Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Acabou a greve. Prisco preso. Viva o Carnaval !



A Folha aderiu ao Golpe (de novo) - (Foto: Raul Spinassé/Ag. A Tarde)

Saiu na Folha (*), que, esta manhã, tentou boicotar o Carnaval da Bahia (e, por tabela), o do Rio, com uma foto/manchete dos grevistas que diz: “Carnaval de Salvador – Cancelado !!!:

PMs grevistas deixam prédio da Assembleia Legislativa da Bahia


O primeiro grupo de grevistas sitiados na Assembleia Legislativa da Bahia começou a deixar o prédio por volta das 6h25 desta quinta-feira para se render, após nove dias de ocupação.


Os grevistas passam por uma triagem em um corredor formado por formado por policiais da Força Nacional de Segurança, Exército e Polícia Federal e são liberados, alguns deles carregando mochilas, colchonetes e roupas. Eles acenam negativamente com a cabeça sinalizando que não vão falar com a imprensa.


Os grevistas começaram a preparar sua rendição por volta das 5h desta quinta-feira. Um forte aparato de segurança foi montado em frente à assembleia com deslocamento de tropas, veículos militares e a colocação de grades de ferro para isolar os trechos onde os policiais deverão passar. Cerca de 1.500 homens do exército estão na assembleia.


Às 5h40, carros estacionados perto da entrada do prédio começaram a ser guinchados pelo exército para facilitar a operação.


Uma comissão –que inclui militares– seguiu às 5h50 em direção ao prédio para conversar com um grupo de grevistas na rampa da Assembleia.


Segundo o advogado, a decisão foi tomada porque os grevistas avaliaram que não teriam mais condições de manter a ocupação do prédio, que teve a luz e a água cortadas. Os militares também bloquearam o acesso de mantimentos no local.


Ainda segundo o advogado, a desocupação não significa necessariamente o fim da greve que deverá ser decidida pela própria categoria.


(…)


Dois dos líderes da greve com a prisão decretada já foram detidos.


O sargento Elias Alves, preso por policiais federais na tarde de terça-feira (6).



Marco Prisco, o líder do motim, foi preso nesta manhã de quinta feira, pela Polícia Federal, segundo o Bom (?) Dia Brasil.
Na quarta mesmo, já estava preso o cabo Daciolo em Bangu I.
Nas gravações, Daciolo tramava subverter a ordem fora da Bahia.
Daciolo foi quem articulou a greve dos bombeiros no Rio, ano passado.
Foi preso por crime de “incitamento”.
Não foi ainda dessa vez que o PiG (**) derrubou a Dilma.
Nem boicotou o Carnaval.
O governador petista Jacques Wagner desfez a trama golpista à base da negociação.
E com a cadeia para os amotinados.
Wagner não usou a tecnologia dos Massacres paulistas: como os do Carandiru, Cracolândia e Pinheirinho.
Não houve derramamento de sangue.
Ao contrário.
As águas vão rolar no Circuito Barra-Olinda, segundo a geógrafa Lúcia Hippolito.




Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Santayana e a insurreição baiana

Os limites da questão salarial
O Conversa Afiada reproduz artigo de Mauro Santayana, publicado no Jornal do Brasil:

A insurreição na Bahia e a segurança dos cidadãos


por Mauro Santayana


O direito de greve é historicamente associado ao conflito entre o capital e o trabalho. Não é preciso retomar o pensamento clássico da esquerda para entender que o trabalhador deve ter o direito de cruzar os braços quando, em seu entendimento, as condições impostas pelos patrões se tornam insustentáveis. Na realidade, quem tem apenas a capacidade de seus braços; de sua  inteligência;  ou de sua habilidade em operar as máquinas, tem o inalienável direito de se recusar a continuar dentro das mesmas condições, e de exigir, mediante a interrupção do trabalho, novo trato. No ordenamento jurídico do Estado de Direito, a Justiça (em nosso caso, a do Trabalho) é chamada a intervir no conflito e buscar a conciliação entre as partes.


Os Estados modernos exercem o monopólio constitucional da violência, embora deleguem esse direito – que não poderia ser estendido a ninguém – a organizações privadas de segurança. Esta é mais uma deformação do Estado de Direito, que a  sociedade não deve admitir. Deixando de lado essa anomalia anti-republicana e antidemocrática, convém meditar o papel das forças de segurança.


