Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Deputado desmente Veja sobre delação premiada de Vaccari

paulo teixeira capa
A última edição da revista Veja trouxe uma matéria que surpreendeu, mas que não ganhou grande repercussão porque poucos acreditaram nela. Apesar disso, o resto da mídia a reproduziu, ainda que com pouco destaque.
paulo teixeira 1
Veja afirmou que “O homem que arrecadou e distribuiu mais de 1 bilhão de reais em propina para o PT, do qual foi tesoureiro, se prepara para falar à Lava Jato”.
A revista cuja razão da existência é atacar o PT refere-se a João Vaccari Neto, ex-presidente do partido, preso há mais de um ano, tendo começado a cumprir pena antes da condenação sumária que lhe foi imposta pelo juiz Sergio Moro.
Vaccari não falou à Veja, mas a revista inventou uma afirmação dele. Segundo a publicação, o ex-tesoureiro do PT teria dito o seguinte:
Se eu falar, entrego a alma do PT. E tem mais: o pessoal da CUT me mata assim que eu botar a cara na rua”.
É uma piada. Note o absurdo da versão da Veja, leitor. Se Vaccari tivesse dito isso, a delação premiada estaria feita. Ele teria confessado. Não poderia nem mais recorrer da sentença em primeira instância que lhe foi imposta por Sergio Moro, que iria para cima dele.
A declaração que Veja atribui a Vaccari poderia lhe agravar a pena, seria um escândalo de repercussão internacional a afirmação peremptória de que a maior central sindical das Américas assassina pessoas e é temida por um de seus membros mais eminentes.
No último domingo, porém, o signatário desta página participou de reunião na residência do jurista Pedro Serrano, em São Paulo, para discutir o lançamento do livro Resistência ao golpe de 2016, na capital paulista, que ocorrerá no próximo dia 20 de junho. Lá, encontrou o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), que esteve com Vaccari quando ele deu as declarações que a Veja alterou criminosamente.
Ouça, abaixo, a breve entrevista concedida por Teixeira a este blogueiro – abaixo do vídeo, a transcrição da declaração do deputado.


Transcrição da entrevista
Blog da Cidadania – Paulo Teixeira, sobre essa matéria que saiu acho que não Folha de São Paulo…
Paulo Teixeira – Na Veja…
Blog da Cidadania – Sobre o Vaccari ter intenção de aderir à delação premiada contra alguém, você diz que estava presente no momento em que essa declaração teria sido dada e isso [o que a Veja diz] não é verdade…
Paulo Teixeira – Ele nunca falou em delação premiada. O que o Vaccari fala é que o Partido dos Trabalhadores tem que se colocar nessa ação [de investigação contra si] do ponto de vista institucional, mas ele, em momento nenhum, falou em delação premiada.
Como estávamos em uma reunião, não foi possível gravar o resto da conversa. Porém, o que Vaccari disse foi o contrário do que afirmou Veja.
Vaccari disse que o PT é parte da ação movida contra si, mas que não poderia delatar ninguém porque não fez nenhuma articulação ilegal a pedido do partido de forma a obter propina.  Seria inacreditável o que Veja fez, se não fosse a Veja.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Moro deve ser afastado da Lava Jato após farsa contra cunhada de Vaccari

