Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Aldo Rebelo: Folha mente ao associar Código Florestal e enchentes

Não é o Código Florestal Brasileiro que guarda relação com os fatos ocorridos na Região Serrana do Rio de Janeiro, como faz acreditar a matéria publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, edição de 16 de janeiro (“Revisão do Código Florestal pode legalizar área de risco e ampliar chance de tragédia”).

Por Aldo Rebelo*

A Lei Federal nº 6.766/79, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano — e que sequer foi mencionada na matéria — é o marco legal ao qual a matéria deveria se reportar. É preciso deixar claro que o Código Florestal vigente no país e as mudanças em andamento na Câmara dos Deputados tratam apenas da ocupação de módulos rurais, deixando a questão urbana para a legislação específica.

Leia também
 
Tanto o atual Código Florestal quanto o projeto por mim relatado apenas reproduzem dispositivos que destacam a diferença entre áreas destinadas à atividade rural daquelas indicadas para uso urbano, ou daquelas caracterizadas por uso urbano.

Encostas
A Lei federal estabelece que são os planos diretores municipais ou leis municipais que indicam as áreas destinadas a loteamentos e ocupações. A norma também proíbe o parcelamento do solo em regiões que ofereçam algum risco às atividades humanas, como "terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes" (art. 3º).

O atual Código Florestal, que considera como Áreas de Preservação Permanente as encostas acima de 45º de declividade, não abrange as áreas indicadas na matéria.

O erro da Folha: Código Florestal não trata das áreas citadas na matéria

E o projeto de lei que tramita na Câmara não altera esse dispositivo, conforme o quadro abaixo demonstra:

Código atual
Projeto de Lei
 Art. 10. Não é permitida a derrubada de florestas, situadas em áreas de inclinação entre 25 a 45 graus, só sendo nelas tolerada a extração de toros, quando em regime de utilização racional, que vise a rendimentos permanentes.
 Art. 12. Não é permitida a conversão de floresta nativa situada em áreas de inclinação entre 25º (vinte e cinco graus) e 45º (quarenta e cinco graus) para uso alternativo do solo, sendo permitido o manejo florestal sustentável.

Não é verdade, portanto, que "o novo código libera" construções acima de 45°.


Outro erro da Folha: o Código Florestal e o projeto de lei consideram como áreas de preservação permanente as encostas acima de 45º de declividade e não "liberam", como quer o jornal, a ocupação dessas áreas

Os autores da matéria deixaram de notar, por desleixo intelectual ou má-fé, que muitos pontos criticados em meu projeto de lei foram copiados literalmente da versão atual do Código. Os fraudadores haverão de explicar por que não os criticam na lei em vigor. A explicação é simples, embora humilhante: não leem, não pesquisam, portanto não sabem o que dizem.

E mais. Tanto o atual Código Florestal como o projeto de lei que o altera especificam que, na inclinação acima de 25º e até 45º (quando começa a Área de Preservação Permanente), a única atividade permitida é o manejo florestal. O uso do solo para fins agrícolas nessas áreas relaciona-se apenas com a silvicultura, nada mais.

Topos de morros
No caso dos topos de morros, a matéria também veicula informações erradas. O jornal não informa que a Lei federal nº 6.766/79 não permite o parcelamento do solo em "terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação" (art. 3). A legislação florestal também não permite e, tanto o Código Florestal atual quanto o projeto de lei são idênticos nesse aspecto:

Código atual
Projeto de Lei
 Art. 2º. Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas:
e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45º, equivalente a 100% na linha de maior declive;
 Art. 4.º Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, pelo só efeito desta Lei:
V – as encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive;

A ilustração da Folha sobre esse tema também é simplista e equivocada. A casa idealizada pela Folha não seria permitida nem pelo atual Código, nem pelo projeto de lei em tramitação.

Há duas falhas no desenho: parte da casa está numa encosta com mais de 45º; e, por estar numa formação de tabuleiro, a mesma só poderia ser construída no limite de 100 metros antes da linha de ruptura.
 

Mais manipulação: a casa da ilustração da Folha (à esq.) é ilegal hoje e permanece ilegal no projeto de lei do Código Florestal . Já a área de formação em tabuleiro com base plana (à dir.) é protegida pelo Código e pelo projeto de lei

Se, dentro de uma estreita possibilidade de se explorar o topo de morro para fins agrícolas, viesse tal área a ser inserida na zona urbana, e caso se pretendesse lotear e edificar a mesma, isso não seria permitido. Para atividade rural, sim, mas para fins urbanos, há proibição expressa, o que demonstra a impossibilidade de ocupação humana dessa área.