As corporações policiais, dos Estados e da União, são instituições construídas a fim de exercer a coerção, em nome do Estado, para o cumprimento das leis e da  manutenção da ordem pública. Cabe-lhes prevenir e investigar os delitos, cumprir as ordens judiciais e assegurar a incolumidade dos cidadãos. Às Forças Armadas, além de garantir a inviolabilidade do território nacional, incumbe garantir a ordem interna, desde que convocadas por um dos três poderes republicanos. O Exército não pode substituir a polícia, mas tem o dever de reprimir os policiais amotinados.


Os policiais e militares, nas sociedades contemporâneas, não podem ser definidos como simples trabalhadores. É difícil aceitar que, como servidores públicos encarregados de garantir o pleno funcionamento dos estados, tenham o direito de ameaçar a administração e, mais do que ela, a República. Podem exercer o direito de reivindicar seus possíveis direitos junto às várias esferas do Estado, conforme garante o sistema democrático, mas não podem fugir ao cumprimento de seu dever para com o povo – o povo que, mediante os impostos, mantém os Estados e os seus funcionários.


Em razão disso, a Constituição é clara, quando nega aos militares – a todos os militares, subordinados funcionalmente à União ou aos Estados – o direito de sindicalização e de greve, no item IV do parágrafo terceiro de seu artigo 142.  Mas não apenas os policiais militares estão impedidos de paralisar as suas atividades: os policiais civis também estão sujeitos à norma, conforme assegurou o STF, pelo pronunciamento de seus ministros Eros Grau, sobre a greve de policiais civis de São Paulo (em 2008), e César Peluso, sobre greve idêntica no Distrito Federal, em novembro do ano passado.


A greve dos policiais militares da Bahia é um claro movimento de rebelião contra o Estado, e assim deve ser tratada. O governo federal agiu como deve agir, em qualquer situação semelhante. A solidariedade federativa, necessariamente exercida pela União, implica no emprego de toda a força possível, a fim de assegurar o cumprimento das normas constitucionais, como a que veda a militares – e, por analogia jurídica – a policiais civis, o recurso da greve.


Recorde-se a corajosa atitude tomada pelo presidente Itamar Franco, quando a Polícia Federal decidiu paralisar as suas atividades na capital da República. Ainda que Itamar, na análise dos fatos em seu gabinete, entendesse as razões dos grevistas, não titubeou em agir com firmeza, a partir da conclusão de que as corporações armadas não fazem greve, e, sim, se sublevam contra a República. O Presidente determinou ao Exército que dissolvesse a mobilização dos grevistas, na sede da Polícia Federal e, a fim de não alarmar a população, ordenou que a operação se fizesse à meia-noite.


Não cabe discutir se o governador Jacques Wagner agiu de uma forma, quando estava na oposição, ao apoiar movimento semelhante, e age de outra, agora. Um erro anterior, motivado pela conveniência partidária eventual, não pode impedi-lo de exigir agora o cumprimento da lei, em favor da ordem. A greve dos policiais trouxe o aumento da violência contra os cidadãos, conforme o registro dos atos delituosos dos últimos dias.


Os policiais militares baianos não se encontram em greve, mas em rebelião contra o Estado e, por extensão, contra a República, cuja Constituição os obriga a manter a lei e a ordem. Registre-se que o líder do movimento é um ex-militar e que, portanto, não tem legitimidade para chefia-lo. Como se encontram em rebelião, cabe ao Estado, no uso moderado de sua força e seu poder, exigir-lhes rendição imediata e usar dos dispositivos legais para punir os responsáveis pelo movimento.


Essa providência é absolutamente necessária, quando se sabe que movimentos semelhantes estão sendo articulados em outros Estados, a fim de obrigar à equiparação dos vencimentos dos policiais militares de todo o país aos dos seus colegas do Distrito Federal. Ora, cada estado fixa o vencimento de seus servidores conforme a sua receita tributária. Há informações de que se planeja uma greve de policiais militares e civis – incluindo o Corpo de Bombeiros – em São Paulo, para o dia 18 deste mês. Qualquer leniência na Bahia poderá significar  incentivo a uma gravíssima perturbação da tranqüilidade pública no resto do país.


