Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

JANGO CAIU COM APOIO POPULAR. DILMA, DILMA …


A Santa Aliança regressista de Globo, MP e Supremo tem como Finalidade derrubar qualquer Governo trabalhista. No Brasil e na Venezuela, onde há mais liberdade de expresão que aqui.

Informação enviada por Stanley Burburinho, o implacável( quem será ele ?):

Nótícia publicada pela Folha de São Paulo em 09 de março de 2003:

“09/03/2003 – 03h34


JANGO TINHA APOIO POPULAR AO SER DEPOSTO EM 64, DIZ IBOPE


PAULO REDA – Free-lance para a Folha de S.Paulo, em Campinas

Duas pesquisas feitas pelo Ibope às vésperas do movimento militar de 31 de março de 1964, e nunca divulgadas, mostram que o presidente João Goulart contava com amplo apoio popular ao ser deposto, apesar da polarização ideológica que o país enfrentava.

Uma das pesquisas, feita pelo Ibope em três cidades paulistas, apontava que 15% dos ouvidos consideravam o governo Jango ótimo, 30% bom e 24% regular. Para 16%, a administração Goulart era má ou péssima.

A outra pesquisa do acervo do Ibope, que entrevistou eleitores de oito capitais entre os dias 9 e 26 de março de 64, mostra que 49,8% dos pesquisados admitiam votar em Jango caso ele pudesse se candidatar à reeleição, contra 41,8% que rejeitavam a possibilidade.

Esses e outros levantamentos inéditos estão sendo catalogadas no Arquivo Edgard Leuenroth, da Unicamp. A pesquisa que trata especificamente da popularidade de Jango às vésperas do movimento militar foi realizada entre os dias 20 e 30 de março de 1964 e ouviu 950 moradores das cidades de São Paulo, Araraquara e Avaí. Foi feita a pedido da Federação do Comércio do Estado de São Paulo.

A diretora do Ibope Opinião, Márcia Cavallari, afirmou que os critérios aplicados nesses levantamentos da década de 60 são semelhantes à metodologia das pesquisas recentes do instituto e são perfeitamente confiáveis.

Cientistas políticos e historiadores ouvidos pela Folha de S.Paulo afirmaram que os dados são muito relevantes para discutir as circunstâncias que levaram ao movimento militar de 64. Segundo a professora do Departamento de História da USP Zilda Iokoi, a popularidade de Jango foi um dos aspectos decisivos para a sua deposição . “Como vivíamos um momento de grande polarização ideológica, as forças reacionárias se sentiram ameaçadas”, afirmou.

Para a professora do Centro de Pesquisa e Documentação da Fundação Getúlio Vargas Maria Celina D’Araújo, as pesquisas do acervo do Ibope são de extrema importância para a compreensão dos motivos que levaram ao movimento militar: “Reforça-se a tese de que o golpe de 64 foi um movimento anticomunista e não contra o governo de Goulart”.

Outra pesquisa feita pelo Ibope no período revela que 59% dos ouvidos eram a favor das medidas anunciadas por Jango no histórico comício da Central do Brasil, no Rio, no dia 13 de março de 64. As propostas incluíam a desapropriação de terras às margens de rodovias e ferrovias e o encampamento das refinarias estrangeiras.

O ex-senador Jarbas Passarinho, que na época era chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia, afirmou que não conhecia os dados, mas que não estranha o fato de Jango ser popular às vésperas do 31 de março. “Desde a década de 50, quando ocupou o Ministério do Trabalho, Jango adotou uma série de medidas populistas, que garantiram a sua boa imagem, principalmente junto às classes mais pobres.”


O Historialismo Pátrio defende a tese de que Jango caiu porque gostava de pernas – de coristas e de cavalos.
Caiu também porque se preparava para dar um Golpe.
Que Golpe ?
Ora, as deduções levam a isso: ao Golpe.
Se popularidade alta fosse antídoto contra Golpe, o Jango não caía.
A Santa Aliança regressista de Globo, MP e Supremo tem como finalidade derrubar qualquer Governo trabalhista.
Sem uma Ley de Medios, a Santa Aliança derruba a Dilma.
Se o Legislativo se mantiver pusilânime e não enfrentar o Supremo, aí, então, fica mais fácil ainda derrubar uma Presidenta com 99% de popularidade.
O lado de lá não vai engolir quatro derrotas consecutivas para Presidente.







Paulo Henrique Amorim

60 GATOS PINGADOS MARCHAM PELO SUPREMO

A retumbante manifestação saiu do fim da praia do Leblon. A praia da Elite e dos globais
Já houve mais marchadeiros na Zona Sul do Rio. Foto de Marcelo Carnaval, de O Globo

Saiu no Globo:

NO RIO, MANIFESTANTES COMEMORAM RESULTADO PARCIAL DO JULGAMENTO DO MENSALÃO


RIO – Se o número de manifestantes não era grande, sobrou bom humor na homenagem “Valeu, STF”, organizada na manhã deste domingo por um grupo de moradores da Zona Sul, na orla do Leblon e Ipanema, para comemorar o resultado parcial do julgamento dos mensaleiros. Ao som de “Se gritar pega ladrão”, de Bezerra da Silva, entre outras músicas alusivas à corrupção, cerca de 60 pessoas, muitas usando toga preta e a máscara do ministro Joaquim Barbosa, percorreram a pé dos postos 12 ao nove, debaixo de sol forte, levando faixas e um cheque gigante de R$ 153 milhões, emitido pelo “Banco do Mensalão” e assinado por “Lalau da Silva”, para simbolizar a devolução do dinheiro supostamente desviado pelo esquema.

(…)

Pelo clima da manifestação, “Valeu, STF” se parecia mais um bloco de carnaval com ares cívicos do que um protesto político. Uma das faixas anunciava que “O Brasil mudou, a pizzaria fechou”. A cada instante, o locutor oficial avisava: quem comprasse a máscara de Joaquim Barbosa por R$ 10, teria direito a participar da chopada de encerramento, no Posto Nove. Medeiros só ficava mais sério quando mencionava as cifras do mensalão.

(…)

A retumbante manifestação saiu do fim da praia do Leblon.
A praia da Elite e dos globais.
O ponto de concentração era uma estátua em homenagem a Zózimo Barroso do Amaral, autor, por muitos anos, de uma coluna social no Jornal do Brasil e no Globo.
Uma espécie de Diário da Elite carioca.
Os manifestantes deste domingo poderiam, ao menos, começar do fim da praia de Copacabana e se concentrar na estatua a Dorival Caymmi, ou, mais adiante, na de Carlos Drummond de Andrade.
Como diria o Dr Tancredo, em política não há coincidências.




Em tempo: como diz o amigo navegante Mauricio, é o que se chama de uma “multidinha”. 


Paulo Henrique Amorim

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