Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Carmen Lúcia fará você sentir muita saudade de Lewandowski


lewandowski capa

EDUGUIM

Uma amiga muito querida, jornalista e ser humano de primeira, signatária de desagravo que promovi em 2012 em defesa do (ainda) presidente do Supremo ministro Ricardo Lewandowski, assim como vários outros companheiros de luta veio pedir minha avaliação sobre ele por conta de sua conduta ao longo do processo de impeachment de Dilma no Senado, que preside.

Alguns amigos queridos que assinaram o desagravo a Lewandowski há quase quatro anos chegaram a me dizer que queriam retirar suas assinaturas de documento que fui entregar a ele em Brasília, logo após o julgamento do mensalão.

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Antes de mais nada, quero dizer que entendo cada companheira e cada companheiro que, no afã de lutar contra o processo ilegal que tramita no Senado contra Dilma Rousseff, exasperam-se ao não verem aquele no qual muitos apostavam para combater essa injustiça (Lewandowski) fazer alguma coisa para impedir a farsa que o Legislativo federal empreende não (apenas) contra a presidente legítima dos brasileiros, mas contra a democracia.

Antes de abordar essa questão da conduta de Lewandowski no julgamento de Dilma no Senado – e a questão Carmen Lúcia, que dá título a este texto – vamos nos lembrar por que mais de cinco mil leitores desta página assinaram, em 2012, o desagravo ao ainda presidente do Supremo.

Confira, abaixo, vídeo da luta de Lewandowski, no julgamento do mensalão, em 2012, contra a famigerada “teoria do domínio do fato”, usada para condenar José Dirceu, José Genoino e outros petistas sem provas.



Lewandowski pagou um alto preço pela sua luta contra o arbítrio, contra farsa jurídica anterior que permitiu cassar a liberdade de cidadãos ao arrepio da Constituição Federal.

Quando fui levar a ele o calhamaço com mais de cinco mil comentários de leitores solidarizando-se com ele por ter defendido a justiça e a verdade no julgamento do mensalão, fui recebido por sua família, que me agradeceu pela iniciativa, pois todos estavam sendo ofendidos por vizinhos, nas ruas, pois o ministro e sua família são pessoas de classe média alta e, nesse meio, o consenso a favor da farsa do mensalão era total.

Por essa razão, pela iniciativa deste blogueiro, Lewandowski gravou o vídeo abaixo.



Contudo, não é por conta desse vídeo ou do convite de Lewandowski para que eu participasse de sua posse que, agora, volto a me manifestar em seu favor. Quase não temos tido mais contato. De 2012 a 2014, todos os finais de ano ele me telefonava para desejar boas festas; em 2015, não houve ligação. E os contatos diretos e indiretos que tínhamos, cessaram.

O que ocorre é que minha postura política decerto pesou para ele por estar presidente do Supremo. E é compreensível. Lewandowski tomou todos os cuidados para não ser ligado a nenhuma corrente política. E a melhor coisa que ele pode fazer para me agradar é se portar com justiça. É isso o que todos queremos dele.
Não vou exigir ou cobrar nada dele.

Agora, quero que os amigos reflitam comigo o seguinte: ninguém assinou o desagravo a Lewandowski em 2012 por conta do que ele faria no futuro, mas pelo que ele havia feito no passado então recentíssimo, ou seja, no julgamento do mensalão, como mostra o vídeo acima.

Quanto ao que o presidente do Supremo tem feito ao longo do processo de Dilma, em minha opinião ele está fazendo o que pode ser feito. Temos que entender que ser presidente do STF não significa ser dono daquela Corte ou decidir sozinho em nome dela.

Claro que Dilma ainda poderá arguir no Supremo o mérito do processo contra si no Senado, mas só fará isso quando o processo terminar. Ela ainda não fez porque se sofrer uma derrota no STF ela influirá na decisão que o Senado tomará no fim deste mês. E quando o fizer estou certo de que Lewandowski votará corretamente, da forma mais honesta possível.

Um exemplo da conduta decente do ministro no processo contra Dilma foi quando ele barrou abuso que estava sendo cometido contra ela pela Comissão do Impeachment

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Até hoje, lewandowski vem sendo achincalhado e perseguido pelo seu comportamento destemido no julgamento do mensalão, que ele adotou em prejuízo até de sua família, de sua imagem nos setores abastados da sociedade em que vivem pessoas como ministros do Supremo.

Um bando de vagabundos chegou a mandar fazer um boneco inflável dele para achincalhá-lo.

