O Nelson Rodrigues se referia aos “idiotas da objetividade”.
Aqui se tratará dos “idiotas do tripé”.
Essas viúvas do Farol de Alexandria, na verdade, nada mais são do que militantes do Consenso de Washington, escrito por John Williamson para dar coerência e teoria ao neolibelismo que “resolveu” a crise da divida com a submissão da economia dos endividados aos bancos credores.
O think tank de Williamson – Institute for International Economics – era uma usina de ideias aos bancos, que as vendiam ao FMI e ao Banco Mundial como o Evangelho da Privataria.
Deu no que deu.
Uma das características dos idiotas da objetividade, ou, no caso, do tripé, é que, como infatigáveis provincianos, copiam as ideias da Metrópole e não percebem quando a Metrópole muda de ideia.
O tripé consiste, em poucas palavras, em arrochar – Orçamento e Salários -, cortar programas sociais e ministérios – como o Desenvolvimento Agrario e do Combate à Fome -, aumentar os juros (viva a Neca Setúbal ! Viva o NauFraga, outro banqueiro !) – e dane-se o emprego !
Esse é o tripe, ou o Quadrilatero, como queiram.
É, em suma, o Consenso de Washington que os candidatos da Oposição, Bláblárina, a do jatinho sem dono, e o Arrocho, do aeroporto do Titio, repetem como crianças recitam o Catecismo no Dia da Comunhão.
Como disse o Oráculo de Delfos, em notável entrevista em “Mais Lula e mais política”, o que está em jogo nessa eleição é Arrocho vs não-Arrocho.
Os idiotas do tripé jogam no time do Arrocho e a Dilma, no não-Arrocho, óbvio.
Só ela criou mais empregos que o Farol de Alexandria em toda a sua carreira bem-sucedida de Presidente da República, do Cebrap e do iFHC !
E o que diz a Metrópole ?
A Metrópole, finalmente, começa a jogar no lixo seus tripés, nem se lembra de quem é Willamson e com medo das teses do Piketty : ou emprega e distribui renda ou a casa cai – mudou o jogo.
E não avisou aos idiotas do tripé.
Porque têm mais o que fazer do que mandar recado ao NauFraga, ao André que leva os cavalos de avião para a Inglaterra, ou à Urubóloga, a melhor pensadora do neolibelismo nativo.
Diz o New York Times:
http://www.nytimes.com/2014/08/25/business/central-bankers-new-gospel-spur-jobs-wages-and-inflation.html?mabReward=RI%3A8&action=click&pgtype=Homepage®ion=CColumn&module=Recommendation&src=rechp&WT.nav=RecEngine
Em resumo, para facilitar a leitura dos idiotas do tripé:
- Janet Yellen, presidente do Banco Central americano diz que prefere manter juros baixos para animar o emprego;
Alias, a política de estímulos do Obama e do FED, embora ainda não crie empregos, fez com que o PIB crescesse, no segundo trimestre, a mais de 4% ao ano – http://www.theguardian.com/business/2014/jul/30/us-economy-beats-forecasts-gdp-growth-second-quarter
- Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, que , por muto tempo, foi um “roda-presa”: os governos europeus devem fazer o mesmo: estimular, porque os riscos de fazer pouco (para criar emprego) são maiores do que fazer demais.
- Harushiko Kuroda, presidente do Banco Central do Japão: é melhor aumentar a inflação para dar emprego.
- Dennis P. Lockhardt, presidente do Banco Central de Atlanta: prefiro errar e criar mais emprego do que ter que ter de recuar.
E aqui, esse blábláblá de tripé.
É tão atualizado, moderninho, como a mamãe recomendar à filhinha usar a pílula.
Note-se que, nessa reportagem do New York Times, não ha referência ao FMI, hoje, muito mais preocupado com as investigações de corrupção de sua diretora-gerente, Christine Lagarde, indiciada na França –http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2014/08/27/internas_economia,562912/fmi-nao-comenta-indiciamento-de-sua-diretora-pela-justica-francesa.shtml
E, aqui, na Província mais medíocre, o FMI ainda é levado a sério.
Como o seu Apólogo, o Farol de Alexandria…
Ah, esses Idiotas da Objetividade !
