Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Escândalo: licitação do metrô de Serra era de carta marcada



O Serra se enterrou no metrô

E o Serra ainda insiste com a Erenice.

Saiu na Folha:

Resultado de licitação do metrô de São Paulo já era conhecido seis meses antes


RICARDO FELTRIN

DE SÃO PAULO


A Folha soube seis meses antes da divulgação do resultado quem seriam os vencedores da licitação para concorrência dos lotes de 3 a 8 da linha 5 (Lilás) do metrô.


O resultado só foi divulgado na última quinta-feira, mas o jornal já havia registrado o nome dos ganhadores em vídeo e em cartório nos dias 20 e 23 de abril deste ano, respectivamente.


A licitação foi aberta em outubro de 2008, quando o governador de São Paulo era José Serra (PSDB) –ele deixou o cargo no início de abril deste ano para disputar a Presidência da República. Em seu lugar ficou seu vice, o tucano Alberto Goldman.


O resultado da licitação foi conhecido previamente pela Folha apesar de o Metrô ter suspendido o processo em abril e mandado todas as empresas refazerem suas propostas. A suspensão do processo licitatório ocorreu três dias depois do registro dos vencedores em cartório.


O Metrô, estatal do governo paulista, afirma que vai investigar o caso. Os consórcios também negam irregularidades ou “acertos”.


O valor dos lotes de 2 a 8 passa de R$ 4 bilhões. A linha 5 do metrô irá do Largo 13 à Chácara Klabin, num total de 20 km de trilhos, e será conectada com as linhas 1 (Azul) e 2 (Verde), além do corredor São Paulo-Diadema da EMTU.


VÍDEO E CARTÓRIO


A Folha obteve os resultados da licitação no dia 20 de abril, quando gravou um vídeo anunciando o nome dos vencedores.


Três dias depois, em 23 de abril, a reportagem também registrou no 2º Cartório de Notas, em SP, o nome dos consórcios que venceriam o restante da licitação e com qual lote cada um ficaria.


O documento em cartório informa o nome das vencedoras dos lotes 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Também acabou por acertar o nome do vencedor do lote 2, o consórcio Galvão/ Serveng, cuja proposta acabaria sendo rejeitada em 26 abril. A seguir, o Metrô decidiu que não só a Galvão/Serveng, mas todas as empresas (17 consórcios) que estavam na concorrência deveriam refazer suas propostas.


A justificativa do Metrô para a medida, publicada em seu site oficial, informava que a rejeição se devia à necessidade de “reformulação dos preços dentro das condições originais de licitação”.


Em maio e junho as empreiteiras prepararam novas propostas para a licitação. Elas foram novamente entregues em julho.


No dia 24 de agosto, a direção do Metrô publicou no “Diário Oficial” um novo edital anunciando o nome das empreiteiras qualificadas a concorrer às obras, tendo discriminado quais poderiam concorrer a quais lotes.


Na quarta-feira passada, dia 20, Goldman assinou, em cerimônia oficial, a continuidade das obras da linha 5. O nome das vencedoras foi divulgado pelo Metrô na última quinta-feira. Eram exatamente os mesmos antecipados pela reportagem.


OBRA DE R$ 4 BI


Os sete lotes da linha 5-Lilás custarão ao Estado, no total, R$ 4,04 bilhões. As linhas 3 e 7 consumirão a maior parte desse valor.


Pelo edital, apenas as chamadas “quatro grandes” Camargo Corrêa/Andrade Gutierrez e Metropolitano (Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão) estavam habilitadas a concorrer a esses dois lotes, porque somente elas possuem um equipamento específico e necessário (shield). Esses dois lotes somados consumirão um total de R$ 2,28 bilhões.


OUTRO LADO


Em nota, o Metrô de São Paulo informou que vai investigar as informações publicadas hoje na Folha.


A companhia disse ainda que vai investigar todo o processo de licitação.


“É reconhecida a postura idônea que o Metrô adota em processos licitatórios, além da grande expertise na elaboração e condução desses tipos de processo. A responsabilidade do Metrô, enquanto empresa pública, é garantir o menor preço e a qualidade técnica exigida pela complexidade da obra.”


Ainda de acordo com a estatal, para participação de suas licitações, as empresas precisam “atender aos rígidos requisitos técnicos e de qualidade” impostos por ela.


No caso da classificação das empresas nos lotes 3 e 7, era necessário o uso “Shield, recurso e qualificação que poucas empresas no país têm”. “Os vencedores dos lotes foram conhecidos somente quando as propostas foram abertas em sessão pública. Licitações desse porte tradicionalmente acirram a competitividade entre as empresas”, diz trecho da nota.


O Metrô afirmou ainda que, “coerente com sua postura transparente e com a segurança de ter conduzido um processo licitatório de maneira correta, informou todos os vencedores dos lotes e os respectivos valores”.