esposa vaccari

No último dia 16 de abril, um dia após a prisão do então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, a imprensa anunciou a prisão da cunhada dele, Marice Correia de Lima, e também que ela já estaria sendo considerada “foragida”.
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No mesmo dia, o advogado de Marice divulgou nota afirmando que ela estava participando de um congresso no Panamá e que decidiu voltar ao Brasil assim que soube do pedido de prisão.
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Quatro dias depois, a mesma imprensa anuncia que o juiz Sergio Moro decidiu prorrogar por mais cinco dias a prisão de Marice porque ela teria mentido.
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Como se vê na imagem acima, Moro tomou essa decisão dizendo que as imagens de uma câmera de um caixa-eletrônico mostrando uma mulher parecida com Marice depositando dinheiro na conta da esposa de Vaccari não deixavam “qualquer margem para dúvida” de que se trataria “da mesma pessoa”, ou seja, da irmã de Vaccari, de modo que Marice teria “mentido” ao dizer que não fez depósitos na conta da irmã.
O que se supõe que ocorreu: a Polícia verificou os extratos da conta da esposa de Vaccari, detectou um depósito em caixa-eletrônico e pediu as imagens da câmera que todo caixa-eletrônico tem filmando o movimento em torno de si.
Tudo muito fácil. E, de fato, Marice e Giselda Rousie de Lima, irmã dela e esposa de Vaccari, são extremamente parecidas nos traços faciais. Porém, só uma análise muito açodada – ou mal-intencionada – dessas imagens faria alguém dizer que “não deixam qualquer margem para dúvida”.
Para encarcerar uma pessoa, o mínimo que se espera das autoridades é que procedam com responsabilidade e critério. Do juiz que conduz as investigações, muito mais. Deste, espera-se absoluta isenção, serenidade e paciência. Por isso se chama juiz, não promotor, que tem a missão de acusar, não de analisar os dois lados da moeda.
A declaração de Moro sobre não haver “qualquer dúvida” de que a mulher filmada fazendo depósito no caixa-eletrônico seria a cunhada de Vaccari revela um juiz sem critério, sem isenção, sem serenidade, enfim, sem condições de conduzir essa investigação.
Uma análise superficial das fisionomias de Marice e Giselda basta para mostrar que, apesar de terem traços faciais parecidos, é muito fácil notar as diferenças. Comparemos as imagens das duas mulheres.
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É fácil notar que, além do corte e da cor diferente dos cabelos de ambas, elas têm porte físico bastante diverso. Marice é mais alta e esguia, tem cabelos avermelhados e curtos, enquanto que Giselda é mais baixa, usa óculos, tem corte e cor de cabelo diferente e é mais “cheinha”.
Após o advogado de Marice declarar que a foto da mulher no caixa-eletrônico não é de Marice e, sim, da irmã dela, Moro aparece na imprensa se fazendo de inocente em relação à sua escandalosa falta de critério para dar uma declaração peremptória como a de que a imagem daquele mesmo caixa-eletrônico não deixaria “qualquer margem para dúvida”.
Folha de São Paulo
23 de abril de 2015
Após prorrogar a prisão da cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e afirmar que uma das provas contra ela “não deixava margem para dúvidas”, o juiz Sergio Moro pediu para que a polícia esclareça o principal motivo que levou Marice Correa Lima a continuar presa: o vídeo de uma agência bancária.
Moro quer saber quem de fato aparece nas imagens, feitas em março, que mostram uma pessoa realizando depósitos na conta da mulher de Vaccari, Giselda de Lima.
Os procuradores a identificaram como Marice, e a acusaram de ter mentido em depoimento à polícia sobre nunca ter feito depósitos na conta de sua irmã Giselda.
[…]
Porém, segundo o advogado de Marice, Claudio Pimentel, quem aparece no vídeo é a própria Giselda, que se parece muito com a irmã.
Como se vê na reportagem acima, Moro está dando uma de joão-sem-braço.
O juiz quer que “a polícia esclareça o principal motivo que levou Marice Correa de Lima a continuar presa”? Ora, o principal motivo é que ele prorrogou a prisão dela sob o argumento de que as imagens do caixa-eletrônico não deixariam “qualquer margem para dúvida”.
Moro “quer saber quem de fato aparece nas imagens”? Ora, mas ele não disse que tais imagens “não deixam qualquer margem para dúvida”?
Moro está fazendo o país inteiro de palhaço. Está fazendo a Justiça de idiota. Está transformando a Justiça em Injustiça. Esse episódio que protagonizou fez cair de vez a sua máscara. Ele não tem mais condições de conduzir a Operação Lava Jato.
Em qualquer país sério, um juiz que colocasse na cadeia uma pessoa sem o mínimo amparo em provas, seria afastado do caso. Marice foi presa justamente por conta dessa imagem do caixa-eletrônico.
Será que Polícia, MP e Moro são tão incompetentes que não se deram conta de que a esposa de Vaccari e a cunhada dele são parecidas? Como pode um juiz federal ser tão irresponsável a ponto de qualificar como acima de dúvidas imagens tão duvidosas como a do caixa-eletrônico?
Quando se diz que há violações graves dos direitos civis de pessoas no âmbito da operação Lava Jato, não é brincadeira. Esse episódio é a prova que faltava de que o processo está sendo conduzido por juiz, policiais e procuradores que querem aparecer e que agem sob viés político.
Marice, cunhada de Vaccari, bem como o próprio podem ser considerados presos políticos. O PT, a defesa de Vaccari e a de Marice deveriam levar esses fatos a fóruns internacionais. Deveriam denunciar ao mundo que há uma ditadura judicial no Brasil

