Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

LULA ACUSA MORO DE SER MILITANTE DO PSDB

DILMA AVISOU: SE NÃO HÁ LEI PARA A PRESIDENTE, NÃO HÁ PARA MAIS NINGUÉM

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

A Revolução Silenciosa no Maranhão, o Estado vermelho

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Após cerca de meio século de opressão da Oligarquia Sarney, em 2014 o Estado do Maranhão deu uma guinada surpreendente e elegeu governador o comunista Flávio Dino de Castro e Costa (São Luís, 30 de abril de 1968), de 48 anos, advogado, ex-juiz federal e ex-professor de direito.
Flávio Dino foi eleito governador do Maranhão com 63,52% dos votos válidos, sendo o primeiro governador eleito que não foi apoiado pelo partido do governo federal.
Em cerca de meio século, foi a segunda vez em que um candidato do grupo político liderado por José Sarney não foi eleito. A primeira vez foi em 2006, quando Jackson Lago venceu Roseana Sarney. Lago, porém, foi cassado em 2009 graças a articulações das oligarquias maranhenses.
Flávio Dino também foi o primeiro filiado do PCdoB a governar um estado da federação desde a cisão com o PCB em 1962.
De 16 a 21 de novembro este blogueiro esteve no Maranhão a convite do governador para conhecer uma obra impressionante.
Só para que as pessoas possam ter uma ideia, o Maranhão é um dos Estados brasileiros que mais puxa para baixo o Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil (IDH) por conta, sobretudo, dos seus índices sociais, resultantes dos governos socialmente insensíveis ao longo de séculos.
A boa notícia é que a gestão Flávio Dino está promovendo uma revolução naquele Estado.
Um único dado dá a dimensão do que está acontecendo. Muitos não sabem do dado espantoso de que das 215 cidades Maranhenses apenas 3 têm tratamento de esgoto. Uma delas é a capital, São Luís.
Quando Flávio Dino assumiu, apenas 4% – sim, é isso mesmo – da população tinha acesso a saneamento básico. Após menos de dois anos de gestão, a cidade já conta com mais de 20% de tratamento de esgoto. O plano do governo é chegar a 2018 com SETENTA POR CENTO do esgoto tratado.
É uma revolução. Agora, o Maranhão puxará o IDH do Brasil para cima.
Perguntei ao governador qual é o milagre, em uma recessão como essa ele conseguir fazer tantas escolas, tantos hospitais, revolucionar o saneamento (tudo isso você vai ver no documentário a seguir).
O governador Flávio Dino deu uma informação impressionante: ele está conseguindo fazer essa revolução silenciosa em seu Estado simplesmente reduzindo os gastos do governo do Estado com flores, festas e gastos de custeio da máquina que roubavam da população miserável direitos básicos de cidadania.
Em um momento em que a esquerda brasileira está tão combalida, Flávio Dino é uma boa notícia devido à sua altíssima avaliação. Pesquisas recentes mostram aprovação de cerca de 60% de sua gestão.
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Esse resultado você vai entender assistindo à entrevista que o Blog fez com o governador e que inaugura o novo canal do Blog da Cidadania no You Tube, que agora conta com a colaboração de Felipe Masini, jovem cineasta que agora atua no Blog e que irá produzir muito material interessante, de modo que convido os leitores a se inscreverem no Canal desta página no You Tube.
Abaixo, você encontra os players da entrevista com Flávio Dino em uma parte única, de 50 minutos, e em três partes de pouco mais de 15 minutos cada, para que cada um possa assistir e divulgar da forma que achar melhor.
Vale lembrar que é importantíssimo divulgar e apoiar a experiência maranhense em um momento em que o fascismo de ultradireita avança no Brasil. Flávio Dino está conduzindo um governo exemplar que mostrará ao Maranhão e ao Brasil que é possível acabar com a pobreza extrema do Norte e do Nordeste do país.
Assista a versão integral












