Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Skinheads ameaçam estudantes na USP.Skinheads colam cartazes com ameaças a estudantes na USP

 luisnassif

Por Sanzio
Aí onde desembocou a campanha midiática contra os estudantes da USP:
Da Folha.com


p>"Atenção drogado: se o convênio USP-PM acabar, nós que iremos patrulhar a Cidade Universitária!"
Cartazes como esses, com ameaças contra usuários de maconha e frases anticomunistas, foram afixados anteontem por skinheads na USP.
Os panfletos foram colados em pontos de ônibus na Cidade Universitária, à tarde.
Folha encontrou restos dos papéis em dois pontos: na entrada da Faculdade de Educação e no portão principal da universidade.
A PM diz ter apreendido os cartazes com dois jovens. Eles foram abordados e tiveram os dados registrados para apuração, segundo o coronel Wellington Venezian, que comanda o policiamento na região oeste de SP.
Não foi confirmado se eles são ou não alunos da USP. Nos dias de semana, o campus tem acesso livre.
A Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) afirma investigar o caso e ter identificado os responsáveis.

Segundo a delegada Margarette Barreto, o grupo foi identificado como sendo um dos "movimentos de intolerância" que atuam na cidade.
Em um dos cartazes, um grupo de skinheads aparece sobre a frase: "maconheiro, aqui você não terá paz".
No segundo, uma referência ao CCC (Comando de Caça aos Comunistas, organização de extrema-direita que atuou no regime militar) aparece com a imagem do jornalista Vladimir Herzog, morto nos porões da ditadura. Na versão dos militares, divulgada à época, Herzog se matou.
Estudantes relataram que foram ameaçados por dois skinheads anteontem, diante da Faculdade de Educação. "Vieram querendo intimidar, perguntaram se éramos contra a polícia", afirma o aluno H., 30.
A crise da USP foi deflagrada após três alunos serem pegos com maconha. Colegas tentaram impedir a prisão. Houve confronto com a PM e os prédios da FFLCH e da reitoria foram invadidos.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Commodities: preço alto veio para ficar. Pobre Urubóloga !


Conversa Afiada
Viajar para fora do Brasil é voltar a ler boas notícias sobre o Brasil.

Aqui, o Brasil afunda com a circulação do PiG (*) e a credibilidade da Globo.

Recomenda-se esta semana, por exemplo, ler a respeitada revista conservadora inglesa, The Economist, pág. 37.

Ali, as economias da América Latina – o Brasil à frente – “se vira ” – “balancing act” – em plena crise mundial.

A região vai enfrentar um crescimento menor, mas, não, o desastre anunciado pela urubóloga três vezes ao dia.

O que reforça a posição da América Latina, segundo a Economist, são os preços altos das commodities, a política economia austera, a expansão do crédito doméstico e, claro, o influxo de capital estrangeiro.

A Economist lembra que, desde a crise de 2008, que, segundo a urubóloga ia afundar o Nunca Dantes, desde então as reservas brasileiras passaram de US$ 200 bilhoes para US $ 350 bilhões.

Um horror !

Outra leitura horrorosa é o artigo do excelente Rogério Cohen, no International Heráld. Tribune, na pág. 6 deste fim de semana.

Cohen lembra que o desemprego na Espanha é de 45%; 38% na Grécia.

Um em cada cinco jovens inglês ou americano não tem emprego.

Só quem se deu bem com a crise – segundo Cohen – são os que provocaram a crise : os banqueiros e os pilantras que administram os fundos de derivativos.

A ausência de Justiça e punição os inflama, diz o articulista do New York Times.

Tem saída ?

Tem, ele diz: vá para o Sul !

O crescimento, emprego, expansão, entusiasmo – e, sim, a expectativa de progredir – estão no grande arco não-ocidental que vai da China, através da Índia, em direção à África do Sul e ao Brasil  – diz Cohen.

(Onde os urubólogos  do neoliberalismo brasileiro vão beber sabedoria nesse novo arco não-ocidental ? Oh, Chicago Boys, onde estão que não respondem ?)

Este ansioso blogueiro se divertiu  muito ao ler as profecias apocalíticas de Jeremy Grantham, o inglês que dirige um fundo de investimentos em Boston, nos Estados Unidos.

Em reportagem no Int’l Herald Tribune deste fim de semana – “Ele não é um profeta da catástrofe como os outros” -, Grantham informa que ainda há tempo para evitar a catástrofe da escassez de recursos.

Ele é um militante do ambientalismo e prevê um acelerado esgotamento dos recursos, com a explosão da natalidade.

Malthus não errou, ele diz.

Apenas, foi um profeta antes da hora.

Só que ao contrário dos verdes bláblaristas brasileiros, ele não acredita que o capitalismo seja capaz de proteger o meio ambiente.

Sem a mão forte do Estado, o meio ambiente vai para o beleleu.

(A urubóloga não concorda !)

Grantham previu que a bolha da internet ia explodir e que a bolha das hipotecas e derivativos também ia explodir.

Agora, ele diz que, como o petróleo, que, desde 1974, mudou definitivamente de patamar, as commodities também mudaram.

Subiram e vai ficar lá em cima.

Porque aumentou a demanda irreversivelmente.

O preço das matérias primas mudou de paradigma, ele diz.

Assim, o preço da soja, do milho, do algodão, do açúcar – tudo isso vai ficar mais caro.

Por muito e muito tempo.

Como se sabe, para a  urubóloga, tudo o que é bom para o Brasil é uma bolha que vai explodir em breve.

Em matéria de profeta da catástrofe, ela prefere o Nouriel Roubini, para quem não há salvação.

Lamentavelmente, existe a possibilidade de a profecia de Grantham se confirmar.

A menos que a China e a Índia parem de comer.

Que horror !

Paulo Henrique Amorim
*Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.