quarta-feira, 15 de abril de 2015

A prisão de Vaccari: o forno do Moro não deixa a coxinha esfriar Autor: Fernando Brito

morodiretor
Tem-se de reconhecer: o “timming” do Dr. Sérgio Moro é digno dos melhores diretores de filme policial.
Não permite que o ritmo caia, cria a todo momento fatos que alimentam o clima de tensão permanente.
Gente que está há meses com seu sigilo bancário quebrado, com todas as suas movimentações financeiras expostas faz tempo vão sendo presas em doses, mantendo a “chapa quente” e um clima de apreensão e gritaria da mídia.
Prisões são feitas às dezenas e só há uma maneira de serem relaxadas: a “voluntária” delação premiada.
Os ladrões confessos sabem que terão leniência se distribuírem acusações e suspeitas, haja ou não fatos palpáveis.
Qualquer juiz sabe que revogar as ordens do “justiceiro” do Paraná significará ser execrado na mídia e linchado perante a opinião pública.
Seu trabalho é planejado, meticuloso e a trama construída com capricho.
Quando um filão vai se esgotando, abre-se outro.
O que, aliás, não deve ser difícil quando a política, como é desde onde a memória alcança, exercida com dinheiro de origem privada.
Em todos os partidos, embora só seja crime no PT, percepção que se agrava quando se vê a atuação de “porquinhos” como André Vargas.
O Dr. Sérgio Moro trabalha com maestria, senão no Direito, na dramaturgia.
É caso de Oscar.

terça-feira, 10 de março de 2015

Barusco: 'Não posso dizer se Vaccari recebeu'


Pautas que a midia isenta esqueceu: o doleiro Alberto Youssef afirma que doou US$ 12 milhões ao PP, do falecido José Janene, em 2001, sob o governo FHC. De onde saiu esse dinheiro?


 Perguntas que a mídia prefere calar: doleiro Alberto Yousseff afirma que havia informação de que Aécio Neves e Janene, do PP, dividiram uma diretoria de Furnas durante quatro anos e que o dinheiro era comissionado para a irmã de Aécio.Quem era o diretor? O que ele faz hoje?

  Agora é rua: o golpismo aquece as caçarolas para fritar o governo Dilma;não reagir é sancionar uma regressão que contaminará toda AL; sexta-feira, 13, na rua em defesa da democracia, da Petrobras e do desenvolvimento com justiça social

 Carta maior


:



Ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, depõe à CPI e esclarece pontos levantados pela mídia sobre US$ 200 milhões que teriam sido pagos ao PT; "O que eu disse e quero esclarecer é o que eu estimo que o PT tenha recebido", afirmou; "Como eu recebi a minha parte, imagino que outros tenham recebido"; Barusco levantou ainda outras dúvidas; "Não sei se o Vaccari recebeu, se foi doação legal, se foi no exterior, se foi em dinheiro"; ele afirma ainda que, dos US$ 100 milhões que recebeu, nunca transferiu nada a ninguém e que irá repatriar os recursos; Pedro Barusco falou também que se arrependeu de receber recursos ilícitos da Petrobras; "Entrei num caminho sem volta e me sinto aliviado por estar devolvendo os recursos. É um caminho que eu não recomendo para ninguém", afirmou; denúncia dos "US$ 200 milhões em propina" foi amplamente explorada pela mídia

247 - O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco presta depoimento na manhã desta terça-feira, 10, na CPI da Petrobras. Ele deixou claro que é uma estimativa o que ele falou sobre suposto recebimento de propina para o PT. O valor de US$ 200 milhões está baseada nos recursos supostamente repassados ao tesoureiro do partido, João Vaccari.

