Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
Mostrando postagens com marcador omnisys. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador omnisys. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Omnisys e Marinha celebram conclusão do modelo funcional do radar autodiretor do míssil antinavio MANSUP

exocetmm40mb

ENGENHEIROS DA EMPRESA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO RECEBEM COMITIVA DE ALMIRANTES PARA APRESENTAR O PROJETO

São Bernardo do Campo, 22 de janeiro de 2014 – A Omnisys, empresa brasileira de altíssima tecnologia sediada em São Bernardo do Campo (SP), apresentou à Marinha do Brasil o resultado da conclusão com sucesso dos testes do modelo funcional do Seeker do míssil antinavio MANSUP, cuja tecnologia foi inteiramente desenvolvida no Brasil. A conquista foi celebrada em um evento realizado na sede da Omnisys. O evento foi prestigiado pelo Prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, por comitiva da Marinha formada pelo Almirante-de-Esquadra Luiz Guilherme de Sá Gusmão, Diretor Geral do Material da Marinha, Vice-Almirante Alípio Jorge Rodrigues da Silva, Diretor do Sistema de Armas da Marinha, e Vice-Almirante Ronaldo Fiuza de Castro, Gerente do Projeto de Desenvolvimento do míssil nacional superfície-superfície.da Marinha, e profissionais do setor de Defesa.
“A Omnisys tem orgulho de ter sido escolhida como a empresa responsável por esse sistema tão importante e complexo. Trata-se de um desenvolvimento inédito onde utilizamos as diversas áreas da engenharia no seu mais alto grau de complexidade para obtenção de um produto, cujo principal objetivo é garantir a soberania do nosso país, bem como avançar rumo à nossa independência tecnológica”, destaca Edgard Menezes, presidente da empresa.
“A nossa engenharia de desenvolvimento é muito forte, haja visto os diversos sistemas já desenvolvidos como, por exemplo, os rastreio óptico e monitoramento do espectro eletromagnético (para o Centro de Lançamento de Alcântara), o MAGE Defensor (em parceria com o IPqM) e o Sistema de Controle da Máquina do Leme (para a própria Marinha), entre muitos outros. Com o Seeker, damos um salto qualitativo significativo, que coloca a Omnisys numa posição de vanguarda. Além disso, deixa a empresa pronta para participar dos próximos desafios que virão com o avanço das ações atualmente em curso na área de Defesa do Brasil. Nosso maior orgulho é produzir tecnologia nacional por cérebros e mãos brasileiros”, completa.
Segundo o Almirante Gusmão, a Marinha está muito satisfeita por ter vencido mais essa etapa e, também, pela Omnisys ter conseguido realizar esse grande feito. O Prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, falou sobre a importância do projeto para o desenvolvimento da área de defesa da região.
A conclusão da aplicação dos testes funcionais comprovou que todos os módulos do Seeker (transmissor, receptor, servomecanismo/antena e processamento) já funcionam perfeitamente de forma individual. Considerando que os módulos foram desenvolvidos localmente pelos engenheiros da Omnisys o evento marca um grande passo para o desenvolvimento da indústria de defesa nacional.
Sobre o Seeker
Responsável pela guiagem do míssil na fase final de proximação do alvo, o Seeker é um dos mais complexos e sensíveis equipamentos do ponto de vista de segurança da informação de todo o projeto MANSUP da Marinha do Brasil. Inicia-se agora a fase de integração do radar, onde todos os módulos serão colocados para operar de maneira conjunta já respeitando o formato final do produto.
“Ter o domínio dessa tecnologia garante ao Brasil mais independência tecnológica em relação aos países mais desenvolvidos e, consequentemente, preserva a soberania brasileira, protegendo o nosso território e as nossas riquesas”, explica Menezes.
Sobre a Omnisys
A Omnisys é uma empresa brasileira de altíssima tecnologia, sediada em São Bernardo do Campo (SP), afiliada à Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE). Fundada em 1997, a Omnisys foi uma das primeiras empresas de engenharia eletrônica brasileira a fornecer soluções de alta tecnologia para aplicações civis, militares e espaciais não apenas para o Brasil, mas também para outros países da América Latina, Europa e Ásia. A Omnisys tem competência técnica e gerencial em áreas estratégicas de aplicação civil e militar tais como defesa aérea e controle de tráfego aéreo, guerra eletrônica naval e, no mais alto grau de desenvolvimento tecnológico, áreas espaciais e de aviônicos, além da prestação de serviços. www.omnisys.com.br.
DIVULGAÇÃO: CDN Comunicação Corporativa