Ainda assim, houvesse qualquer dúvida de que as metragens e salvaguardas não fossem suficientes, tanto o atual Código Florestal quanto o projeto de alteração do mesmo permitem que o presidente da República, o governador ou o prefeito, por simples decreto, transformem qualquer área em Área de Preservação Permanente. Compare-se:

Código atual
Projeto de Lei
 Art. 3º. Consideram-se, ainda, de preservação permanentes, quando assim declaradas por ato do Poder Público, as florestas e demais formas de vegetação natural destinadas:
a) a atenuar a erosão das terras;
h) a assegurar condições de bem-estar público.
 Art. 6º Consideram-se, ainda, de preservação permanente, quando assim declaradas pelo Poder Público em decreto que delimite a sua abrangência, por interesse social, as áreas cobertas com florestas ou outras formas de vegetação destinada a uma ou mais das seguintes finalidades:
I – conter a erosão do solo; III – proteger várzeas; VII – assegurar condições de bem-estar público;

Lamentavelmente, a matéria se aproveita da tragédia para tentar criar dificuldades no aperfeiçoamento de uma legislação anacrônica, que coloca hoje na ilegalidade quase 100% das propriedades rurais do país, principalmente as pequenas, onde vivem e trabalham milhões de brasileiros.

O tipo de denúncia promovido por certos consultores e organizações não-governamentais e acolhido por jornalistas desavisados transforma-se em macarthismo ambiental, à semelhança da campanha contra os comunistas promovida pelo senador Joseph McCarthy nos anos 50, nos Estados Unidos, cuja ação dispensava qualquer tipo de prova ou verificação.

* Aldo Rebelo é deputado federal e relator da nova proposta de Código Florestal na Câmara

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Até a FOlha Toma Na Cloaca EXCLUSIVO – A TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA QUE O REPÓRTER DA FOLHA FEZ COM O SENHOR CLOACA NA SAÍDA DO PLANALTO


.





















-          Olá, você é o senhor Cloaca, não é?
-          Você, não. Senhor.
-          Hãã…o senhor é o senhor Cloaca, não é?
-          Até prova em contrário. E enquanto as pragas não pegarem…
-          Será que voc…o senhor poderia me dar uma palavrinha?
-          Uma só? Pode ser um adjetivo?
-          Na verdade, tenho algumas perguntas…
-          Então, por que pediu uma palavrinha em vez de perguntar se podia fazer algumas perguntas?
-          É que…,como voc…o senhor vê, sou novo nisso.
-          Não vi nada. Mas vejo que você tem um crachá da Folha.
-          É, pois é.
-          É seu mesmo? Deixe-me ver a foto…

(Cara, crachá, cara, crachá, cara, crachá)

-          Não repare muito, senhor Cloaca.
-          Vem cá, você é sobrinho da Tia Lenita?
-          Quem?
-          Deixa para lá…
-          Mas, senhor Cloaca…as perguntas…
-          Ah, sim, claro!
-          Voc…o senhor não acha que o Presidente Lula está querendo censurar a imprensa?
-          Não, não acho. De onde você tirou essa ideia estapafúrdia?
-          É que me mandaram perguntar…
-          Você acha isso?
-          Sabe, eu sou apenas um operário da mídia…
-          Estou vendo. E vamos deixar claro que não tenho nada pessoal contra você, meu caroooo… qual é mesmo seu nome?
-          (mostra o crachá) Breno. Breno Costa. E o seu?
-          Senhor. Senhor Cloaca.
-          Sei. Mas o seu nome verdadeiro…
-          Isso não é importante. Sequer sou famoso.
-          Mas agora está famoso, não é?
-          Quem está famoso é o Senhor Cloaca.
-          Mas, essa história de o Presidente Lula querer calar a imprensa…
-          Que história, rapaz?
-          O Lula atacou a imprensa, oras!
-          O que o Presidente Lula fez foi manifestar suas ideias a respeito de como certa imprensa o tem tratado. Isso não é atacar a instituição Imprensa. Aliás, se você viu a entrevista que ele acabou de dar para os blogueiros…
-          Uma entrevista chapa-branca, não é?
-          Chapa-branca? Pode me citar algum exemplo?
-          Bem…veja bem…ãããnnn…
-          Escuta, não está na hora do seu Toddynho?
-          Que horas são?
-          Exatamente, meio-dia e quarenta.
-          Então, a censura à imprensa…
-          Olha, meu filho, a mesma liberdade que certa imprensa tem de publicar o que quiser contra o Lula tem o Lula de dizer o que pensa daquilo que publicaram contra ele. Ou a Imprensa não pode ser criticada?
-          Não é isso…é que…
-          Seu jornal, por exemplo, teve toda a liberdade de publicar que o Lula é assassino e estuprador.
-          Veja bem…quer dizer…
-          Seu jornal chamou a ditadura de ditabranda.
-          É, isso é verdade.
-          O que é verdade?
-          Meu jornal chamou a ditadura de ditabranda.
-          E você trabalha lá.
-          Como eu disse, sou apenas um operário…
-          Objetivamente, o que você saber de mim, que já não saiba?
-          Voc…o senhor trabalha onde?
-          Você vai publicar exatamente o que eu disser, não é?
-          Sim.
-          Assessoro políticos do PT-RS, mas vou evitar o assunto.
-          É verdade que, na hora da foto, o Lula disse: vem cá, ô Cloaquinha”?
-          Sim, é verdade, ele disse.
-          E o senhor fez o quê?
-          Nada. Apenas fui.
-          Não vai se gabar disso?
-          Vou, sim. Estou até pensando em botar uma placa no pescoço com os dizeres: O Lula me chamou depois: ‘Vem cá, ô Cloaquinha!’