"O que eu disse e quero esclarecer é o que eu estimo que o PT tenha recebido", afirmou; "Como eu recebi a minha parte, imagino que outros tenham recebido". Barusco levantou ainda outras dúvidas: "Não sei se o Vaccari recebeu, se foi doação legal, se foi no exterior, se foi em dinheiro".
Pedro Barusco falou também que se arrependeu de receber recursos ilícitos da Petrobras. "Entrei num caminho sem volta e me sinto aliviado por estar devolvendo os recursos. É um caminho que eu não recomendo para ninguém", afirmou.

Barusco repetiu informações que constam dos depoimentos que já prestou no processo de delação premiada junto à Justiça Federal. Ele ratificou à CPI que a propina paga pelas empresas contratadas pela Petrobras variava entre 1% e 2% dos valores dos contratos, e que esses recursos eram divididos da seguinte maneira: metade para o PT, por meio de João Vaccari, e metade para a "Casa", como ele chama os diretores da Petrobras envolvidos no esquema. Ele menciona, entre estes, Renato Duque e, eventualmente, Jorge Luiz Zelada e Roberto Gonçalves.

Ele afirmou que não repassou recursos para ninguém. "Nunca repassei recursos para ninguém. Por isso tenho o volume elevado [de US$ 100 milhões] que está sendo repatriado pelo Ministério Público Eu recebia para mim e para o Renato Duque".

Barusco contou que iniciou a receber propinas por serviços prestados à Petrobras em 1997. "Iniciei a receber propina em 1997, 1998, por iniciativa minha. Mas a partir de uma forma mais institucionalizada, foi a partir de 2004", afirmou.

Após a abertura da sessão, os parlamentares defenderam na sessão a saída dos deputados Lázaro Botelho (PP-TO) e Sandes Júnior (PP-GO) (suplente) da CPI. Os dois foram citados na lista entregue ao STF. "Investigados não devem investigar", afirmou Ivan Valente (PSOL-SP). Outro a se manifestar a favor da saída dos investigados foi o líder do DEM, Mendonça Filho (PE).

O presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB) informou que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prestará depoimento na próxima quinta-feira (12), a partir das 9h30.

Cunha é alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de ter se beneficiado do esquema de corrupção da Petrobras. Segundo Motta, o presidente da Câmara se colocou à disposição para depor, portanto, não se trata de convocação.

Barusco, que também é delator da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, ainda começou a falar. Nessa segunda-feira, 9, o engenheiro havia pedido que seu depoimento fosse tomado em sessão secreta, mas os deputados decidiram manter a sessão aberta.

Em sua delação premiada à Justiça, entre outras afirmações, Barusco declarou ter recebido, desde 1997, propina de empresas que mantinham contrato com a Petrobras; e que, a partir de 2003, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, passou a participar do esquema – segundo o delator, Vaccari teria recebido entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões em propinas para o PT entre 2003 e 2013.

O deputado Affonso Florence (PT-BA) disse que o simples depoimento de Barusco não serve de prova contra o partido. "Não é um réu confesso, em delação premiada, que vira juiz. Então, ouvi-lo não significa que quem ele citou está condenado", argumentou. "Significa que quem ele citou tem direito a defesa. Temos de encarar isso com parcimônia, sem 'espetacularizar' e transformar em herói réu confesso", completou.