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Por fim, sobre o título deste post, quero dizer que, assim como a gestão Temer vem fazendo muitos dos que criticavam Dilma antes de ela ser afastada agora sentirem saudade do governo dela, Carmen Lúcia fará as pessoas que estão descontentes com a postura de Lewandowski no julgamento da presidente no Senado sentirem saudade e valorizarem a gestão dele à frente do Supremo.

A grosseria de Carmen Lúcia contra Dilma ao dizer que não quer ser chamada de “presidenta” e, sim, de “presidente”, não foi um caso isolado. Carmen Lúcia gosta de atender aos caprichos da mídia. Há anos vem se comportando de modo midiático. Assim como Gilmar Mendes, ela está sempre lá para dizer o que a mídia antipetista quer ouvir.

Em agosto do ano passado, por exemplo, deu declaração política sobre petistas investigados pela Lava Jato. A então vice-presidente do STF declarou para as câmeras que brasileiros precisam ter ‘a ousadia dos canalhas’.

Ela deu a declaração durante uma palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro, mas, de acordo com a agência de notícias Reuters, não esclareceu a quem se referia quando usou o palavra ‘‘canalhas’’, mas o contexto foi quando petistas haviam sido denunciados pela Lava Jato naquele mesmo dia.

Em setembro de 2015, Carmen Lucia voltou a encenar para as câmeras ao votar pela validação da decisão do ministro Teori Zavascki, que decretara a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS); disse que o crime não venceria a Justiça, e disse de forma teatral, que foi prontamente usada pelo Jornal Nacional contra o PT.

Em março deste ano, sobre a queixa de Dilma de que estava sendo vítima de um golpe, Carmen Lúcia novamente estava lá para dizer o que a mídia queria. Confira a declaração dela  sobre essa questão:

“Não ouvi [o discurso de Dilma], mas tenho certeza que a presidente deve ter dito que, se não se cumprir a Constituição, poderia haver algum problema. Não acredito que ela tenha dito que impeachment é golpe porque ele é previsto na Constituição”
Uma bobagem. É claro que Dilma não disse que impeachment é golpe, ela havia dito que impeachment sem crime de responsabilidade é golpe, e até defensores do impeachment reconhecem que não há crime de responsabilidade e que Dilma está sendo derrubada por “julgamento político”.

Lewandowski não tem muito o que fazer por Dilma durante o julgamento. Se prazos e procedimentos da lei do impeachment forem seguidos, ele não pode se meter. Só em casos de abusos como negarem a perícia pedida por Dilma é que ele pode fazer alguma coisa.

Não quero que Lewandowski atue como advogado de defesa de Dilma, muito menos como acusador. 

Quero que atue como magistrado, e ele tem feito isso. Lewandowski não é presidente do PT, é presidente do Poder Judiciário. Por pouco tempo. Infelizmente. Sejamos justos com ele, companheiras e companheiros. De injustiça já basta a que fazem com Dilma.

domingo, 10 de abril de 2016

Sob ataque de Moro, Lula sobe e lidera corrida eleitoral para 2018; tucanos caem, Bolsonaro e juiz de Curitiba têm 8% e Temer, 2%

