Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Moro tira a roupa da imparcialidade para a Veja Ele é a favor de vazamento - selecionado e para o PiG! (PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA)




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Inacreditável!

O Juiz que vai curar o Brasil da corrupção.

A de antes de 2003 não vem ao caso! - PHA


Nesta segunda-feira (23), o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato, defendeu a publicidade nos processos judiciais. Ele participou de um fórum da ANER – Associação Nacional de Editores de Revistas -, que ocorreu em São Paulo.

Com o tema “O papel do jornalismo na cobertura da Operação Lava Jato. O jornalismo investigativo de qualidade como pilar da democracia e das instituições brasileiras”, a palestra seria aberta pelo Presidente da Abril Mídia, Giancarlo Civita, que não compareceu. No seu lugar foi o vice-presidente e diretor editorial da Abril, Thomaz Souto Corrêa. O evento foi encerrado por  Frederic Kachar, presidente da ANER e Diretor-Geral da Editora Globo e Infoglobo.

“A democracia e a liberdade demandam que as coisas públicas sejam tratadas em público. No período eleitoral,s e justifica a divulgação de determinadas informações”, declarou Moro. Para ele, a Justiça deve passar  as informações aos jornalistas, pois "é um contributo para o avanço das investigações".

Não é a primeira vez que o juiz argumenta favoravelmente à divulgação de ações na Justiça.Em agosto, Moro afirmou  que a publicidade “é uma garantia à sociedade, principalmente em casos de crimes contra a administração pública. Esses processos devem estar submetidos ao escrutínio popular”.

No evento de hoje, da ANER, o responsável pela Lava Jato justificou a sua posição ao utilizar como exemplo a Ação Penal 470, o Mensalão do PT, que à época do julgamento teve grande cobertura por parte da imprensa.

Durante a fala, o juiz diz não acreditar que há exagero na cobertura da Operação, por parte da imprensa e criticou a lei do Direito de Resposta, proposta pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e sancionada pela Presidenta Dilma Rousseff.  Moro a classificou como "muito vaga" e que pode ser usada como "instrumento de censura".

Alisson Matos, editor do C Af, com informações de Lino Bocchini, no twitter.


O Juiz Moro adota uma posição de indisfarçável hipocrisia.

Ele é a favor do vazamento !

De tudo ?

Não !

Só do que ferrar o PT!

E ele apoia vazar pra todo mundo ?

Até os bilhetes entre marido e mulher na família Odebrecht?

Não tem problema.

Desde que os receptores do vazamento sejam os órgãos do PiG que querem ferrar o Lula !

Por que não vaza para o Nassif, pro Paulo Nogueira , por exemplo, a implicação do
 Tarja Preta com a Odebrecht, do Aecim com a Andrade, seu irrefutável afogamento em Furnas e o iFHC com todos os agentes da deslavada corrupção?

O Dr Moro gosta de vazamento de um lado só.

Do outro lado, não vem ao caso !

O DR Moro despiu- se de forma completa na festa da Veja.

Ele é um juiz daquela e para aquela plateia.
 

Em tempo: sobre o direito de resposta: ele tocou a valsa que a Veja e a Globo queriam dançar !

Em tempo2: o Dr Moro da Veja é o mesmissímo que condenou o PT no mensalão - sem provas !


Paulo Henrique Amorim

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Escândalos abduzidos e a fonte de onde brota a corrupção, por Mauro Santaynna

bermudas

Do lúcido e vivido Mauro Santayanna sobre o “desparecimento” de escândalos e o manancial de corrupção que é o remédio que se recusam a usar contra a corrupção na política,  com eleições legal e imoralmente finaciadas pelas empresas.

“Nas últimas semanas, o Brasil tem vivido sob o impacto das notícias da “Operação Lava-Jato”, que, em busca de associar ao Mensalão, muitos chamam de Petrolão, esquecendo-se de que, enquanto se eleva esse novo escândalo ao posto de “o maior da história”, outros parecem ter se escafedido em um imenso Triangulo das Bermudas, como se tivessem sido reduzidos a pedacinhos pelas lâminas de Freddy Krueger, ou abduzidos por alienígenas.

Esse é o caso, por exemplo, do “Mensalão do PSDB” – perpetrado, de forma pioneira, com a ajuda do mesmo Marcos Valério, durante o governo do Sr. Eduardo Azeredo, em Minas Gerais.
Esse é o caso do “Escândalo do Banestado”, de desvio de mais de 100 bilhões de reais para o exterior, no qual foram indiciados vários personagens ligados ao governo FHC, incluído o Sr. Ricardo Sérgio de Oliveira, “arrecadador” de recursos de campanhas do PSDB, perpetrado, entre 1996 e 2002, também no Paraná, com a ajuda do mesmíssimo “doleiro” Alberto Youssef, do atual escândalo da Petrobras.

Esse parece ser também o caso, do Trensalão do PSDB de São Paulo, que, apesar de ter tido mais de 600 milhões de reais das empresas envolvidas bloqueados pela justiça no dia 13 de dezembro, parece ter sido coberto por um Manto da Invisibilidade digno de Harry Potter, do ponto de vista de sua repercussão.

Seria ótimo se – hipocrisias à parte – o problema do Brasil se resumisse apenas a uma briga entre “bonzinhos” e “malvados”.

Está claro que temos aqui, como ocorre em muitíssimos países, bandidos recebendo propinas no desvio de verbas públicas, atuando como “operadores” e facilitadores no trabalho de tráfico de influência, no superfaturamento e na “lavagem” de dinheiro e no envio de recursos para o exterior.