A convocação de Barusco, como primeiro depoente da CPI, foi fruto de um acordo entre deputados da oposição e do governo. Depois dele, serão ouvidos os ex-presidentes da Petrobras Sergio Gabrielli e Graça Foster.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Gilmar deve usar Vaccari contra contas de Dilma

TSE capa

Na próxima quarta-feira (10/12), vence o prazo do TSE para divulgar os relatórios dos ministros daquela Corte sobre as contas de campanha dos candidatos nas eleições deste ano. Neste momento, vale retomar as suspeitas sobre como Gilmar Mendes, o “sortudo”, irá analisar dois processos sobre as contas de campanha de Dilma que lhe caíram nas mãos por “sorteio”.
Nunca é demais lembrar que, mês passado, foram “sorteados” no TSE com que ministros ficariam os processos referentes aos gastos e receitas do PT com a campanha de Dilma e os gastos e receitas da campanha da presidente propriamente ditos. No mesmo dia, hora e local, Gilmar foi ganhador dos dois sorteios.
Há quem acredite que foi uma “coincidência”…
Seja como for, com a proximidade da divulgação do relatório do carrasco oficial do PT no STF e no TSE sobre as contas de campanha de Dilma, as informações sobre o que deve acontecer vão chegando. As fontes citam vários fatos. Vamos a eles.
Em 2012, na véspera do julgamento do mensalão, a mídia moveu céus e terras contra a participação do ministro José Antonio Dias Tóffoli. Incontáveis matérias de O GloboEstadãoFolha e Veja exigiam que o ex-Advogado Geral da União de Lula não participasse do julgamento, apesar de que não diziam uma só palavra contra o ex-AGU de Fernando Henrique Cardoso, Gilmar Mendes – se o primeiro era suspeito por ter servido ao PT, o segundo deveria ser suspeito por ter servido aos inimigos figadais do mesmo PT, certo?
Toffoli, pelo visto, ganhou a confiança da mídia. Presidente do TSE, magistrado das eleições de 2014, não sofreu qualquer questionamento da mídia ao longo do processo eleitoral deste ano. Sumiram as suspeitas contra ele graças a uma atuação contra Dilma e o PT que não seria muito diferente se tivesse partido de Gilmar.
O PT tem toneladas de questionamentos contra a atuação de Tóffoli ao longo do último processo eleitoral que oBrasil viveu, mas há um episódio em particular. Aquele que já foi considerado “ministro do PT no STF” decidiu, durante a campanha, que Dilma infringiu a lei ao usar o Palácio da Alvorada para dar entrevistas à imprensa (?!).
Toffoli foi derrotado no TSE, que considerou, com propriedade, que o Alvorada é a residência de Dilma e, assim, não seria cabível exigir que a presidente não pudesse usar sua residência – ainda que temporária – para prestar contas à imprensa. Aonde iria dar entrevista, no meio da rua? Por isso, a postura do “ministro do PT” foi considerada surreal pela campanha de Dilma.
O aparente oposicionismo de Tóffoli é apenas um ingrediente da pantomima que Gilmar e outros membros “de oposição” no TSE estão preparando para, na próxima quarta-feira, rejeitarem as contas de Dilma total ou parcialmente com base no que vem sendo chamado de “pelo em ovo”. Voltaremos a Tóffoli mais adiante.
Na semana passada, a Folha de São Paulo providenciou esse “pelo”. Confira, abaixo, a matéria “providencial” do jornal oposicionista e, em seguida, o post continua.

TSE 1

A empresa citada respondeu ao jornal no último domingo (7/12).