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Segundo o Datafolha, 61% apoiam o impeachment de Dilma (antes eram 68%)
Há um fato incontroverso na “Operação Lava Jato”: o juiz Sérgio Moro, a pedido da Força Tarefa do MPF/PR, autorizou a interceptação do telefone celular de um dos advogados constituídos pelo ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva e, ainda, autorizou a interceptação do ramal-tronco do escritório de advocacia, com o monitoramento de 25 advogados também constituídos pelo ex-Presidente.
A interceptação telefônica de advogados constituídos por pessoa que sofre persecução penal por parte do Estado, é um dos mais graves atentados ao Estado Democrático de Direito.
A sua ocorrência torna o procedimento ilegítimo e o macula de forma definitiva.
Há, nessa situação, clara violação à garantia constitucional da ampla defesa e, ainda, da inviolabilidade das comunicações telefônicas entre cliente e advogado, assegurada por lei.
O Brasil foi condenado em 2013 pela Corte Internacional de Direitos Humanos (caso Escher VS. Brazil) porque autoridades do País (do Paraná) fizeram interceptação telefônica de advogados e divulgaram o teor desse material – de forma análoga ao que fez o juiz Sérgio Moro em relação aos advogados do ex-Presidente Lula.
Na decisão proferida na Reclamação nº 23.457, o STF fez registrar, em análise preliminar, que o juiz Sérgio Moro autorizou a interceptação dos advogados constituídos pelo ex-Presidente Lula e somente depois foi — tentar — buscar uma justificativa para o ato.
Já foram diversas tentativas. Primeiro, o juiz tratou de incluir, de forma artificial e sem os requisitos legais, um dos advogados no rol de “investigados” – o que foi negado formalmente nos próprios autos do processo durante depoimento prestado pelo ex-Presidente Lula por ocasião de sua arbitrária condução coercitiva. De qualquer forma, a justificativa para o status de investigado e, ainda, para a interceptação telefônica seria um ato privativo da advocacia: assessoria jurídica em uma operação de compra e venda de imóvel.
No dia 29/03/2016, o Juiz Sérgio Moro afirmou ao STF que “desconhece este Juízo” a existência de interceptação no ramal-tronco do escritório Teixeira, Martins & Advogados. Depois dessa versão ter se mostrado incompatível com ofícios emitidos pela empresa Telefônica — relevando que Sérgio Moro foi informado em duas oportunidades de que a interceptação estava sendo feita no telefone de um escritório de advocacia —, agora o mesmo magistrado, com a ajuda do MPF, tenta construir uma nova versão.
Desta vez o Juiz Sérgio Moro afirma que somente teve conhecimento dos ofícios em 15/03/2016, embora o primeiro ofício da operadora de telefonia tenha sido a ele enviado em 23/02/2016, e o segundo em 07/03/2016. Não se pode cogitar que o juiz tenha autorizado o grampo por 15 dias e, ainda, autorizado a prorrogação da medida invasiva por outros 15 dias, sem ler os ofícios que lhe foram encaminhados pela empresa de telefonia. Se a nova versão fosse verdadeira, já seria possível identificar, em tese, o descumprimento da Resolução 59 do CNJ, que detalha todas as diligências que o juiz, necessariamente, deve adotar na hipótese de interceptação telefônica, inclusive em relação aos ofícios das empresas de telefonia.
Não é a primeira vez que o Juiz Sérgio Moro se vê envolvido no monitoramento de advogados. No julgamento do HC nº 95.518, o STF observou que “revelam-se abusivas as reiterações de prisões desconstituídas por instâncias superiores e as medidas excessivas tomadas para sua efetivação, principalmente o monitoramento dos patronos da defesa, sendo passíveis inclusive de sanção administrativa”.
O mesmo comportamento foi renovado pelo magistrado em relação aos advogados do ex-Presidente Lula, independentemente das inúmeras versões por ele já apresentadas — sem que qualquer delas tenha servido para descaracterizar esse grave atentado ao Estado Democrático de Direito.
Por isso, espera-se que o monitoramento telefônico de advogados autorizado pelo Juiz Sérgio Moro seja devidamente punido pelos órgãos de controle, sem prejuízo do reconhecimento dos vícios insuperáveis no próprio procedimento em que houve a prática desse ato inconstitucional e ilegal e, sem prejuízo, ainda, das medidas que podem ser adotadas pelos órgãos internacionais em virtude da violação do Tratado de San Jose da Costa Rica, dentre outros.