QUANDO O BRASIL VIROU UMA ZORRA TOTAL? QUANDO DERAM O GOLPE EM DILMA


A crise institucional chegou, ineludível

Fabio Rodrigues Pozzebom
Tereza
Tereza Cruvinel

Mesmo tendo reunido maioria de votos, em 3 de novembro,  a favor do entendimento de que réus não podem ocupar cargos na linha sucessória da Presidência da República, o julgamento não estava concluído, por força do pedido de vistas do ministro Toffoli.   Apegando-se à maioria, não esperando pela conclusão formal do julgamento, o ministro Marco Aurélio reforçou a ideia, ainda que derivada da coincidência, de que sua liminar foi uma retaliação a Renan por peitar o Judiciário e o Ministério Público, mantendo o projeto em pauta. Renan pode ter tido, como muitos suspeitam, a sagacidade de escrever a narrativa de sua própria queda ao insistir no projeto.  Para todos os efeitos, caiu porque peitou o Judiciário, que com sua “urgência” em mostrar força, permitiu a narrativa. Agora o STF se apressa marcando o exame da liminar para quarta-feira.  Até lá, a nota de Renan indica, ele não vai se render. Não recebeu a notificação, não declarou que aceita pacificamente a decisão,  que declarou ser contra o Senado. Logo, contra o Legislativo.
A crise agora é institucional, não há dúvida. Com os poderes em guerra, pode estar começando o fim deste temporal, para o que der e vier.  Apesar do “fato superveniente” alegado pelo ministro do STF Marco Aurelio Melo para afastar monocraticamente Renan Calheiros da presidência do Senado (o fato de ele ter se tornado réu),  a coincidência com a votação que o Senado faria amanha,  do projeto que tipifica crimes de abuso de autoridade por juízes, promotores e procuradores,  confere à liminar a sombra de uma intervenção do Judiciário no Legislativo para evitar uma votação que contrariava a magistratura.  Esta é a leitura que fica.
Outra sombra grave paira sobre a liminar: a de que foi concedida não para atender à Rede e a qualquer urgência mas para contentar os que saíram às ruas no domingo pedindo a cabeça de Renan.  Mas cabe ao STF zelar pela Constituição, não atender ao clamor externo. Milhares foram às ruas mas o país tem 200 milhões de habitantes.   O dia começou com a própria presidente do STF, Carmem Lucia, sugerindo  a necessidade do ativismo político do Judiciário, ao dizer: “É preciso estarmos atentos ao que o Brasil espera de nós e o que fazer para atender a essas demandas. Qualquer servidor público atua para atender à população. Julgamos conflitos na sociedade e vivemos um momento particularmente grave”. Com toda vênia, como dizem eles no STF, não é papel do Judiciário  “atender demandas” e sim ministrar a justiça.
Pode ter havido uma fatal coincidência entre o ingresso da Rede com ação no STF pedindo a destituição de Renan e os preparativos no Senado para a votação do projeto sobre abuso de autoridade. Mas até por isso, para não ser interpretada como retaliação, a liminar contra Renan podia não ter sido concedida hoje.
Renan resistiu ao apelo da ministra Carmem Lúcia, que lhe foi apresentado através de Michel Temer, para que adiasse a votação do projeto sobre abuso de autoridade. O recado dizia que isso poderia gerar uma grave crise entre os Poderes, com consequências imprevisíveis. Renan, entretanto, manteve o projeto na agenda.
Escolhido como relator por Renan e o conjunto de líderes, o senador Roberto Requião preparou um relatório equilibrado, em que acolheu parcialmente ponderações do juiz Sergio Moro. Protocolou-o no Senado e postou-o em sua página eletrônica na tarde desta segunda-feira.
Enquanto isso, pressentindo que as placas tectônicas se moviam na área do Judiciário, anunciando um tremor de terra, o governo entrou em campo e chamou uma reunião no gabinete do Ministro da Justiça,  onde um texto alternativo estava sendo discutido com líderes e procuradores,  quando veio a decisão do ministro Marco Aurélio. A ideia era atenuar o projeto de Requião, especialmente no ponto que fala das investigações prolongadas, que nunca acabam, em prejuizo do investigado ou fiscalizado.
Não deve haver votação alguma nesta terça-feira de ressaca no Senado. A noite prometia encontrar-se com o dia na residência oficial do Senado, onde meio mundo governista estava reunido com o Renan.  Sendo a liminar confirmada na quarta-feira, como deve ser, Renan será substituído na presidência do Senado pelo petista Jorge Viana, que não é um incendiário, muito pelo contrário. É equilibrado e dialoga com todo mundo na Casa.  Mas também não pilotará nenhum trator para garantir a aprovação da PEC 55 na semana que vem. Muito menos, facilitará a aprovação da tenebrosa reforma previdenciária que Temer prometeu enviar ao Congresso esta semana.  Nem creio que proceda a notícia de que Viana esteja propondo nova eleição para a presidência do Senado. Constitucionalmente e regimentalmente, cabe a ele concluir o mandato de Renan. Temer pode não engolir, como dizem seus aliados, um petista na presidência do Senado mas contra o regimento, pouco pode fazer. Com a mudança no comando do Senado, tudo muda de figura para Temer e sua agenda. A pinguela de seu governo começa a balançar sensivelmente.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Com 11 anos de atraso, FHC, Aécio, Serra e Alckmin serão investigados