TSE 2
A investigação do TSE a que se refere a resposta da Folha é, na verdade, investigação de Gilmar Mendes no âmbito de sua “devassa” nas contas de campanha de Dilma, que só faltou convocar as Forças Armadas para ajudarem a “investigar”.
A confusão feita em torno da empresa-alvo de Gilmar parece fadada ao fracasso. A prática “denunciada” pela Folha não é nenhum bicho-de-sete-cabeças. Porém, servirá para compor o espetáculo que se faz anunciar para esta semana.
Chega ao Blog, porém, a informação de que na base da argumentação de Gilmar contra as contas de Dilma estarão as acusações (sem provas) contra o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, no âmbito da Operação Lava Jato.
A tese de Gilmar contra as contas de Dilma se fará acompanhar daqueles discursos grandiloquentes e inflamados que o ministro do PSDB no STF e no TSE costuma fazer em suas decisões invariavelmente contrárias ao partido e a qualquer um de seus membros. Ele dirá ser impossível aprovar as contas de campanha dela no momento em que o tesoureiro de seu partido é alvo de acusações de envolvidos na Operação Lava Jato.
Como será “amarrada” essa teoria, não se sabe. Mas as informações que chegam é que será “mais ou menos por aí” que Gilmar armará seu espetáculo.
A tese de Gilmar contra as contas de campanha de Dilma terá que ser apreciada pelos sete ministros do TSE. Informalmente, já se tem uma boa ideia de como cada um deverá votar. Luiz Fux, Gilmar Mendes e João Otávio de Noronha (nomeado para o STJ pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e amigo do peito de Aécio Neves) são considerados votos certos contra Dilma.
Se dos sete ministros do TSE três são considerados votos certos contra Dilma, a decisão sobre as contas de campanha dela dependerá do único ministro de quem o voto parece ser difícil de adivinhar: Dias Tóffoli. Se ele continuar com a atitude anti-Dilma que adotou durante a campanha eleitoral, o golpismo terá quatro votos contra três naquela Corte.
Existe possibilidade de as contas de Dilma serem aprovadas totalmente ou aprovadas com alguma ressalva (parcialmente)? No julgamento monocrático de Gilmar, parece quase impossível. Após todos os recursos que ele mobilizou, aprovar sem ressalvas as contas de Dilma seria conferir um atestado de honorabilidade ao PT.
Alguém acredita que Gilmar fará isso?
Para concluir o post, leitor, convido-o a assistir, logo abaixo, a uma das mais recentes catilinárias de Gilmar contra a presidente da República e o seu partido no TSE. Note o tom, note a raiva, note a postura de membro da oposição que um JUIZ adota ao proferir seu voto. Aécio Neves não teria atacado a adversária de forma mais dura.