Isso não impede que os policiais militares, usando dos meios legais, façam  reivindicações aos seus superiores, a fim de que estes, como delegados dos governos, as levem às autoridades. Reivindicar remuneração maior e melhores condições de trabalho, por meios legítimos, é um direito inalienável de todos, mas o direito de greve é constitucionalmente restrito.  Fora disso, qualquer movimento de greve, por servidores armados, como ocorre agora na Bahia, não passa de insurreição, que deve ser contida, sem hesitações.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Comício de Wagner e Dilma reúne 20 mil em Salvador (BA)


Historicamente conhecida como a “Praça do Povo”, a Castro Alves trajou-se de vermelho na noite desta quinta-feira (26) para saudar o presidente Lula (PT), a sua candidata na sucessão presidencial, Dilma Rousseff (PT), e o governador e candidato à reeleição, Jaques Wagner (PT), durante o primeiro comício da campanha em Salvador. “Hoje é um dia especial, porque estou aqui para pedir votos para “ companheiros que eu acredito”, afirmou Lula, sob aplausos.
PORTAL VERMELHO.
Imagens do comício em Salvador
Mais de 20 mil pessoas,segundo cálculos da Casa Militar, empunhando bandeiras e sob os gritos de “Olê, Olê, Olê, Olá, Dilma,Lula!”, transformaram o evento em uma grande festa de apoio à continuidade do projeto político implantando por Lula desde 2003 e seguido por Wagner, na Bahia, com a vitória eleitoral em 2006.

“Aqui na Bahia, tivemos a parceria de um companheiro excepcional, que é meu amigo, amigo de Lula, mas acima de tudo, é amigo dos baianos e baianas. Foi Wagner que conseguiu mudar a história deste estado, criando uma nova sociedade, que, assim como na luta do 2 de Julho, não aceita imposição. É um governo comprometido com a geração de empregos, que ajudou a implantar o Bolsa Família, que luta pela Bahia e que comunga dos mesmos objetivos que nós”, destacou Dilma.

Em pesquisa Datafolha publicada hoje, a candidata ampliou ainda mais a vantagem sobre José Serra (PSDB): 49% ante 29% do tucano. Considerando-se apenas os votos válidos, Dilma venceria a disputa para presidente já no primeiro turno, com 55% da preferência do eleitorado, contra 33% de Serra e 10% de Marina Silva (PV). Ainda segundo o levantamento, 63%dos eleitores acreditam na eleição de Dilma Rousseff para presidente da República.

“Tenho convicção de que ela (Dilma) vai fazer mais e melhor que o nosso mandato. E, para eleger Dilma, temos que reeleger esse grande companheiro, que está fazendo bem pra Bahia e, tenho certeza, irá fazer muito mais, porque agora estamos mais bem preparados”, ratificou o presidente, referindo-se ao amigo, Jaques Wagner.

O governador lidera absoluto as pesquisas de sucessão estadual desde novembro; sempre apontado como vitorioso no primeiro turno. “Precisamos de mais quatro anos para aprofundar e acelerar as mudanças, para que a Bahia colha frutos ainda maiores das ações implantadas no primeiro mandato, que diminuíram as desigualdades sociais no estado e estão em sincronia com o projeto político do presidente Lula e da candidata Dilma Rousseff”, afirmou Wagner.

Mantendo-se cauteloso quanto às pesquisas, convocou a militância a seguir firme e atuante na campanha. “Nesses 37 dias até as eleições, vamos manter a bandeira em punho, calor no coração, raciocínio na cabeça e vamos, a cada dia, ganhar votos para Dilma, para mim, para Pinheiro e para Lídice. Precisamos eleger o time completo de Lula”, conclamou.

A eleição dos dois senadores da coligação “Pra Bahia Seguir em Frente” também foi ressaltada por Dilma e Lula, que também lembrou da importância de eleger uma bancada forte na Câmara Federal e na Assembléia Legislativa. “Essa turma que está aqui atrás no palco precisa ser eleita; os deputados estaduais e federais para ajudar tanto Wagner, aqui na Bahia, quanto Dilma, no Congresso Nacional. São candidatos que fazem um trabalho extraordinário, sempre levantando a nossa bandeira”, disse Lula. “Não vamos tirar voto dos deputados da nossa coligação. Tem muito voto pra gente tirar dos opositores de Lula e Dilma”, endossou Jaques Wagner.

Além dos diversos candidatos e candidatas a deputado dos partidos aliados, o comício reuniu o corpo de ministros do Governo Lula, a exemplo de José Gomes Temporão (Saúde), Orlando Silva (Esporte), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Márcio Fortes (Cidades) e Juca Ferreira (Cultura). Entre as lideranças presentes, também estavam o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli; e o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo - ANP, Haroldo Lima.

“O mais importante nesta eleição é que o povo tem mostrado que deseja a continuidade do nosso projeto político; e não a mudança. Tanto no Brasil, quanto na Bahia, isso vem se consolidando com eleições, que podem se resolver no primeiro turno. Por isso, considero este o momento mais feliz da campanha”, comemorou Lima.

De Salvador,
Camila Jasmin