Datafolha desmoraliza o golpe

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Imagino os golpistas entre aturdidos e desesperados ao ler e interpretar os dois principais dados da pesquisa Datafolha publicada neste fim de semana, que são os seguintes:  
1) estourou no ar em pleno voo o balão golpista do impeachment da presidenta Dilma;
2) os candidatos tucanos (Aécio, Serra e Alckmin) despencam, enquanto Lula se mantém e consolida como principal alternativa factível de poder nas eleições de 2018. O jogo começou a virar para o nosso lado.
Derrotada a manobra do impeachment, a candidatura de Lula a presidente tenderá ao crescimento. Impressiona a resiliência popular da figura de Lula. Repetindo o bordão conhecido, nunca antes na historia desde país (e certamente do mundo), uma liderança política passou por um processo de linchamento midiático na dimensão do Lula. Tentaram transformá-lo, como eu disse ontem na tribuna do Senado, em um cidadão "aquém da lei", um homem que não pode ser ministro mesmo sem ser réu ou acusado em nenhum inquérito.
O linchamento fracassou. Lula não apenas sai vivo do linchamento, como lidera pesquisas das eleições presidenciais. Continua avaliado, em pesquisa espontânea, o melhor presidente da história do país (40%).
Em paralelo, cresceu nas últimas semanas um belo movimento social de valores progressistas de elevado grau de espontaneidade, nas redes sociais e nas ruas. Enquanto isso, os movimentos de direita declinam a olhos vistos. Ninguém aguenta mais ódio, rancor e ressentimento como estratégia de crescimento político.
Enquanto todas as atenções estavam voltadas para a crise política, a economia começou a dar sinais de reanimação. A inflação caiu, as bolsas subiram e a balança comercial emitiu sinais positivos. Acaso consolidado na próxima semana a vitória contra o impeachment, o governo Dilma se fortalece e passará a viver um novo momento. Literalmente, recomeça o governo, permitindo uma mudança de rumos que promova o reencontro com o programa vitorioso de outubro de 2014, reacendendo a chama do nosso projeto é acumulando forças para chegarmos as eleições de 2018 competitivos.
Não se trata mais de repetir êxitos do passado, dos tempos recentes em que Lula e o lulismo proporcionaram um momento mágico de formidável afluência social dos mais pobres, combinado com a manutenção da lucratividade das empresas e os rendimentos do capital financeiro. A realidade do ganha-ganha capital-trabalho mudou. Chegou a hora de um programa de reformas estruturais visando resolver a desigualdade do conflito distributivo do capitalismo brasileiro.
Todos os pré-candidatos tucanos despencam nas simulações do Datafolha. O instituto simulou dois cenários, Aécio e Alckmin. Embora não pesquisado, certamente o cenário contra Serra não seria diferente.
No confronto com Lula, que lidera com 21%, Aécio pontua ralos 17%, em queda livre desembalada de 9 pontos percentuais em relação aos 26% que angariava em dezembro de 2915; Alckmin declinou de 14% a 9% de dezembro para cá, ao passo que Lula obtém robustos 21%, em empate técnico com Marina.
Suprema ironia, após duas décadas, os tucanos começam a perder para outras forças políticas, a exemplo de Marina e a direita, o posto de antagonista na polarização contra Lula e o PT.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Lula está “acabado”, é? Pois 40% dos brasileiros dizem o contrário

