a “fidelidade de Dilma a Lula e o FHC”.

7 de setembro é o dia da palhaçada para FHC

6/setembro/2009

Saiu na Folha (*), na primeira página,  duas semanas depois de a Carta Capital esgotar o assunto:

“Brasil vai fechar com a França maior contrato militar.”

“Acordo de cerca (?) de R$22,5 bilhões será assinado amanhã em Brasília por Lula e Nicolas Sarkozy (presidente da França).”

O acordo prevê a independência tecnológica – breve, vai ser tudo produzido aqui – e a construção de submarinos nucleares.

O acordo coloca em discussão se o Brasil deve ter a bomba atômica.

Para início de conversa (afiada), antes que o PiG (**) comece a endeusar o Ministro da Defesa, o tucano Nelson Jobim, aquele da babá eletrônica, aquele do grampo sem áudio. E o pai da urna eletrônica.

Foi o presidente Lula quem, desde o primeiro momento, decidiu fazer o super-acordo militar com a França.

Foi Lula quem decidiu não fazer com os Estados Unidos – a alternativa possível -, porque os Estados Unidos não entregam o ouro, não abrem a caixa preta da tecnologia.

O Jobim foi lá para não atrapalhar.

Vamos à “palhaçada”.

Numa entrevista à revista Piauí – aquela de banqueiros, por banqueiros, para banqueiros; aquela que trata o Daniel Dantas com especial deferência – em entrevista à revista Piauí, o Farol de Alexandria, também conhecido como Fernando Henrique Cardoso, disse que odiava as celebrações do Sete de Setembro, quando era Presidente.

Aquilo é uma palhaçada, disse ele.

A “palhaçada” de amanhã significa que o Brasil entrou no time nuclear.

Quando os militares brasileiros assistirem à cerimônia de assinatura do acordo com Sarkozy deveriam se lembrar do que Fernando Henrique disse do Sete de Setembro.

Se fosse o 14 Juillet ou Fourth of July ?

Amigo navegante, ele chamaria de “palhaçada“ ?

O Brasil tem a costa de 200 milhas para patrulhar.

Tem o pré-sal, que é do povo e ninguém tira (nem o FHC).
O Brasil tem a Amazônia.

E o Brasil já entrou no Primeiro Time.

Precisa de muitos submarinos nucleares.

Precisa de aviões-caça.

E provavelmente da bomba.

E isso não é uma palhaçada.

Imagine, amigo navegante, quantos dedos o Farol de Alexandria daria para estar no lugar de Lula, amanhã, ao lado do Presidente francês e assinar esse acordo memorável ?

FHC estaria com aquele “sorriso de aeromoça” (como definiu o ACM) a falar francês com o Sarkozy.

Ele deve estar trancado no apartamento da rua Rio de Janeiro, em Higienópolis, a morrer de inveja.

E a inveja é santa, porque ela corrói o invejoso por dentro …

Palhaçada é como um convescote de tucanos de São Paulo cantou recentemente o Hino Nacional.

Veja o que sugeriu o amigo navegante Pedro Bicalho:

“Hino nacional na versão da Paulicéia Desvairada…”

Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele acha da investigação, da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Dilma e a vassalagem: “isso não é uma pergunta !”



A proposito da vassalagem e dos governos que tiram o sapato, o Rodrigo Vianna do Escrevinhador publicou post imperdível:

Dilma: “isso não é uma pergunta”


Vendo a Dilma nos EUA, reunida com Obama, eu me lembro daqueles emails da época da última campanha eleitoral, que diziam: “a terrorista não poderá visitar os EUA, será barrada”. Quanta barbaridade. Não esqueçamos nunca do que a turma do Serra foi capaz de fazer. O aborto (a mulher do Serra em pessoa, segundo o “Estadão”, disse numa passeata que Dilma era a favor de matar criancinhas), a bolinha de papel que Ali Kamel quis transformar em atentado, a ficha falsa, os boatos…

E agora está a Dilma lá nos EUA, enquanto o Serra sua pra ganhar prévia na disputa pra Prefeitura. O Brasil se livrou de uma encrenca!

A turma que acusava Dilma de “abortismo” transferiu sua ira pro Supremo Tribunal Federal. Alguns pastores e bispos católicos (entre eles, aquele bispo dos panfletos, de Guarulhos) parece que gostariam de ver o Santo Ofício instalado na praça dos Três Poderes.

E a Dilma? Em algumas áreas, o governo andou pra trás em relação a Lula:  na Cultura, na Comunicação, na Reforma Agrária. É um governo tímido. Mas muito bem avaliado. Nas relações internacionais, Dilma mantem a altivez de Lula. Dá até medo o que seria um governo tucano nessa área.

