A “inadimplência” se tornou tema obrigatório da pauta da imprensa Golpista.
… texto do Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência … aponta que a perspectiva da inadimplência do consumidor teve recuo de 1,5% em maio de 2012, na comparação com abril/12. Como, por sua metodologia de construção, o indicador possui a propriedade de antever os movimentos cíclicos da inadimplência com seis meses de antecedência, a sequência de quedas mensais realizadas pelo indicador sinaliza que a inadimplência do consumidor, após ter subido ininterruptamente desde o início de 2011, deve se estabilizar e, posteriormente, entrar em trajetória de recuo ao longo do segundo semestre deste ano.
Até o Globo Repórter, com o incomparável Sergio Chapelin, a mais bela voz do Brasil, decidiu fazer um estudo sobre a inadimplência no Brasil.
A “inadimplência” se tornou tema obrigatório da pauta da imprensa Golpista.Sim, como a provisória desacelaração da economia.
Na capa da Folha (*) desta sexta-feira, a propósito do que disse a Dilma (“o importante não é o PIB, mas a criança”), há o emprego de um verbo que não costuma frequentar manchetes escandalosas: “Com o PIB em queda, Dilma DESDENHA do indicador” !
O PiG (**) não se controla !
Sobre o PIB, cabe lembrar o que tem dito o Delfim Netto no Valor: no fim do ano, a economia vai rodar à base dos 4% anuais.
O que reforça o que diz a OCDE: o será Brasil a primeira economia a sair da crise (mundial).
Sobre a inadimplência, o Delfim contou a história do Zezinho.
O Zezinha não tinha dívida.
Vivia muito bem com a renda de R$ 2.000.
Aí, o Zezinho comprou um Minha Casa Minha Vida e passou a ter uma dívida de R$ 500 por mês.
O nível de endividamento do Zezinho se tornou gigantesco !!!
Que horror !
Na penúltima reunião do Copom, a análise do Banco Central sobre a execução da política monetária não revela a MÍNIMA preocupação com a rigidez dos bancos brasileiros – ou seja, não teme o calote, a inadimplência.
Quem reclama muito da inadimplência é o Banco do Luciano Huck, como boa desculpa para não reduzir os spreads.
A “crise da inadimplência” nada mais é do que uma das periódicas crises golpais (e globais).
Em tempo: a manchete da seção de Economia do Globo (sempre O Globo !) é reveladora: “Grande nação, mas o PIB …” “Presidente diz que número (do PIB) não pode medir um país”. Interessante. É que a Globo do Roberto Marinho gostava mesmo é do tempo em que o PIB era espetacular e a Nação uma desgraça. A ponto de o próprio general presidente dizer que a Economia ia bem e o povo ia mal. Aí, o Roberto Marinho deitava e rolava. Os filhos dele – que não têm nome próprio – têm que ralar mais.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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