(Toca o celular. “Alô, mamãe! Como? Acabou??? Tudo bem, pode ser Ovomaltine!” Desliga o celular)

-          Bem, obrigado pela entrevista, senhor Cloaca, mas estão me esperando para o almoço. 
     -        Também vou indo. Até a próxima, Breno! E, olha, não aceite doces de estranhos na rua, tá?
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.
O diálogo acima é 85% verdadeiro. E está gravado.

sábado, 9 de outubro de 2010

Folha volta a ser porta-voz da ditadura





Tem tudo que ver com a história da grande imprensa brasileira a próxima aposta da Folha de São Paulo para difamar a adversária do candidato que apóia tacitamente. Ao tentar resgatar o processo que a ditadura militar abriu contra Dilma Rousseff para justificar seu encarceramento, o jornal revela que, mais uma vez, tornar-se-á porta-voz dos ditadores.
É evidente que um processo aberto por uma ditadura para dar ares de legitimidade a um crime de lesa-humanidade como é prender e torturar uma garota de 19 anos só pode conter as acusações mais terríveis contra a vítima dessas sevícias.
Ou alguém acha que a ditadura teria prendido e torturado a tantos sob acusações de ordem meramente política e ideológica? É óbvio que Dilma sofrerá, em pleno regime democrático, acusações que lhe foram feitas pelos pervertidos que impuseram duas décadas de regime de exceção ao Brasil. Nessas acusações, obviamente que lhe serão atribuídos crimes sérios.
Hoje, um daqueles jornais que caminharam de braços dados com a violação da democracia no Brasil tenta resgatar as acusações dos ditadores àquela pós-adolescente de óculos grossos que teve coragem que muito marmanjo não teve ao suportar a tortura sem dar aos torturadores o que queriam.
A organização criminosa dirigida pela famiglia Frias anuncia neste sábado, com pompa e circunstância, que “O Ministério Público Militar deu parecer favorável à Folha no mandado de segurança protocolado pelo jornal no STM (Superior Tribunal Militar) para ter acesso ao processo que levou Dilma Rousseff à prisão durante a ditadura militar (1964-1985)”.
Perfeito! O que simbolizaria melhor uma campanha eleitoral tão imunda se não o candidato da direita mandar a sua máquina de propaganda difundir as justificativas mentirosas de uma ditadura para prender e torturar a adversária dele?
Não tenho a menor dúvida de que os mesmos militares de pijama que vivem dando declarações golpistas estão pressionando seus contatos na Justiça Militar para torturar uma vez mais uma de suas muitas vítimas.
Ah, e para quem não sabe, o papelório já está liberado. Há boatos de que a Folha já sabe seu conteúdo.  O material será usado pelo PIG enquanto Serra posará de bonzinho.
Sugiro que a campanha de Dilma comece a preparar o público para o que virá. As pessoas precisam ser alertadas de que a ditadura, para prender aqueles garotos e garotas que a enfrentavam, era preciso acusá-los de crimes sérios, tais como roubo, assassinato etc.
Mas, para tanto, a campanha petista teria que começar a denunciar já esse comportamento degenerado e partidário da Folha, esse esforço malévolo do jornal de José Serra para resgatar da lata de lixo da história acusações viciadas, usadas como justificativas para prender e seviciar  uma garota de 19 anos.
O histórico de inércia do PT nesta campanha permite prever que assistirá sentado à utilização dessa estratégia suja de Serra de dar voz a mentiras de uma ditadura assassina. Mas não se preocupe, leitor. Conhecendo o PT, quando for tarde demais para responder à altura, daí o partido acorda. Mesmo sendo tarde demais.





quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Nova baixaria: Veja vai atacar Dilma com a Petrobrás


É o que eles mais querem: o pré-sal

Este ordinário blogueiro soube que a última flor do Fascio, a Veja, virá esta semana com uma “reportagem” para destruir a imagem da Dilma.

É uma “denuncia” de que, no processo de capitalização da empresa – o maior lançamento de ações da História do Capitalismo – houve roubalheira.

A Dilma e o PT se teriam beneficiado.

