Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Governador tucano com medo do povo cria 'gabinete antiprotesto'

Protestar é um direito legitimo do cidadão? Para o PSDB não!. É comum a A Polícia Militar de São Paulo reprimir manifestaçãoes com o uso de gás pimenta, cassetetes, bala de borracha, bomba de efeito moral....

O governador paulista, que na frente das cameras de TVs, gosta de passar imagem de bom moço,não quer a polícia distribuindo cassetada quando ele estiver presente em eventos, arrumou um jeito de não ver e não saber de nada....

Na Folha: Palácio dos Bandeirantes monitora manifestações organizadas nas redes sociais e muda agenda do governador

Em seis dias, tucano deixou de ir a dois eventos; assessoria nega que protestos pautem atos do governo

O Palácio dos Bandeirantes passou a monitorar manifestações organizadas nas redes sociais para evitar que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) seja alvo de protestos em agendas públicas.

Nos últimos seis dias, Alckmin não foi a dois eventos em que sua participação estava prevista. Ambos foram marcados por atos contra o governo, detectados antes pelas cúpulas da Casa Civil e da Comunicação do Palácio.

O primeiro furo na agenda oficial foi na última quarta-feira, quando o governador deixou de participar de missa na catedral da Sé pelo aniversário de São Paulo.

A decisão foi tomada na noite que antecedeu o evento, após reunião com os secretários da Casa Civil e da Comunicação.

A missa ficou marcada pelas imagens do prefeito Gilberto Kassab sendo atingido por ovos atirados por pessoas que protestavam contra a desocupação de Pinheirinho, em São José dos Campos.

Ciente da manifestação, Alckmin perguntou ao vice, Guilherme Afif Domingos, se poderia representá-lo.

O mesmo aconteceu no último sábado, quando o governador faltou à inauguração da nova sede do Museu de Arte Contemporânea (MAC). Também houve protesto na saída do evento, mas dessa vez, além de ovos, os manifestantes levaram sacos com chuchus para arremessar contra as autoridades.Os vegetais eram referência a apelido dado ao governador

As manifestações, organizadas com auxílio de militantes de partidos que fazem oposição ao governador, são monitoradas pela subsecretaria de Comunicação e por um assessor de Alckmin.Como contraponto, os aliados organizam duas grandes agendas externas, esta semana, fora da capital.

PSDB precisa não gosta de povo....

Ptotestar não vandalismo, nem terrorismo, como classificou o governador tucano Geraldo Alckmin. É uma ação legitimamente lícita em qualquer Estado Democrático, doa a quem doer.Quanto aos ovos e tomates, fazem parte do circo que a administração publica montou nesses últimos anos em São Paulo.Interessante notar que quando acontece protestos em outros países a gente ouve do pessoal da direita: "tá vendo, lá sim, são mobilizados". Mas quando acontece aqui... realmente é a herança maldita deixada pela ditadura, afinal somos "pacíficos" e quem vai contra a "ordem" é subversivo....

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Os assassinatos do Jornal Nacional