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Exocet verde-amarelo

LANÇAMENTO-02

Míssil verde e amarelo I/ A Omnisys, empresa encarregada de desenvolver o radar autodiretor (Seeker) do Programa de Desenvolvimento do míssil antinavio de superfície (MANSUP), comemora amanhã com a alta cúpula da Marinha o fim da fase de testes do modelo funcional. Esse é o sistema que permite ao míssil perseguir o alvo.
Míssil verde e amarelo II/ Quem é do setor sabe que é mesmo para comemorar esse feito como um marco inédito e histórico para o setor de defesa nacional, uma vez que a tecnologia foi totalmente desenvolvida pela equipe brasileira na planta da empresa. Agora, começa a fase de integração de todos os componentes testados do radar. A conclusão do trabalho com a entrega dos protótipos do Seeker à Marinha do Brasil está prevista para 2016.
FONTE: Denise Rothenburg

sexta-feira, 10 de junho de 2011

OMNISYS. DO GRUPO THALES, QUER ABRIR NOVA FÁBRICA DE RADARES NO ABC

-

Informação sobre nova unidade em São Bernardo do Campo, dedicada à produção do radar Ground Master 400 de defesa aérea, foi dada na coletiva de imprensa de apresentação do novo diretor da Omnisys, Luciano Lampi

-
A atual fábrica em São Bernardo do Campo (SP) está ficando pequena para os planos de crescimento da Omnisys, empresa nascida na vizinha São Caetano do Sul em 1997, e que desde 2006 está associada ao grupo francês Thales. Atualmente fabricando radares Banda L para controle de tráfego aéreo a longa distância, além de componentes para satélites da série sino-brasileira CBERS e outros sistemas, a Omnisys está escolhendo uma nova área na mesma cidade para instalar a linha de produção do Ground Master 400 (GM400), um radar 3D de defesa aérea.
O Poder Aéreo esteve presente à coletiva de imprensa realizada na última quarta-feira para apresentação do novo diretor geral da empresa, Luciano Lampi, e colheu essa e outras informações sobre os planos da Omnisys, que é o braço industrial de pesquisa e desenvolvimento do Grupo Thales no Brasil.
O espaço das atuais instalações já está bastante ocupado com a produção de 25 radares Banda L em carteira (5 dos quais já instalados, sendo 4 no Brasil e 1 em Cingapura), além dos serviços de manutenção e modernização que incluem outros modelos operando no Brasil e até radares franceses da Banda S. Durante visita que realizamos às instalações da Omnisys, pudemos ver radares Banda L no final da linha de produção, destinados aos aeroportos brasileiros de Teresina e Palmas, além de uma unidade destinada a Cingapura.