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Neste fim de semana saíram notinhas nos portais da grande mídia informando que 11 anos depois das primeiras denúncias de corrupção em Furnas Centrais Elétricas, ocorridas em 2005, o Ministério Público do Rio encaminhou a investigação à Procuradoria-Geral da República.
Segundo o órgão, a decisão foi tomada após o MP constatar, com um “certo atraso”, a incontestável materialidade da dita “lista de Furnas”, documento sobre esquema de caixa dois nas eleições de 2002 e que envolve essencialmente o PSDB.
furnas-1O esquema é essencialmente tucano, como todos sabem. Mas só para refrescar a memória, já que as notinhas da imprensa tucana dão poucos detalhes sobre o que é esse escândalo, aí vai um gráfico mostrando quanto cada partido denunciado está envolvido.
furnas-2Os nomes dos envolvidos explicam a razão da censura que a mídia tucana baixou sobre esse caso durante mais de uma década. Alckmin, Serra, Aécio, FHC e cia. ltda. Vão ter muito a explicar, caso a investigação ande, apesar de que esse Procurador Geral da República já recusou outras vezes abrir a investigação, haja vista que integra o complô que derrubou Dilma Rousseff e persegue petistas até hoje.
Desta vez, porém, Rodrigo Janot não poderá simplesmente arquivar o pedido de investigação porque não são adversários políticos dos tucanos que pedem a investigação, mas o MP do Rio. Mesmo que seja pra inglês ver, ele vai ter que ao menos abrir a investigação.
O nome de FHC não consta como recebedor de propina, mas ele terá que ser investigado porque foi no governo dele que o escândalo ocorreu e Furnas, empresa portanto, estava sob seus desígnios.
A decisão de investigar o caso foi tomada pelo promotor Rubem Viana, da 24ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos que remeteu a documentação em setembro deste ano. Os autos, que estão sob sigilo, só chegaram à Procuradoria-Geral da República na sexta-feira, 2, mas ainda nem foram para o gabinete de Janot.
Ele provavelmente vai embromar o quanto puder e a imprensa tucana certamente não irá pressioná-lo, de modo que, muito provavelmente, haverá que empreender manifestações e pressão popular para que ele não engavete o processo.
O mais interessante nesse caso, porém, é que um jornalista que tentou dar publicidade ao caso ficou preso durante meses, em 2014, para não atrapalhar a campanha eleitoral de Aécio Neves à Presidência fazendo denúncias sobre o tema.
O jornalista mineiro Marco Aurélio Flores Carone, diretor de redação do site novojornal.com, foi preso em 20 de janeiro de 2014 em Belo Horizonte por autorização da juíza Maria Isabel Fleck, da 1ª Vara Criminal da capital mineira.
Carone foi denunciado pelo Ministério Público estadual de Minas em novembro do ano anterior por formação de quadrilha, falsificação de documentos públicos e particulares, falsidade ideológica, uso de documento falso, denunciação caluniosa majorada e fraude processual majorada – todas essas acusações decorreram do contato que fez com o jornalista e o lobista Nilton Monteiro, que tornou pública a Lista de Furnas após ter colaborado com o esquema de desvio de dinheiro da estatal.
furnas-3A juíza que encarcerou os dois afirmou que ambos faziam parte de uma quadrilha cujo objetivo seria “difamar, caluniar e intimidar” adversários políticos, e autorizou a prisão preventiva do jornalista para impedir novas publicações.
Além disso, afirmou que o NovoJornal, de Carone, seria financiado com dinheiro de origem ilegal, uma vez que o site não contaria com anunciantes suficientes para manter a página.
Tudo, entretanto, não passou de uma farsa para impedir que Carone atrapalhasse a campanha de Aécio à Presidência. Foi absolvido de todas as acusações e, após ser libertado, denunciou a arbitrariedade à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.