quinta-feira, 7 de abril de 2011

Os assassinatos do Jornal Nacional



Peço licença para tratar de um assunto fora do escopo da Lista Infolegis.
Para muitos aqui, na Lista Infolegis, eu sou apenas um nome. Outros tantos me conhecem pessoalmente. Acredito, porém, que todos conhecem minha reputação profissional.
No dia 1 de abril de 2011, o Jornal Nacional, da Rede Globo, veiculou matéria sobre o início do ponto biométrico no Senado Federal, local onde trabalho. Mostrou que o ponto não se aplica a todos os servidores e funcionários, e que tem acontecido fraude. A partir desse momento mostra imagens minhas saindo do prédio dez minutos depois de ter entrado. Diz ainda que isso aconteceu por dois dias seguidos.
O que a reportagem omitiu é que isso aconteceu porque o meu local de trabalho (Museu do Senado) passava por reforma. Enquanto foi possível trabalhar, eu trabalhei. Trabalhei com o barulho e a poeira provocados pela reforma do plenário vizinho ao Museu, trabalhei com cheiro de cola usada para fixar os novos carpetes. A certa altura, foi necessário interditar o Museu para a reforma do seu teto. Os computadores foram desligados, as mesas foram cobertas. Quando não foi mais possível trabalhar, recebi a orientação que deveria bater meu ponto e trabalhar em casa. E trabalhei. Na época estava trabalhando em parte do manual do Portal LexML. Nesse período, eu me reportei ao Diretor e sempre me coloquei à disposição para realizar qualquer tarefa que me fosse designada, no Senado Federal ou fora dele.
Logo que a reforma do Museu do Senado terminou, retornei ao meu local de trabalho.
Na época da reforma, meus colegas que estavam de plantão cuidando da obra, me informaram que uma jovem, que não se identificou, me procurou. Essa jovem carregava na altura do peito um "smartphone" com a fortuita intenção de gravar algo ilícito. Ela esteve no Museu, verificou que o local estava em obras, e mesmo assim, veiculou imagens sem o devido contexto, sem a devida explicação.
Por mais de 28 anos trabalho no Senado Federal. Trabalhei por 12 anos na Consultoria Legislativa do Senado, onde chefiei o serviço de pesquisa. Coleciono mensagens de apoio e elogios dos usuários que atendia.
Em 2009 e 2010, assessorei, no papel de Bibliotecária Jurídica, a Comissão para Elaborar o Anteprojeto de Código de Processo Penal, tenho sido publicado a pedido do Ministro Hamilton Carvalhido, que presidiu a Comissão, no Boletim de Pessoal do Senado, agradecimento e elogio por minha atuação.
Fui por duas vezes indicada para a Medalha Rubens Borba de Moraes, concedida pelo Conselho Regional de Biblioteconomia, 1 Região. A eleição se dá por indicação espontânea dos colegas profissionais. Acredito que ninguém iria indicar um profissional relapso.
Tenho mais de 40 itens publicados, entre livros e artigos de periódicos. A lista dos meus trabalhos pode ser encontrada no meu sítio na Internet, em www.infolegis.com.br/Curriculo.htm.
Fui recentemente eleita, por aclamação, para a coordenação do Comitê Gestor de Informação do Portal LexML. Participo de dois grupos de trabalho (GTs) dentro do Comitê e fui escolhida para escrever um artigo científico descrevendo o trabalho de um dos GTs, que versa sobre o modelo de requisitos para a gestão da informação jurídica, que foi submetido ao XXIV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Ciência da Informação (XXIV CBBD).
Além desses dois grupos de trabalho, desenvolvo, com colegas bibliotecários jurídicos, três pesquisas: a primeira sobre o mercado de trabalho para o bibliotecário jurídico nos órgãos dos poderes Legislativo e Judiciário; a segunda, uma análise da legislação, publicada em 2009, no Distrito Federal, Pernambuco, São Paulo, Pará e Rio Grande do Sul; e a terceira sobre o bibliotecário jurídico e o sigilo profissional.
Eu pergunto por que não fui filmada quando, em 2009, trabalhei incansavelmente para preparar um número especial da Revista Senatus sobre os 50 anos do Senado Federal em Brasília. Além de ser responsável por quase toda a pesquisa bibliográfica e iconográfica, escrevi seis dos 12 artigos que compuseram o fascículo.
Eu pergunto por que não fui filmada trabalhando de cadeiras de rodas, muletas e bota ortopédica quando lesionei o tendão do meu pé direito.
Eu pergunto por que não fui filmada quando pesquisei e ajudei na digitação e correção de todos os anteprojetos e projetos de lei, publicados de 1930 a 2010, que procuraram alterar o Código de Processo Penal. Esse trabalho agora está em fase final e será publicado pela Subsecretaria de Edições Técnicas do Senado Federal.
Eu pergunto por que não fui filmada em todos os dias da minha longa carreira do Senado Federal, em que fui produtiva, correta e profissional.
Eu pergunto por que essa jornalista não se deu ao trabalho de verificar os fatos e contar a verdade. Eu, por fim, pergunto por que ela ignorou o princípio básico do bom jornalismo, de dar a chance à pessoa envolvida de esclarecer a situação antes de expor sua imagem publicamente, em rede nacional.
Edilenice Passos