Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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domingo, 26 de maio de 2013

Dez mentiras que a direita quer tornar verdades


A direita brasileira é tão bobinha que faz rir.
Sofisma sem  o menor constrangimento.
E ainda cita a frase nazista sobre mentiras que se tornam verdades.
É o que gostaria de fazer.
Não consegue.
Dez mentiras da direita que não emplacam:
1) Capa da Forbes mostra Lula como bilionário.
Era uma montagem rastaquera.
2) Não há liberdade de imprensa na Venezuela.
Os jornais El Nacional e El Universal provam o contrário.
3) Cristina Kirchner quer calar o Clarín.
O Clarín tem mais de 200 concessões de televisão. A lei dos meios, inspirada na lei americana, quer evitar a concentração de mídia.
4) Os dois lados precisam ser investigados pela Comissão da Verdade.
Um lado, o dos que resistiram à ditadura, foi investigado pela justiça militar do regime, submetido a processo, condenado, preso, torturado, morto, exilado.
A história dos processos e condenações dos resistentes está em documentos, livros, depoimentos, relatos, reportagens, etc.
Por que o lado dos resistentes deveria ser condenado duas vezes?
Os torturadores é que nunca foram investigados nem condenados.
5) O Brasil estava à beira do comunismo em 1964.
Trata-se de uma tese sem fundamentação histórica.
6) O bolsa-família torna as pessoas preguiçosas e dependentes.
Um milhão e seiscentos mil beneficiados saíram espontaneamente do sistema.
7) Alunos cotistas não conseguem acompanhar o ritmo dos outros.
A média dos cotistas, numa escala comprimida, é 5.4, a dos não cotistas, 6.0. Uma diferença mínima, estatisticamente irrelevante.
8) Não havia corrupção no regime militar.
O historiador Carlos Fico e muitos outros mostram o tamanho da corrupção ao longo da ditadura. Só não se podia falar sobre ela nos jornais.
9) Jango foi um presidente fraco.
Jango foi um visionário que se dispôs a antecipar reformas que teriam melhorado tanto o Brasil que os conservadores trataram de derrubá-lo.
10) O Estado mínimo produz o máximo de benefícios e não existe a divisão esquerda/direita.
Paul Krugman, prêmio Nobel de economia, tem surrado os que acham, por ignorância ou ideologia, que a crise de 2008 nada tem a ver com Estado mínimo e com neoliberalismo.
“EXAME - Os defensores do Estado mínimo não estão agora na defensiva?
Paul Krugman – Claramente estão. É preciso muita ginástica intelectual para defender que o livre mercado estabiliza a si mesmo. Muitos economistas até criaram explicações para que as persistentes e elevadas taxas de desemprego não sejam mais consideradas deficiência do mercado. Mas certamente esse não é um ambiente muito amistoso a quem defenda o rigoroso funcionamento do livre mercado.”
A crise de 2008 enterrou essa vulgata de manual do neoliberalismo. A ideia de que não existem mais esquerda e direita é uma ideia de direita.
Juremir Machado da Silva

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Huffingtonpost: Mubarak, pede pra sair !


E não me venham com a desculpa de fundamentalismo islâmico

Vá ao site Huffingtonpost e veja uma seleção de fotos espetacular.

O título é esse mesmo: Mubarak, se manda !

Leia aqui também.

aqui para ver que o Rei da Jordânia, outro Porto Rico do Oriente Médio, demitiu o Ministério todo.

O PiG (*) brasileiro e internacional está em dúvida: ainda não sabe o que o Obama quer.

O Obama também não sabe – esse é o problema.

Clique aqui para ler “Bem que poderia ser a Arábia Saudita, depois do Egito”.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Endenda o que é a guerra cambial e como ela afeta o Brasil



TV Vermelho selecionou alguns vídeos para ajudar a explicar o que é a guerra cambial e como ela afeta o mundo e, consequentemente, o Brasil. Além disso, você vai saber mais sobre o encontro dos G20, que terminou dia 12 na Coréia do Sul, e que buscou medidas para evitar um impacto ainda mais desastroso na economia mundial após o início da guerra comercial iniciada pelos Estados Unidos.
Via de regra a TV Globo insiste em esconder que os EUA são os verdadeiros culpados pela guerra cambial, colocando no alvo a gigante economia da China. Porém, a reportagem abaixo destoa um pouco desta linha editorial. De maneira muito didática e precisa explica como começou a guerra cambial e por que você deve se preocupar com ela:
Já a reportagem da TV Record esclarece quais foram os resultados do encontro das 20 maiores economias do mundo, o grupo dos G20, para tentar enfrentar a guerra cambial:
Celetista da RBS vivia elogiando a Irlanda, e agora?
Todas as agências de notícias estão dando, agora à tarde, como certo a ajuda dos países da zona do euro à Irlanda, para onde acorriam capitais de várias partes do mundo, anos atrás. A estimativa é de que o governo de Dublin precise de cerca de 70 bilhões de euros para fazer frente a sua grave crise fiscal e bancária.
Lembro que a primeira vez que ouvi a expressão - um tanto exagerada - de "tigre celta" foi de um certo comentarista-de-tudo do grupo RBS. O sujeito foi à Irlanda e mandava boletins prenhes de admiração e encantamento ao neoliberalismo de raiz dos neocons da terra de James Joyce. Os caras eram tão "bons" que acabaram levando o país ao abismo social e à ruína econômica, em menos de uma década. Receita para sair da crise, agora? O de sempre: socorro aos bancos (já na quase totalidade estatizados, nesta altura) e um choque fiscal de alta voltagem nos impostos, sem falar das restrições salariais, cortes previdenciários, arrocho no gasto público com repercussões nos orçamentos de educação, saúde, segurança, pesquisa científica, investimentos, etc.
Onde está o celetista da RBS, encantado-lajeado-estrela com a política do ex-tigre celta? Ah, sim, leio no editorial de Zero Hora, edição de hoje, que o comentarista-de-tudo foi promovido a pesquisador ad hoc da RBS para assuntos "carências dos gaúchos". La pucha!
O homem é citado em editorial! Quer dizer que a sua palavra é um editorial, do ponto de vista da empresa midiática.
Fazemos votos que ele não invente de criar uma antonomásia para o Rio Grande, chamando-o de tigre guasca. Se isso acontecer, preparemo-nos para o pior, ou simplesmente indaguemos como o rei da Espanha:
- Por que não te calas?
Recebo do leitor Eugenio Hansen essa contribuição generosa à heráldica familial do comentarista-de-tudo & pesquisador-ad hoc. Os motivos dos elementos brasonários são suficientemente conhecidos da galera guasca.
Para quem não vive no Rio Grande do Sul ou desconhece o episódio, assista ao vídeo abaixo porque 'vale a pena ver de novo'. Esse personagem é 'homólogo' ao Luiz Carlos Prates, de Santa Catarina, muito homenageado pela internet por estes dias.