Segundo o novo diretor geral, Luciano Lampi, a nova área está em processo de escolha entre opções apresentadas pela prefeitura de São Bernardo. O ex-diretor e um dos fundadores da Omnisys, Luiz Henriques, que deixou a direção para assumir a área de desenvolvimento de novos negócios da Thales para a América Latina, acrescentou que é necessário instalar uma torre para testes do radar, numa área com pelo menos 700 metros livres de interferências, com uma baliza instalada a 500 metros da torre.
Novo radar deverá disputar contrato do DECEA ainda em 2011
O radar GM400 deverá ser produzido no Brasil a partir do início de 2012, e vai disputar, ainda neste ano, um contrato do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) para o fornecimento de 5 radares de defesa aérea, em substituição a modelos que estão em operação desde a primeira fase CINDACTA. Espera-se que a licitação seja aberta em setembro, com divulgação do resultado antes do final do ano.
Mas, segundo o diretor da Thales no Brasil, Laurent Mourre, a produção do GM400 pela Omnisys não depende do resultado desse contrato: “A expectativa de curto prazo, até 2015, é de fornecer 14 desses radares na América Latina.” De qualquer forma, a empresa tem confiança em vencer o contrato do DECEA pelo histórico do GM400 em concorrências internacionais, como afirmou Luiz Henriques: “das 9 concorrências que a Thales disputou , esse radar ganhou todas”. O custo de cada unidade varia entre 15 e 18 milhões de euros (34,5 a 41,4 milhões de reais), conforme a configuração e o pacote logístico.

Transferência de tecnologia
Diferentemente dos radares Banda L, que foram projetados em conjunto no Brasil, os GM400 são produtos já desenvolvidos, então o foco estará inicialmente na produção local, com transferência de tecnologia. Mas, segundo Luiz Henriques, essa diferença em relação ao desenvolvimento de novos produtos, que são os pontos fortes da Omnisys, não diminuem o desafio para a equipe de engenheiros da empresa: “o desenvolvimento e a pesquisa tecnológica são permanentes, para o produto não ficar obsoleto e esse desenvolvimento será feito aqui. Hoje o radar Banda L tem suas partes produzidas por diversos parceiros nacionais, e o GM400 vai seguir esse caminho. ”

O quadro de 300 funcionários da empresa deverá crescer com a nova instalação. Segundo Laurent, atualmente 70 desses funcionários são engenheiros de alta tecnologia, de seniores a jovens, e a taxa de turn over (necessidade de contratações para substituir quem sai) é baixa, devido à motivação no desenvolvimento de novas tecnologias. Um dos exemplos de produtos em desenvolvimento é a cabeça de busca (seeker) do novo míssil antinavio da Marinha do Brasil.

É para possibilidades de crescimento nessa e em outras áreas que a atuação do novo diretor geral Luciano Lampi, que começou a trabalhar desde abril, está ligada. A partir do aporte significativo de investimentos que a Thales realizou na empresa no final do ano passado, de modo a incluí-la na estratégia global do grupo, novas áreas estão sendo captadas pelo “radar” da Omnisys: desenvolvimento e integração soluções tecnológicas oferecidas para áreas de transportes ferroviários, segurança urbana e de aeroportos, segurança de plataformas de petróleo e de refinarias, segurança de comunicações, entre outras. Luciano, que é engenheiro formado pelo ITA, trabalhou por 17 anos na Embraer, participando do desenvolvimento do Xingu, Brasília, Tucano e AMX, além de ter trabalhado em empresas de  informática, consultoria e de manutenção aeronáutica.
Segundo Luciano, a Omnisys se destaca pela quantidade de “dólares por quilo” do que produz: “Há uma quantidade enorme de conhecimento colocada em cada produto. E o foco da Omnisys é o desenvolvimento de tecnologia. Mais do que volumes de produção, o que importa são os critérios de confiabilidade dessa tecnologia”.
F-X2: se o Rafale vencer, radar do caça deverá ser produzidos pela Omnisys

Assim como o novo radar de defesa aérea, o radar que equipa o caça Rafale poderá ser produzido também pela Omnisys. Mas, diferentemente do GM400, que independe do resultado da licitação do DECEA para ser fabricado no Brasil, a produção do radar do caça francês pela Omnisys está atrelada a uma vitória do Rafale no programa F-X2, da FAB. Segundo Laurent, se o caça francês ganhar a disputa, “a segunda fonte de fabricação do radar do Rafale será aqui, na Omnisys.”


Leia mais (Read More): Poder Aéreo - Nunão