Disse seguir “fielmente a lei 8.666″ e que “os vencedores dos lotes foram anunciados na sessão pública de abertura de propostas”. “Esse procedimento dispensa, conforme consta da lei, a publicação no ‘Diário Oficial’”.


Todos os consórcios foram procurados, mas só dois deles responderam ao jornal.


O Consórcio Andrade Gutierrez/Camargo Corrêa, vencedor da disputa para construção do lote 3, diz que “tomou conhecimento do resultado da licitação em 24 de setembro de 2010, quando os ganhadores foram divulgados em sessão pública”.


O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão, vencedor do lote 7, disse que, dessa licitação, “só dois trechos poderiam ser executados com a máquina conhecida como ‘tatu’ e apenas dois consórcios estavam qualificados para usar o equipamento”.


“Uma vez que nenhum consórcio poderia conquistar mais que um lote, a probabilidade de cada consórcio ficar responsável por um dos lotes era grande”, diz.

O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão diz ter concentrado seu foco no lote 7 para aproveitar “o equipamento da Linha 4, reduzindo o investimento inicial”.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Onde mora o Paulo “Afro-descendente”. Coitado, mora mal !


    Para um dirigente da DERSA de SP, até que é razoável



    O Conversa Afiada reproduz e-mail de amigo navegante especialista em “mercado imobiliário”:

    Rua Dr. Eduardo Souza Aranha, 255, Vila Nova Conceição, coração de uma das áreas mais chiques da Paulicéia.


    Nesse edifício, em que a maioria dos apartamentos é duplex, dispõem de piscina, sauna, adega, churrasqueira, biblioteca e acabamento de altíssimo luxo, 10 vagas na garagem, segurança ostensiva as 24hs realizada por mais de vinte agentes que se revezam por turnos, vivem alguns privilegiados proprietários.


    São banqueiros, empresários conhecidos, socialites e atrizes.


    Lá, apesar de seu salário de funcionário público do governo de São Paulo, de não ser herdeiro de nenhuma fortuna e nem ser tido como um homem rico, vive o engenheiro Paulo Vieira de Souza, o “Paulo Preto”, ou o Paulo “Afro-descendente”, para atender a sugestão do Generalíssimo Francisco Serra Franco.


    Segundo denúncia da Dilma e da revista IstoÉ, o Paulo “Afro-descendente” teria sumido com R$ 4 milhões das finanças do José Serra.


    Sabe-se que, às vezes, Paulo “Afro-descendente”  chega em casa de helicóptero.


    As vezes sai em um de seus carros, um Jaguar blindado, cujo valor é equivalente a quase 4 anos de seu salário !


    E olha que ele trabalhava no DERSA do Governador José Serra e participou ao lado do Serra da inauguração do Robonel.


    Clique aqui para as fotos desse encontro memorável: o “Afro-descendente” e o generalíssimo Franco.

    Em tempo: o valor do imóvel, num dos edifícios mais sofisticados e elegantes do bairro mais caro de São Paulo, pode chegar a R$ 10 milhões !

    Em tempo2: segundo Paulo “Afro-descendente”, as empreiteiras com quem ele se relacionava deram muito mais do que R$ 4 milhões para as “finanças” da campanha do Generalissimo de España, Francisco Serra Franco. Dra Cureau: a senhora sabia disso ?

    Em tempo3: A filha do Paulo “Afro-descendente” emprestou R$ 300 mil ao Chefe da Casa Civil do Governador Generalíssimo Francisco Serra Franco (que adora falar em “Casa Civil”). Será que ela cobrou juros ? O Chefe da Casa Civil pagou o empréstimo ?

    Clique aqui para ler “Paulo Preto diz que Serra o conhecia muito bem”.

    aqui para ler “Serra ataca jornalista do Valor que perguntou sobre o Paulo “Afro-descendente”. Serra está a fim da cabeça da Maria Inês Nassif, a melhor analista político do Brasil”.


    Paulo Henrique Amorim

    terça-feira, 12 de outubro de 2010

    Serra foi o melhor deputado da Constituinte


    Serra ataca os trabalhadores
    Serra, o candidato que cinicamente se apresenta como “do bem”, diz que foi “o melhor deputado da Constituinte”. Melhor pra quem, cara pálida? Não para os trabalhadores, de quem foi inimigo. Numa escala de zero a dez, o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar deu nota 3,75 a ele.

    José Serra diz que foi o melhor deputado da Assembléia Constituinte, eleita em 1986, para redigir a constituição do Brasil pós-ditadura, constituição entregue ao país em 1988. Vamos ver nesse artigo o que Serra andou fazendo na Constituinte. Pela luta democrática do povo brasileiro tivemos a “Constituição Cidadã”, que o governo FHC tanto se empenhou em alterar e rasgar.

