O jornal O Globo produziu neste domingo uma peça de preconceito.
Um pseudo perfil de Eduardo Campos, governador de Pernambuco, aquele que fez – com o Nunca Dantes – uma revolução em Pernambuco, cujo símbolo é o porto de Suape.
Quando esteve lá, durante a campanha presidencial de 2010, o ansioso blogueiro assegurou que Campos dava de 10 a 0 naquele que o Globo e seus colonistas consideravam “o mais consistente”, o Padim Pade Cerra.
O título do preconceito do Globo é “Eduardo Campos, o novo painho da política do Nordeste”.
Campos faz no Nordeste, “sorrindo, o que antes o todo poderoso Antonio Carlos Magalhães fazia gritando na Bahia“ – diz o pseudo perfil.
Pergunta O Globo, naquele texto objetivo, isento, que caracteriza o PiG (*): “é um coronel moderno com mais verniz ou um socialista que prefere o Diário Oficial a O Capital ?”
(A autora deste editorial vai longe …
Acaba com um programa na GloboNews, no lugar do “Entre Caspas”.)
Ela sintetiza sua opinião assim, de forma anônima, pelas costas:
“Mas, entre os aliados (quem ? nome, endereço ? Dilma ? – PHA), paira uma desconfiança de que o político mais poderoso do Nordeste vá lhes dar uma rasteira em 2014.”
Um pseudo perfil de Eduardo Campos, governador de Pernambuco, aquele que fez – com o Nunca Dantes – uma revolução em Pernambuco, cujo símbolo é o porto de Suape.
Quando esteve lá, durante a campanha presidencial de 2010, o ansioso blogueiro assegurou que Campos dava de 10 a 0 naquele que o Globo e seus colonistas consideravam “o mais consistente”, o Padim Pade Cerra.
O título do preconceito do Globo é “Eduardo Campos, o novo painho da política do Nordeste”.
Campos faz no Nordeste, “sorrindo, o que antes o todo poderoso Antonio Carlos Magalhães fazia gritando na Bahia“ – diz o pseudo perfil.
Pergunta O Globo, naquele texto objetivo, isento, que caracteriza o PiG (*): “é um coronel moderno com mais verniz ou um socialista que prefere o Diário Oficial a O Capital ?”
(A autora deste editorial vai longe …
Acaba com um programa na GloboNews, no lugar do “Entre Caspas”.)
Ela sintetiza sua opinião assim, de forma anônima, pelas costas:
“Mas, entre os aliados (quem ? nome, endereço ? Dilma ? – PHA), paira uma desconfiança de que o político mais poderoso do Nordeste vá lhes dar uma rasteira em 2014.”
O emprego da palavra “painho” – que não consta do Houaiss – tem o perfume do preconceito.
Contra as religiões afro-brasileiros.Ou contra os nordestinos.
Ou contra os dois.
Ou uma alusão direta, frontal a Antonio Carlos Magalhães, que na Bahia também era chamado de “painho”.
Os filhos do Roberto Marinho não gostavam de ACM – forma mais frequente de chamá-lo, na Bahia.
Porque ACM governou o Brasil, em companhia do Dr Roberto e José Sarney.
Era um “presidencialismo tripartite”, cuja legitimidade provinha da Constituição do Ministro do Exércio, Leonidas Pires Gonçalves, que deu posse a Sarney, num Golpe Costitucional.
Quando o Dr Roberto, ACM e Sarney governavam o Brasil, ACM combinava com o Dr Roberto as manchetes do jornal O Globo ou a inclinação da cobertura do jn (foi sempre assim, inclinado) e o Dr Roberto mandava mudar as manchetes dos dois – para desespero dos filhos (eles não tem nome próprio) e do diretor do Globo, Evandro Carlos de Andrade.
Evandro fechava o jornal antes de ir jantar em casa – era o único diretor de jornal que jantava em casa, às 20h – e quando acordava, o jornal era outro.
Quando o Dr Roberto começou “a faltar”, Evandro chegou com um porrete na Globo (tinha sido promovido) e mandou ser “isento” com o painho.
De lá para cá, ACM virou painho na Globo.
Os filhos ingratos nem se lembram dos favores que receberam do Ministro das Comunicações de Sarney.
Nem da NEC, que painho mandou tirar do Mario Garnero (que ficou calado) para entregar ao Dr Roberto.
O painho agora é o Eduardo Campos, que dá de 10 a 0 em todos os jenios do PiG (*).
O PiG (*) não aguenta dois pernambucanos de talento numa geração só.
Lula e Campos é uma dose inaceitável.
O Estadão foi o pioneiro no preconceito: o primeiro a declarar que Campos não passava de um coronel moderno.
Pelo menos disse também que era “moderno”, observou Campos, na entrevista que deu a esse ansioso blogueiro.
E sobre os tucanos de São Paulo ?
Como chamá-los, depois de 17 anos no poder ?
De Marechais de Pinheirinho ?
Ou de coronéis obsoletos ?
Ou nem para coronéis servem ?
Já que se tornaram capitães do mato de Naji Nahas.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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