Paulo Henrique Amorim
Aqui se tratará dos “idiotas do tripé”.
Essas viúvas do Farol de Alexandria, na verdade, nada mais são do que militantes do Consenso de Washington, escrito por John Williamson para dar coerência e teoria ao neolibelismo que “resolveu” a crise da divida com a submissão da economia dos endividados aos bancos credores.
O think tank de Williamson – Institute for International Economics – era uma usina de ideias aos bancos, que as vendiam ao FMI e ao Banco Mundial como o Evangelho da Privataria.
Deu no que deu.
Uma das características dos idiotas da objetividade, ou, no caso, do tripé, é que, como infatigáveis provincianos, copiam as ideias da Metrópole e não percebem quando a Metrópole muda de ideia.
O tripé consiste, em poucas palavras, em arrochar – Orçamento e Salários -, cortar programas sociais e ministérios – como o Desenvolvimento Agrario e do Combate à Fome -, aumentar os juros (viva a Neca Setúbal ! Viva o NauFraga, outro banqueiro !) – e dane-se o emprego !
Esse é o tripe, ou o Quadrilatero, como queiram.
É, em suma, o Consenso de Washington que os candidatos da Oposição, Bláblárina, a do jatinho sem dono, e o Arrocho, do aeroporto do Titio, repetem como crianças recitam o Catecismo no Dia da Comunhão.
Como disse o Oráculo de Delfos, em notável entrevista em “Mais Lula e mais política”, o que está em jogo nessa eleição é Arrocho vs não-Arrocho.
Os idiotas do tripé jogam no time do Arrocho e a Dilma, no não-Arrocho, óbvio.
Só ela criou mais empregos que o Farol de Alexandria em toda a sua carreira bem-sucedida de Presidente da República, do Cebrap e do iFHC !
E o que diz a Metrópole ?
A Metrópole, finalmente, começa a jogar no lixo seus tripés, nem se lembra de quem é Willamson e com medo das teses do Piketty : ou emprega e distribui renda ou a casa cai – mudou o jogo.
E não avisou aos idiotas do tripé.
Porque têm mais o que fazer do que mandar recado ao NauFraga, ao André que leva os cavalos de avião para a Inglaterra, ou à Urubóloga, a melhor pensadora do neolibelismo nativo.
Diz o New York Times:
http://www.nytimes.com/2014/08/25/business/central-bankers-new-gospel-spur-jobs-wages-and-inflation.html?mabReward=RI%3A8&action=click&pgtype=Homepage®ion=CColumn&module=Recommendation&src=rechp&WT.nav=RecEngine
Em resumo, para facilitar a leitura dos idiotas do tripé:
- Janet Yellen, presidente do Banco Central americano diz que prefere manter juros baixos para animar o emprego;
Alias, a política de estímulos do Obama e do FED, embora ainda não crie empregos, fez com que o PIB crescesse, no segundo trimestre, a mais de 4% ao ano – http://www.theguardian.com/business/2014/jul/30/us-economy-beats-forecasts-gdp-growth-second-quarter
- Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, que , por muto tempo, foi um “roda-presa”: os governos europeus devem fazer o mesmo: estimular, porque os riscos de fazer pouco (para criar emprego) são maiores do que fazer demais.
- Harushiko Kuroda, presidente do Banco Central do Japão: é melhor aumentar a inflação para dar emprego.
- Dennis P. Lockhardt, presidente do Banco Central de Atlanta: prefiro errar e criar mais emprego do que ter que ter de recuar.
E aqui, esse blábláblá de tripé.
É tão atualizado, moderninho, como a mamãe recomendar à filhinha usar a pílula.
Note-se que, nessa reportagem do New York Times, não ha referência ao FMI, hoje, muito mais preocupado com as investigações de corrupção de sua diretora-gerente, Christine Lagarde, indiciada na França –http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2014/08/27/internas_economia,562912/fmi-nao-comenta-indiciamento-de-sua-diretora-pela-justica-francesa.shtml
E, aqui, na Província mais medíocre, o FMI ainda é levado a sério.
Como o seu Apólogo, o Farol de Alexandria…
Ah, esses Idiotas da Objetividade !
Paulo Henrique Amorim
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