    Serra foi o ministro do Planejamento (o ministério das privatizações) do governo vende-pátria de FHC, governo responsável pela entrega da Vale do Rio Doce, pelas privatarias de Daniel Dantas nas telecomunicações, o apagão do setor elétrico... a lista contra o Brasil e o povo brasileiro é longa. Da Petrobras, não era para ficar nem o nome, queriam entregar ao capital estrangeiro com o nome de Petrobrax.

    É preciso tomar cuidado com o que Serra e sua campanha dizem. O baixo nível produzido por eles nesta campanha presidencial não tem limites. Lembra Goebbels, o ministro nazista da Propaganda, para quem uma mentira mil vezes repetida se transforma numa verdade.

    A campanha de Serra espalha que a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recomenda o voto contra Dilma, uma deslavada mentira negada com ênfase pela entidade máxima da Igreja Católica no Brasil; mesmo assim continua repetida insistentemente pela campanha do tucano.

    A mulher de Serra faz campanha dizendo que “Dilma vai matar as criancinhas do Brasil”, e, por isso, os eleitores devem votar no marido dela. Sem comentários, a não ser o de que até aonde pode ir a baixeza da direita brasileira, uma das mais trogloditas do mundo. Quanto ao preconceito contra os pobres, à defesa da desigualdade social, dos privilégios, a direita brasileira se compara à direita racista pró-“apartheid” do antigo regime da África do Sul. Não à toa, o governo Lula herdou um país recordista mundial em “apartheid” social.

    A baixaria se diversifica em inúmeras infâmias contra Dilma, toma conta da Internet, abarrota de “spams” nossas caixas de “e-mails”.

    Mas voltemos à afirmação de cara lavada de Serra de que foi “o melhor deputado da Constituinte”.

    Na Constituinte, vejam como Serra, inimigo dos trabalhadores, votou:

    Serra negou seu voto pela garantia do salário mínimo real
    Pra que salário mínimo real, não é mesmo?, ideal para nossa direita seria arrochar ainda mais os baixos salários dos trabalhadores brasileiros, até mesmo o salário mínimo;

    Serra negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário
    Para a direita brasileira, férias já são quase um... abuso, imagine-se ainda pagar 1/3 do salário por elas;

    Serra negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio
    Afinal, FHC se vangloriava que “a era Vargas acabou”, ele achava o máximo o mínimo de carteiras de trabalho assinadas, contava vantagem de ter diminuído drasticamente o número de carteiras de trabalho assinadas nos seus governos (1994-2002), isto é, apresentava como “modernidade” direitos trabalhistas atirados ao lixo.

    Serra negou seu voto pelo aviso prévio proporcional
    Bom mesmo para Serra seria logo acabar com o aviso prévio;

    Serra votou contra mais garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego
    Pra que estabilidade no emprego? Bom mesmo para os tucanos, e seus aliados preferenciais (o DEM e a mídia conservadora), é seguir as receitas do FMI, todo o dinheiro do país para banqueiros, nada de investimento em produção, país parado, desenvolvimento zero, daí seu ódio ao PAC e sua tentativa de paralisá-lo. Se o emprego para Serra e sua turma já é um luxo, estabilidade no emprego para eles só pode ser supérflua.

    Serra votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas
    Para a direita representada por Serra, aí já se trata de muito abuso, o que para eles a negrada, isto é, o povo brasileiro, precisa, é trabalhar mais e ganhar menos; afinal, para eles, salário não passa de “privilégio”;

    Serra negou seu voto pelo direito de greve
    Ei, o que é isso, direito de greve?!, na Constituição? Para a direita, bom mesmo era como a ditadura tratava as greves, a polícia política se encarregava dos grevistas (os DOPS e DEOPS de triste memória), grevistas eram “vagabundos e subversivos” na visão policial e patronal;

    Então Serra desde muito tempo já é contra esse elementar direito democrático, o direito de greve, isso talvez explique a forma ditatorial e repressiva como tratou grevistas em São Paulo;

    Serra negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical
    Pra que sindicato, sindicato pra quê?, é o mantra da direita brasileira; sindicato bom pra ela é sindicato inexistente;

    Serra votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias
    Aí também é demais, né não?, operários se reunindo no local de trabalho, é demais; para a direita trabalhador tem só que trabalhar, não discutir nada e sempre agradecer ao patrão.

    Esse é Serra, o candidato que cinicamente se apresenta como “do bem”: ué, não tem gente que defende a escravidão até hoje? E diz com a maior sem-cerimônia que foi “o melhor deputado da Constituinte”. Melhor pra quem, cara pálida? Não para os trabalhadores, de quem foi inimigo. Numa escala de zero a dez, o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), entidade fidedigna e conceituada, atribuiu nota 3,75 a Serra.

    Tire suas conclusões e vote com consciência em 31 de outubro.
    Antônio Augusto é jornalista
     Esquerdopata


    Leia mais em: ¹³ O ESQUERDOPATA ¹³ 
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