Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 22 de março de 2013

ESTADÃO AGORA SUGERE ARROCHO SALARIAL


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247 - Na edição de ontem, o jornal Estado de S. Paulo, comandado por Francisco Mesquita Neto, contestou a alta popularidade da presidente Dilma (leia mais aqui). Nesta sexta, o jornal prega o arrocho salarial como forma de combate à inflação. Leia abaixo:
Economia fraca e ajustes salariais generosos
Em 2012, a economia brasileira cresceu apenas 0,9% e a inflação medida pelo INPC foi de 6,2%, mas houve reajustes salariais reais em 94,6% das 704 negociações realizadas entre empresas e trabalhadores, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). É uma contradição - em tese, uma economia em queda não deveria ser acompanhada de salários em alta -, e não há uma explicação isolada para o fato.
O porcentual de reajustes salariais que superou o INPC foi o mais elevado em 17 anos. Na média, a correção superou a inflação em 1,96%, mas em 4,4% dos acordos o ganho real foi superior a 5%. Em mais de 62% os reajustes reais oscilaram entre 1% e 3%.
Na indústria, o resultado foi ainda mais paradoxal, pois o produto do setor caiu 2,5%, enquanto os reajustes reais foram registrados em 97,5% das negociações e atingiram, em média, 2,04%. Na construção civil, o aumento real médio foi de 3,17%.
Do ponto de vista dos trabalhadores, há motivos para comemorar. E, em alguns setores, onde o comportamento das atividades foi satisfatório, os reajustes não causam surpresa - caso da área automobilística.
Cabe, porém, buscar outras razões para os reajustes, a começar da escassez de mão de obra de qualidade, agravada pela fragilidade da educação formal e a introdução de novos processos produtivos, com tecnologia avançada. É notória a falta de profissionais de exatas, como engenheiros.
Outra é a mudança na composição do Produto Interno Bruto (PIB), cada vez mais dependente do setor de serviços, influenciado pela melhor distribuição de renda e a ascensão de dezenas de milhões de pessoas à classe média. A mobilidade social em curso desafia as empresas e a oferta de mão de obra. Além disso, muitos profissionais dão preferência a trabalhar no Estado e nas estatais, onde a remuneração é elevada e a estabilidade é a regra. O crescimento do aparelho do Estado estimula essa tendência.
Também parece crescer o número de trabalhadores formais que se transformam em pequenos empresários, uma questão ainda em estudos no âmbito do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Salários reais em alta deverão significar um aumento do peso do trabalho na renda nacional e impulsionar o consumo, contribuindo para a atividade econômica. Esses são fatos positivos, mas alguns técnicos enfatizaram que os reajustes reais foram estimulados pela inflação e o salário mínimo. Ocorre que a inflação é doença para a maioria da população.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Petrobras, Globo, Folha ou Estadão. QUE AÇÃO VOCÊ COMPRARIA????

Saiu no Valor, pág D5, entrevista de Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras, sobre o plano de negócios que acabou de anunciar.

É um plano estratégico de US$ 225 bilhões.

Explica Gabrielli (que admite se candidatar a governador da Bahia em 2014):

- é o maior plano de investimentos em curso no mundo;

- é  dez anos de investimento da NASA;

- maior que o Plano Marshall;

- até 2020, com o pré-sal, a produção vai passar de 2 bilhões para 5 bilhões de barris;

- a Petrobras vai encomendar 65 sondas de perfuração acima de 2 mil metros de lâmina d’água (a frota mundial, hoje, é de 70);

- até 2015, a empresa vai encomendar (no Brasil) 658 embarcações, como o petroleiro “João Cândido”, o Almirante Negro, o primeiro a sair de Suape.

Como se sabe, o esporte preferido do PiG (*), desde Assis Chateaubriand e o Dr. Roberto, é boicotar a Petrobras.
Os colonistas (**) do PiG não sabem , mas são, apenas , a versão contemporânea, medíocre, de Roberto Campos que, quando presidia a UNE, o Cerra devia chamar de Bob Fields.
Bib Fields atacava diariamente a Petrobras em todos os jornais do PiG.
Chamava-a de “Petrossauro”.
Queria ver ele dizer isso, hoje, em Pernambuco.
No Globo, por exemplo,uma contrafação do Bob anunciou recentemente uma mudança radical nos quadros da Petrobras.
Nem o cabineiro do elevador da diretoria do Gabrielli seria mantido na reforma do Globo.
Amigo navegante, você, se tivesse um dinheirinho, compraria ações do Globo ?
Da Folha, que vai fechar o capital, em nome da transparência ?
Ou do Estadão, que a família Mesquita terceirizou aos credores ?
Ou do “Petrossauro” ?

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.