Nos Estados Unidos, Dilma criticou a política cambial dos EUA e foi direta: a América Latina não aceita mais “Cúpula das Américas” sem a presença de Cuba. A próxima, na Colômbia, será a última sem os cubanos, avisou a Obama. Os jornalistas pediram detalhes à presidenta. E aí vejam o que aconteceu, na descrição do “insuspeito” O Globo:

“perguntada se o Brasil fez um pedido formal para que Obama aceitasse Cuba no próximo encontro dos chefes de Estado, Dilma afirmou:  — O que houve foi a constatação de que todos os países (da América Latina) têm relação com Cuba e, portanto, esta é a ultima cúpula em que ela não participaria. Esta é a posição unânime (na região).

Questionada sobre a resposta de Obama, Dilma retrucou:

— Ele não tem que responder. Isso não é uma pergunta.”

Acho que deu pra entender, né?

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Um pouco do mesmo: a mídia em 2011


publicada sexta-feira, 14/01/2011 às 09:20 e atualizada sexta-feira, 14/01/2011 às 09:20
por Izaías Almada
Tudo indica que a temporada de caça ao governo Lula e agora ao governo Dilma vai continuar por parte da velha mídia. Natural pelo lado de quem faz oposição, mas irresponsável e antibrasileiro por outro, pela maneira e desfaçatez com que é feita. Evidencia-se quase que uma obsessão, onde a frustração, a inveja e o preconceito são bem maiores do que aquilo que se poderia imaginar. E a má fé também, não sendo apenas retórica eleitoral.  Motivos para isso – é claro – nunca irão faltar. E se por acaso faltarem, não há problema: inventam-se novos. Não tem sido assim nos últimos oito anos?
Embora se possa argumentar que boa parte do povo brasileiro já não dá ouvidos a uma imprensa venal, manipuladora e que se considera acima do bem e do mal, ainda assim ela continua a causar estragos e – o que é mais grave, até por ser uma vitória parcial desse nocivo conglomerado midiático – consegue propositadamente misturar alhos com bugalhos e lançar a dúvida, a descrença e a desesperança em muitos corações e mentes. Um povo ignorante de seus direitos ou sem discernimento sobre muitas das questões que lhe afetam no dia a dia é sempre mais fácil de manipular. A democracia que se vende não é exatamente aquela que se pratica.
Se, por exemplo, o uso indevido e indiscriminado de passaportes diplomáticos tem sido usado há muitos anos por autoridades (sic) brasileiras, por qual motivo só agora, quando beneficiariam os filhos do presidente Lula, foram denunciados como graves crimes de favorecimento? Que se devolvam, então, todos os passaportes ilegalmente distribuídos, se a lei assim o determina, para todos aqueles que se julgam acima dela, provavelmente incluindo-se aí nesta lista alguns figurões dos nossos meios de comunicação, empresários e políticos de TODOS os partidos.

E a tentativa capciosa de desviar a atenção dos leitores, ouvintes e telespectadores com questões mundanas sobre a nova presidenta Dilma Roussef? Bobagens e idiotices como saber se estava bem vestida no dia da posse, especular sobre o seu apoio ou não aos estilistas de moda brasileiros, sobre o seu novo cabeleireiro, suas eventuais ligações à Tradicional Família Mineira e os bailes da sociedade belorizontina quando adolescente. Assuntos sérios e relevantes, como se pode notar.
E agora, com a temporada de chuvas, deslizamentos e alagamento, a hipocrisia e o cinismo chegam quase à perfeição. No Rio de Janeiro, o culpado pela tragédia é o governo federal. Em São Paulo, estado e capital, exemplos de grandes administrações públicas, a responsabilidade é da natureza, para não dizer de Deus, pois a mídia, mesmo livrando a cara do governo demo tucano, ficaria mal com a Opus Dei. Pior ainda: seria temerário equiparar Deus e Lula, jogá-los no mesmo samburá… Não por temerem a Deus, é claro, mas por temerem aumentar a popularidade do ex-presidente, colocado em tão honrosa companhia.
E assim começa o novo ano, o novo governo. Renovam-se expectativas, esperanças e temores. A sociedade contemporânea com suas invenções e tecnologias, seu consumismo desenfreado, define o que devemos comprar, o que devemos vestir, o que devemos pensar, a quem devemos amar ou odiar, nesse vale-tudo ideológico e cultural, onde uma sinfonia de Beethoven ou um chorinho de Pixinguinha têm menos valor que uma cena degradante de um BBB; onde a televisão e a internet ensinam como o cidadão deve odiar e atirar numa deputada em Tucson, ou ainda como leiloar um jogador de futebol, atualmente mais famoso pelas suas noitadas do que pelos gols que marca.
Berlusconi é um exemplo de ética e moralidade pública. Obama, o prêmio Nobel da Paz aprova o maior orçamento militar da história dos EUA, os vazamentos wikis confirmam para o mundo como é que se faz política de dominação e a Cuba do ditador Fidel Castro envia 1200 médicos para ajudar a combater a cólera no Haiti.
Engraçado, acho que essa última frase ficou fora do contexto…
Izaías Almada é escritor, dramaturgo, autor – entre outros – do livro “Teatro de Arena: uma estética de resistência” (Boitempo) e “Venezuela povo e Forças Armadas” (Caros Amigos).