Ou seja, um lançamento que foi acompanhado pela Bolsa, pela CVM, pela Bolsa de Nova York, pela SEC americana e por milhares de investidores estrangeiros não seria mais do que uma grande roubalheira – segundo essa publicação que se deixa cortar por uma vala negra.

A Petrobrás já ouviu esse galo cantar antes.

E está ponta para responder através de seu Blog.

Mas, de acordo com a estratégia da Lunus 2010, o que a Veja diz imediatamente vai repercutir pelo resto do PiG (*) e  ancorar no teleprompter do Casal 45.

Nesta quinta feira à tarde, o presidente Lula e o presidente da Petrobrás, Sergio Gabrielli, participam da solenidade de ampliação do Cenpes – http://www.ufrj.br/pr/conteudo_pr.php?sigla=CENPES -, o mais importante centro de pesquisas da Petrobrás.

O PiG não conseguiu vender a Petrobrax.

Não conseguiu instalar a CPI da Petrobrax.

Não conseguiu entregar o pré-sal aos clientes do Davizinho.

Não conseguiu boicotar a emissão de ações da Petrobrás.

Agora, tenta desmoralizar a Dilma, com a Petrobrás.

O Brasil entrou no esgoto da banda larga – clique aqui para ler “O Serra ganhou essa batalha”.

O ponto terminal desse esgoto é a eleição de 1989, Lula contra Collor.

O aparelho de som.

O aborto.

A mudança das cores da bandeira do Brasil.

O confisco da poupança.

O medo.

O Serra e seus agentes no PiG (*) são incansáveis.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Marco Aurélio Garcia: “Manchete da Folha é mentirosa”

por Conceição Lemes
Manchetão da Folha de S. Paulo de hoje repercutiu em toda a imprensa. 



“Só que a manchete da Folha é mentirosa”, detona o professor Marco Aurélio Garcia. “O aborto não consta do programa do PT. Portanto, é impossível retirar uma coisa que não tem.”
“O Serra tenta fazer do aborto uma questão central do segundo turno para desviar o foco do debate de programa de governo, que ele não tem”, afirma Marco Aurélio. “Aí, parte para uma guerra suja, para desqualificar a nossa candidata. E como não tem coragem de assumir a paternidade de tamanha sordidez, ele a terceiriza para os seus paus-mandados.”
O professor Marco Aurélio Garcia é coordenador de programa de governo da candidata petista.A partir de hoje passa a ter maior participação na coordenação da campanha.
A mensagem sobre aborto postada no twitter por André Vargas, deputado federal (PT-PR) e secretário nacional de comunicação do PT,também foi muito debatida hoje, principalmente na internet. Marco Aurélio reagiu duramente: “Além de inoportuna, uma declaração injusta com as feministas”.
André Vargas disse: “Foi um erro ser pautado internamente por algumas feministas. Eu e outros fomos contra [a descriminalização do aborto]”.
“Inoportuna, pois é uma questão que não pode ser discutida de forma simplista”, explica Marco Aurélio. “Injusta, porque as feministas não estão exigindo que incluamos o assunto neste momento no debate. Não podemos ganhar uma eleição com o discurso ofensivo, discriminatório, da direita. A Dilma não é a favor do aborto, mas entende que ele tem de ser discutido no âmbito das respostas da saúde da mulher.”
Aliás, saúde (implica fortalecimento do SUS), educação (de melhor qualidade) e segurança pública serão as três áreas prioritárias do futuro governo Dilma, que já as discutiu com os governadores eleitos.
“Serão os governadores que darão sustentação a esse programa”, diz Marco Aurélio. “O Rio de Janeiro é uma prova de que isso dá certo. A parceria do governo federal com o estadual está dando bons resultados na segurança pública. Já em São Paulo, onde isso não acontece, a política de segurança pública fracassou.”
Os três pontos prioritários já são compromissos do programa de Dilma. Só que agora a campanha pretende explicitá-los mais.
“O que está em jogo são dois projetos”, ressalta Marco Aurélio. “O da oposição, que é um projeto neoliberal. E o nosso que privilegia a melhor educação, reduziu a mortalidade infantil, tirou 30 milhões de pessoas da linha abaixo da pobreza, gerou 14 milhões de empregos com carteira assinada, entre muitas conquistas. A sociedade não é composta por um bando de imbecis, como imagina a oposição. Ela vai saber escolher qual projeto tem realmente mais compromisso com a vida.”
“Para isso, pedimos desde já aos militantes e simpatizantes do PT, PMDB, PCdo B, PSB, PDT, que nos ajudem a divulgar esses compromissos do governo e a desmascarar as mentiras do esquema Serra”, arremata Marco Aurélio. “Nós não queremos apenas vencer. Queremos uma grande vitória que legitime ainda mais o governo da futura presidente do Brasil, Dilma Rousseff.”