TSE capa Na próxima quarta-feira (10/12), vence o prazo do TSE para divulgar os relatórios dos ministros daquela Corte sobre as contas de campanha dos candidatos nas eleições deste ano. Neste momento, vale retomar as suspeitas sobre como Gilmar Mendes, o “sortudo”, irá analisar dois processos sobre as contas de campanha de Dilma que lhe caíram nas mãos por “sorteio”. Nunca é demais lembrar que, mês passado, foram “sorteados” no TSE com que ministros ficariam os processos referentes aos gastos e receitas do PT com a campanha de Dilma e os gastos e receitas da campanha da presidente propriamente ditos. No mesmo dia, hora e local, Gilmar foi ganhador dos dois sorteios. Há quem acredite que foi uma “coincidência”… Seja como for, com a proximidade da divulgação do relatório do carrasco oficial do PT no STF e no TSE sobre as contas de campanha de 
Dilma, as informações sobre o que deve acontecer vão chegando. As fontes citam vários fatos. Vamos a eles. Em 2012, na véspera do julgamento do mensalão, a mídia moveu céus e terras contra a participação do ministro José Antonio Dias Tóffoli. Incontáveis matérias de O Globo, Estadão, Folha e Veja exigiam que o ex-Advogado Geral da União de Lula não participasse do julgamento, apesar de que não diziam uma só palavra contra o ex-AGU de Fernando Henrique Cardoso, Gilmar Mendes – se o primeiro era suspeito por ter servido ao PT, o segundo deveria ser suspeito por ter servido aos inimigos figadais do mesmo PT, certo? Toffoli, pelo visto, ganhou a confiança da mídia. Presidente do TSE, magistrado das eleições de 2014, não sofreu qualquer questionamento da mídia ao longo do processo eleitoral deste ano. Sumiram as suspeitas contra ele graças a uma atuação contra Dilma e o PT que não seria muito diferente se tivesse partido de Gilmar. O PT tem toneladas de questionamentos contra a atuação de Tóffoli ao longo do último processo eleitoral que o Brasil viveu, mas há um episódio em particular. Aquele que já foi considerado “ministro do PT no STF” decidiu, durante a campanha, que Dilma infringiu a lei ao usar o Palácio da Alvorada para dar entrevistas à imprensa (?!). Toffoli foi derrotado no TSE, que considerou, com propriedade, que o Alvorada é a residência de Dilma e, assim, não seria cabível exigir que a presidente não pudesse usar sua residência – ainda que temporária – para prestar contas à imprensa. Aonde iria dar entrevista, no meio da rua? Por isso, a postura do “ministro do PT” foi considerada surreal pela campanha de Dilma. O aparente oposicionismo de Tóffoli é apenas um ingrediente da pantomima que Gilmar e outros membros “de oposição” no TSE estão preparando para, na próxima quarta-feira, rejeitarem as contas de Dilma total ou parcialmente com base no que vem sendo chamado de “pelo em ovo”. Voltaremos a Tóffoli mais adiante. Na semana passada, a Folha de São Paulo providenciou esse “pelo”. Confira, abaixo, a matéria “providencial” do jornal oposicionista e, em seguida, o post continua. TSE 1 A empresa citada respondeu ao jornal no último domingo (7/12). TSE 2 A investigação do TSE a que se refere a resposta da Folha é, na verdade, investigação de Gilmar Mendes no âmbito de sua “devassa” nas contas de campanha de Dilma, que só faltou convocar as Forças Armadas para ajudarem a “investigar”. A confusão feita em torno da empresa-alvo de Gilmar parece fadada ao fracasso. A prática “denunciada” pela Folha não é nenhum bicho-de-sete-cabeças. Porém, servirá para compor o espetáculo que se faz anunciar para esta semana. Chega ao Blog, porém, a informação de que na base da argumentação de Gilmar contra as contas de Dilma estarão as acusações (sem provas) contra o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, no âmbito da Operação Lava Jato. A tese de Gilmar contra as contas de Dilma se fará acompanhar daqueles discursos grandiloquentes e inflamados que o ministro do PSDB no STF e no TSE costuma fazer em suas decisões invariavelmente contrárias ao partido e a qualquer um de seus membros. Ele dirá ser impossível aprovar as contas de campanha dela no momento em que o tesoureiro de seu partido é alvo de acusações de envolvidos na Operação Lava Jato. Como será “amarrada” essa teoria, não se sabe. Mas as informações que chegam é que será “mais ou menos por aí” que Gilmar armará seu espetáculo. A tese de Gilmar contra as contas de campanha de Dilma terá que ser apreciada pelos sete ministros do TSE. Informalmente, já se tem uma boa ideia de como cada um deverá votar. Luiz Fux, Gilmar Mendes e João Otávio de Noronha (nomeado para o STJ pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e amigo do peito de Aécio Neves) são considerados votos certos contra Dilma. Se dos sete ministros do TSE três são considerados votos certos contra Dilma, a decisão sobre as contas de campanha dela dependerá do único ministro de quem o voto parece ser difícil de adivinhar: Dias Tóffoli. Se ele continuar com a atitude anti-Dilma que adotou durante a campanha eleitoral, o golpismo terá quatro votos contra três naquela Corte. Existe possibilidade de as contas de Dilma serem aprovadas totalmente ou aprovadas com alguma ressalva (parcialmente)? No julgamento monocrático de Gilmar, parece quase impossível. Após todos os recursos que ele mobilizou, aprovar sem ressalvas as contas de Dilma seria conferir um atestado de honorabilidade ao PT. Alguém acredita que Gilmar fará isso? Para concluir o post, leitor, convido-o a assistir, logo abaixo, a uma das mais recentes catilinárias de Gilmar contra a presidente da República e o seu partido no TSE. Note o tom, note a raiva, note a postura de membro da oposição que um JUIZ adota ao proferir seu voto. Aécio Neves não teria atacado a adversária de forma mais dura.