Não, não estamos falando de Cuba ou da Coreia do Norte, países que os fascistas tucano-midiáticos acusam de arbítrio. Tudo isso aconteceu no Brasil, que, supostamente, seria uma democracia.
Como hoje a democracia brasileira está ainda mais fragilizada que em 2014, para que Janot não acoberte Aécio Neves mais uma vez e para que Globos, Folhas, Estadões e Vejas não abafem o caso, haverá que promover atos públicos pedindo apuração dos fatos.
Neste domingo ocorre uma manifestação em cerca de 200 cidades brasileiras pedindo apoio a medidas de exceção que o Ministério Público quer ver implantadas no país para aprofundar ainda mais a perseguição a adversários do PSDB, partido que continuará mandando prender quem faça denúncias contra si. Essa ação fascistoide dos esbirros tucanos terá que ser combatida com protestos em sentido contrário, exigindo apuração do caso Furnas.
Desse modo, este Blog exorta movimentos sociais e sindicais de esquerda a se prepararem para pedir justiça em relação à roubalheira impune que o PSDB pratica há décadas sem que Polícia Federal, Ministério Público e a mídia atuem como atuam contra o PT e a esquerda em geral. Do contrário, mais essa investigação contra o PSDB será abafada.

Altamiro Borges: Nas ruas, nenhuma faixa contra Geddel, Jucá ou Padilha!

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“Coxinhas” endeusam Moro e poupam Temer
Com a generosa cobertura da mídia falsamente moralista – em especial da TV Globo –, milhares de pessoas voltaram às ruas neste domingo (4) para defender os abusos da Lava-Jato e para endeusar o “carrasco” Sergio Moro.
As “marchas contra a corrupção” ocorreram em cerca de 200 cidades. Elas foram organizadas por várias grupos golpistas, como o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua.
O curioso é que os tais “coxinhas”, que se fantasiam de paladinos da ética, pouparam a gangue do Judas Michel Temer.
Nenhum cartaz, faixa, boneco ou discurso contra Geddel Vieira, Romero Jucá, Eliseu Padilha e outros famosos corruptos que tomaram de assalto o Palácio do Planalto.
Pelo contrário.
Segundo matéria da BBC-Brasil, os líderes da marcha vetaram a menção ao “Fora Temer”, superando divergências internas.
“De um lado, o Vem Pra Rua defendeu que manifestantes de esquerda seriam bem-vindos no protesto que defende a Operação Lava Jato e a aprovação do projeto das Dez Medidas Contra a Corrupção proposto pelo Ministério Público Federal. Mas o MBL, que vinha alinhado ao Vem Pra Rua, desta vez se mostrou indignado com a proposta e chegou a pensar em não participar do ato. ‘Quer dizer que gente que saiu às ruas pedindo a saída de Dilma e defendeu a Lava Jato até aqui, agora está topando conversar com a extrema esquerda para eventualmente defender um Fora Temer. Como assim?’, questionou Renan Santos, do MBL”.
Após o racha inicial, houve um acordo entre os grupelhos para evitar qualquer crítica ao governo ilegítimo e corrupto.
“Após a demonstração pública de descontentamento do MBL, o líder do Vem Pra Rua, Rogério Chequer, foi também às redes sociais se explicar. ‘O Vem Pra Rua não é a favor de Fora Temer. Nós não temos nenhum interesse de tirar o Temer do poder’, afirmou Rogério Chequer em vídeo. Em entrevista à BBC Brasil, Chequer disse que não pode controlar quem participa de seus atos, mas que as pessoas ligadas à esquerda e que estão alinhadas ao Fora Temer não estão alinhadas com suas posições. ‘Espero que pessoas desalinhadas não se interessem em vir’, disse. Ele afirmou inclusive que o governo do presidente Michel Temer tem ‘intenções extremament e positivas para o Brasil’”.
A BBC não esclarece quais seriam os tais “grupos de extrema esquerda” que estariam dispostos a participar da marcha da direita nativa. Durante a semana, Luciana Genro, presidenciável do PSOL derrotada em 2014, andou elogiando a midiática Lava-Jato e as “10 medidas de combate à corrupção do MPF”. Mas todas as organizações políticas e sociais de esquerda rejeitaram o ato organizado pelos grupelhos fascistas.
“Eles não têm credibilidade nenhuma para fazer um protesto contra a corrupção. Eles são responsáveis por colocar Temer no poder e fizeram aliança pelo Eduardo Cunha”, afirmou Guilherme Boulos, da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
De fato, não teria qualquer lógica apoiar ou participar da marcha direitista deste domingo.
Além do falso discurso contra a corrupção, feito por fascistas mirins que apoiaram o “golpe dos corruptos” – muitos deles inclusive mais sujos do que pau de galinheiro –, o protesto exibiu novamente cenas grotescas.
Alguns aloprados rosnaram pela “intervenção militar Já”, outros satanizaram o Supremo Tribunal Federal (STF) pela decisão de não criminalizar o aborto até o terceiro mês de gestação e outros tiraram suas famosas selfies com a tropa de choque da Polícia Militar – que alguns dias antes havia esbanjado violência contra uma manifestação de repúdio à PEC da Morte em Brasília.
Veja também:

Bancos: PIB desabará em 2017 Ai, ai, ai, se balançar o Temer cai!

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A leitura toda segunda-feira de manhã do boletim Focus do Banco Central é um pesadelo para os açougueiros do neolibelismo e, portanto, da Cegonhóloga.
É a previsão dos economistas de bancos, esse pessoal que a Cegonhóloga consulta como à Biblia!
E até eles acham que, como disse o Requião ao Mino, essa p... que está aí não dura seis meses.
O câmbio se desvalorizará muito pouco - e pouco ajudará as exportações.
A maior taxa de juros do mundo, a Selic, continuará a ostentar o título glorioso!
A produção industrial - bem, essa... essa é melhor fechar!
E encomendar tudo ao Moro - que, por enquanto, já destruiu o que consta de uma página inteira do Globo.
E o PIB?
O PIB?
Vai cair 3,4% este ano e ano que vem crescerá - sobre menos 3,4% - robustos 0,80!
Um prodíjio!
Semana passada, os economistas bancários achavam que o PIB de 2017 cresceria quase um porcento.
A coisa está feia, Meirelles.
Chama o Naufraga!
Porque esse afunda tudo de vez, como fez em 2002!
E elegeu o Lula.
O que inevitavelmente acontecerá em 2018!
PHA

sábado, 3 de dezembro de 2016

Leandro: Moro vai fugir Ele sabe que está no fim

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Conversa Afiada reproduz artigo de Leandro Fortes, no site da CTB:
Operação Lava Jato, dentro de um contexto social e político honesto, teria sido um presente para o Brasil. Acho que ninguém discorda de que, um dia, seria necessário acabar com a cultura da corrupção que sempre ligou empreiteiros e políticos brasileiros.
O fato é que, em pouco tempo, foi fácil perceber que as decisões e ações demandadas pelo juiz Sérgio Fernando Moro estavam eivadas de seletividade. Tinham como objetivo tirar o PT do poder, desmoralizar o discurso da esquerda e privilegiar aqueles que, no rastro da devastação moral levada a cabo pelo magistrado, promoveram a deposição da presidenta Dilma Rousseff.
Hoje, graças à Lava Jato, a economia nacional está devastada, o Estado de Direito, ameaçado, e o poder tomado por uma quadrilha que fez do Palácio do Planalto uma pocilga digna de uma republiqueta de bananas de anedota.
Agora, quando os grupos golpistas ligados ao PSDB e PMDB começam a ser atingidos pela mesma lama que a Lava Jato pensou em represar apenas para o PT, o juiz Moro pensa em tirar um ano sabático, nos Estados Unidos.
Isso, obviamente, não pode ser uma coisa séria.
Um juiz de primeira instância destrói a economia e o sistema político de um país, deixa em ruínas 13 anos de avanços sociais, estimula o fascismo, divide a nação e, simplesmente, avisa que vai tirar férias de um ano?
Não se enganem: o que está havendo é uma fuga planejada.
Leandro Fortes é jornalista e escritor.