E também empresários que se acostumaram, com o tempo, a pagar ou a ser extorquidos, a cada obra, a cada licitação, a cada aditivo de contrato, pelos “intermediários” e oportunistas de sempre, e que já sofrem sucessivas paralisações, atrasos e adiamentos nas grandes obras que executam, que ocorrem devido a razões que muitas vezes escondem interesses políticos que nem sempre correspondem aos do próprio país e da população.

E padecemos, finalmente, ainda, da falta de coordenação e entendimento, entre os Três Poderes da 

República, em torno dos grandes problemas nacionais.

Leis, projetos e obras que são essenciais para o futuro do País, não são discutidas previamente entre Executivo, Legislativo e Judiciário, antes de serem encaminhadas para aprovação e execução, o que acaba levando, nos dois primeiros casos, a relações de pressão e contrapressão que acabam descambando no fisiologismo e na chantagem e que afetam, historicamente, a própria governabilidade.

Na contramão do que imagina a maioria das pessoas, com algumas exceções, ao contrário dos corruptos e dos “atravessadores”, os homens públicos – incluindo aqueles que trabalham abnegadamente pelo bem comum – estão muito mais preocupados com o poder, para executar suas teses, ideias e projetos, ou apenas exercê-lo, simplesmente , do que com o dinheiro.

No embate político, ter recursos – que às vezes chegam de origem nem sempre claramente identificada, pelas mãos de “atravessadores” que se oferecem para “ajudar” – é essencial, para conquistar o poder, na disputa eleitoral, e nele manter-se, depois, ao longo do tempo.

Esse é o elemento mais importante da equação. Mas ele só começará a ser resolvido se houver uma reforma política que proíba, definitivamente, a doação de dinheiro privado a agremiações políticas e candidatos a cargos eletivos, promova a cassação automática de quem usar Caixa 2 e aumente a fiscalização do uso dos recursos partidários ainda durante o período de campanha.

Por mais que sejam importantes, e impactantes, as prisões dos corruptos envolvidos no escândalo da Petrobras e a recuperação dos recursos desviados, se não for feita uma reforma política, de fato, elas não impedirão que mais escândalos ocorram, no financiamento de novas campanhas, já nas próximas eleições”.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Trensalão: PF, Tóffoli, Marco Aurélio e Fux (claro) matam no peito


trensalão capa

Enquanto céus e terras se movem para inventar pagamento de propina com recibo, nas instâncias de investigação que julgam e condenam políticos só quando são petistas, tucanos envolvidos em escândalo que em tudo se assemelha ao da Petrobrás vão saindo à francesa, sob os auspícios da PF e do STF.
Esse caso é uma bofetada no rosto da sociedade, sobretudo da sociedade-zumbi que povoa São Paulo, ainda que esta não se manque.

Na última quinta-feira (4), a Polícia Federal concluiu o inquérito sobre o cartel de empresas fornecedoras de trens para o Metrô e para a CPTM, esquema que operou em São Paulo entre 1998 e 2008 (dez anos inteirinhos) sem que os então governadores Mario Covas, Geraldo Alckmin e José Serra soubessem qualquer coisa.

Governante tucano tem direito de “não saber”, ao contrário de governante petista.

A PF indiciou 33 investigados por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de cartel e crime licitatório. Nenhum desses indiciados é político. Só laranjas foram acusados. Meros funcionários, tanto das empresas corruptoras quanto das corrompidas.

Alguns deles ainda trabalham nas empresas estatais paulistas, inclusive.

O perfil de indiciados é muito parecido com o do escândalo da Petrobrás. São servidores públicos, doleiros, empresários e executivos de grandes empresas que participaram de esquema de divisão de contratos com o Metrô de São Paulo e com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
As estatais “foram usadas, foram vítimas” do ajuste das empresas, diz a PF. Não são como a Petrobrás (SIC), que “sabia de tudo”…

O que difere em um esquema criminoso que teve início há 16 anos – e que só começou a ser investigado em 2008 – para o caso Petrobrás é que, de forma espantosa, essas empresas que corromperam funcionários públicos das estatais Metrô e CPTM fizeram tudo isso sem envolver um mísero político, segundo a PF.
José Serra, por exemplo, apesar de ter sido acusado por um ex-executivo da Siemens, Nelson Marchetti, de ter orientado a multinacional alemã a não entrar com ação na Justiça contestando a contratação da espanhola CAF na licitação para compra de 384 carros da CPTM, segundo a PF “não sabia” de nada.

Mas Serra não foi o único político investigado. Em outubro de 2013, a PF tomou depoimentos de dois ex-diretores da Siemens, em uma delação premiada igualzinha à do caso Petrobrás. Everton Rheinheimer, um dos delatores, citou deputados do PSDB, do DEM e do PPS como beneficiários de propinas do cartel.
Porém, alegando falta de indícios, o Supremo Tribunal Federal arquivou os inquéritos contra o senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB, e contra os deputados federais Arnaldo Jardim, do PPS, e Edson Aparecido, do PSDB.

Contudo, o escândalo que seria um esquema dessa envergadura não envolver um mísero político, tem chance (pequena) de não ocorrer. O Supremo ainda analisa suspeitas contra os deputados Rodrigo Garcia, do DEM, e José Anibal, do PSDB. Eles foram citados em delação premiada feita pelo ex-diretor da Siemens Everton Reinheimer.

Dois ministros já votaram para acabar com essa coisa incômoda de investigar demos e tucanos e decidiram-se pelo arquivamento da denúncia. Outros dois posicionaram-se a favor da continuidade da investigação. O julgamento, porém, foi interrompido por pedido de vista de um dos ministros.

O recurso de “acompanhamento processual” do site do STF mostra quem decidiu o que no STF após a escandalosa conclusão da PF, que age de forma tão diferenciada quando os envolvidos em escândalos são do PSDB. Confira, abaixo, o que diz o andamento do processo 3815 do Supremo.

trensalão