Brasil está pronto para eleições diretas

A tentativa de instaurar, mediante um golpe, um governo que pretendia recuperar a unidade nacional, retomar o crescimento econômico e resgatar a confiança, fracassou estrepitosamente. Não ha ninguém mais que aposte no seu sucesso.
Nenhum índice econômico positivo pode ser apresentado pelo governo, os anúncios ilusórios de melhoria econômica agora são projetados para o segundo semestre de 2017, sem nenhum indicio que tenha base na realidade. O ajuste fiscal leva o pais da recessão à depressão econômica, com níveis alarmantes de retração, produzindo a pior crise social, desde o final do governo FHC.
Politicamente, depois da queda de 6 ministros em 6 meses, a delação da Odebrecht promete ser devastadora, chegando ao próprio presidente. Este, ficha suja, com riscos de acusações diretas com essas delações, tem na linha de sucessão o presidente do Senado, réu por acusações de corrupção.
23 governos estaduais estão em estado de calamidade publica, com salários atrasados e poucas possibilidades de pagar o 13. salario. O governo empurra o ajuste fiscal goela abaixo dos estados e dos municípios, generalizando o caos econômico e ingovernabilidade.
O presidente instalado pelo golpe não goza mais de nenhum prestígio e credibilidade. A mídia não o poupa mais em nada. Os políticos não acreditam nele, sua imagem internacional é pavorosa. Sua incapacidade para governar tornou-se patente. Seu governo contem, por enquanto, 15 dos seus membros envolvidos na Lava Jato.
A operação de eventual substituição de Temer por um presidente designado pelo Congresso encontra, entre outros obstáculos, aquele corretamente observador por FHC: como um Congresso com mais de 200 parlamentares acusados de corrupção, pode indicar o presidente do Brasil. Alem de que a operação de fritura de Temer traria fraturas no bloco golpista e riscos graves na sua implementação.
Por outro lado, a operação de tentar inviabilizar eleitoralmente o Lula, se esvai estrepitosamente, com mais de 11 testemunhas de acusação absolvendo-o, desembocando assim num anti-clímax a opera bufa montada em Curitiba.
O pais está mais do que preparado para recuperar o direito do povo de eleger democraticamente quem deve dirigi-lo. A adesão de FHC completa o arco de reconhecimento de que somente um governo legitimado pelo apoio popular pode enfrentar a crise e supera-la.
Se esgotaram as possibilidades de solução da crise por cima, mediante manobras golpistas, engendradas pela mídia, com o silencio cúmplice do STF. O governo Temer termina pateticamente, sem cumprir nenhuma das suas promessas. A mídia se distancia cada vez mais dele. A base parlamentar desse governo sofrera' golpes devastadores com a as delações premiadas da Odebrecht.
O pais está pronto para recuperar o direito do povo, mediante eleições diretas, de eleger seus governantes. E' a única atitude que o Congresso pode tomar, se não quiser naufragar conjuntamente com o governo e, ele também, ser renovado por novas eleições parlamentares já.
Só um governo com legitimidade democrática outorgada pelo povo, pode enfrentar a crise e dar-lhe uma solução que, ao mesmo tempo que supera a recessão, o faça com fortalecimento dos mecanismos de distribuição de renda e resgate da capacidade de investimento e de abertura generalizada de crétido da parte do governo. O Brasil está pronto para voltar a trilhar o caminho da democracia.