lula capa
Coube a um editor da Folha de São Paulo refletir sobre o óbvio. E divulgar a reflexão: dizer que Lula está “acabado” ou “morto” politicamente é ridículo, para dizer o mínimo.
O nome do gajo é Fábio Zanini, editor do caderno “poder”. Ele parte da análise precipitada que fazem os antipetistas sobre queda da aprovação de Lula para lembrar que, mesmo tendo perdido aprovação, ele ainda é o político mais forte e resiliente do país.
Eis a análise burra que faz a direita demo-tucano-midiática, e que o editor em questão repisa no início de seu texto:
Em menos de dois anos, a rejeição de Lula pulou de 17% para 47%, segundo o Datafolha. A parcela dos que o consideram o melhor presidente que o Brasil já caiu de 56% para 39%. Com 22% das intenções de voto, está nove pontos atrás de Aécio Neves (PSDB) na corrida para 2018
Uau! Então Lula está acabado, não é?
A imagem no alto da página reproduz pesquisa recente do instituto Datafolha. Basta um olhar sobre ela para verificamos quão “acabado” está Lula.
Sim, em dois anos mudaram de ideia sobre Lula pouco mais de um quarto dos que o consideravam o melhor presidente que o país já teve.
Perguntinha: não é muito pouco, não, diante do bombardeio que ele sofreu nesse período?
Aliás, o gráfico é hilariante porque mostra que o grande falador que se arvora em acusador de Lula aparece na pesquisa em situação muito pouco abonadora.
Fernando Henrique Cardoso, aplaudido frequentemente em restaurantes de luxo de São Paulo, até melhorou um pouco sua avaliação como ex-presidente.
Era aprovado por 12% em 2010 e, em novembro do ano passado, foi considerado por 16% o melhor presidente que o país já teve.
Algum antipetista tucano arrisca uma explicação sobre por que FHC continua tão mal avaliado quase uma década e meia após ter deixado o poder?
Apesar da amnésia galopante que tomou esses setores fascistas da sociedade, o fato é que a grande maioria dos brasileiros ainda guarda na memória quanto pastou quando o PSDB estava no poder.
Ah, mas Aécio Neves está à frente de Lula nas pesquisas de intenção de voto para 2018.
Sim, é verdade. Porque ele perdeu pouco do eleitorado que sufragou seu nome na urna eletrônica em 2014.
Mas, espera aí, isso é bom? Como pode Aécio, protegido pela mídia e pela Justiça, ter perdido aprovação? Mas não é só…
Cerca de um terço do eleitorado pulou fora do PT, de Dilma e de Lula. Trata-se de um contingente variado, composto por esquerdistas enfurecidos com medidas “liberais” que Dilma tomou e por pessoas sem ideologia alguma e que se pautam só pelo bolso, de modo que havendo crise mudam de opção política automaticamente.
Mas a verdadeira base de Lula está na pesquisa sobre quem é o melhor presidente que o Brasil já teve. Esses 39%, em um processo eleitoral, convergiriam para seu nome. E a esse contingente juntar-se-ia o eleitorado de esquerda que, em um segundo turno, ficaria sem opção além de Lula, a menos que ele fosse para esse segundo turno com algum candidato à sua esquerda.
Mas haveria segundo turno, se a eleição presidencial fosse hoje? Seguramente que haveria. As pesquisas mostram isso. São vários candidatos fortes. Marina, sobretudo. Ninguém conseguirá vencer eleição em primeito turno, atualmente.
Nesse aspecto, o editor da Folha manda um recado ao antipetismo:
Embora muito tentador, é um erro decretar neste momento a morte política do ex-presidente e enterrar suas chances na próxima eleição.
Lula já foi dado como acabado pelo menos três vezes em sua longa carreira política e sempre ressurgiu para surpreender seus críticos.
Em 1994, foi atropelado pelo Plano Real e teve sua derrota eleitoral mais doída.
Três anos depois, veio o primeiro escândalo sério a envolver seu nome: a denúncia de conluio entre prefeituras petistas e a Cpem, consultoria que na época foi associada ao nome de Roberto Teixeira, compadre de Lula.
Por fim, e mais importante, o mensalão, em 2005.
A resiliência do petista em cada uma dessas situações impressiona
Na verdade, Lula nem precisa, de fato, ressurgir. Sua queda de popularidade em um momento em que só seus críticos e acusadores têm voz nem deve ser levada em conta. Só se poderia dizer que ele tem realmente alguma dificuldade maior se tivesse meios de se defender publicamente na TV, no Rádio, com espaço equitativo às acusações.
Ou seja, se Lula tivesse horário eleitoral para se defender ele poderia rebater tudo isso que estão atirando contra ele e, com a base eleitoral que conserva, seguramente conseguiria mais apoios.
O que o tal Zanini da Folha disse não é novidade nem mesmo para a direita demo-tucana, para o resto da mídia tucana ou para os grupos tucanos encastelados no Judiciário, no MP ou na PF. E é por isso que não param de fustigar Lula um único dia.
E, aliás, o resultado que estão obtendo não é lá grande coisa. Muita gente está se revoltando com a criminalização de Lula construída em cima de um barquinho a remo e de imóveis modestos emprestados por amigos.
Ah, mas eles vão prender Lula, dirão os tarados de extrema-direita. Vão nada, seus cretinos. Não vão prender Lula porque não há razão para tanto. Seria um desastre internacional. A Justiça brasileira se desmoralizaria para sempre se prendesse um líder político dessa envergadura sem provas cabais.
E onde estão essas provas, no barquinho de lata? Não sejam ridículos…

terça-feira, 27 de outubro de 2015

#LULA70: PERSONALIDADES EXALTAM LEGADO DE LULA



AO MESTRE COM CARINHO.

AO MAIOR DE TODOS .

ORGULHO DE UM POVO, DE BRASILEIRO.

PARABÉNS PRESIDENTE LULA !

sexta-feira, 11 de março de 2011

Luiz Inácio Superstar

Luiz Inácio Superstar

Eu sei que todo mundo escreve Gorbachev, mas o fato de muita gente acreditar em algo não faz disso verdade. O nome do moço é Михаил Горбачёв e a pronúncia é essa:
Listen to Михаил Горбачёв pronunciation by Forvo Михаил Горбачёв
Lula será homenageado por Gorbachov, junto com Bono e Spielberg
Entre as personalidades que receberão prêmio idealizado por Mikhail Gorbachov estão o criador do celular e o fundador do Google
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vocalista do U2, Bono, e o cineasta americano Steven Spielberg estão entre as nove personalidades que serão homenageadas na primeira edição Prêmio Mikhail Gorbachov, de acordo com anúncio feito nesta quinta-feira. Lula foi escolhido em uma das três categorias do prêmio, criado pela Fundação Gorbachev como parte das comemorações do 80º aniversário do ex-líder soviético, no dia 2 de março

Na categoria "Perestroika" (Reconstrução), que premia a "contribuição ao desenvolvimento da civilização global", receberão a homenagem Lula, o cientista britânico Tim Berners-Lee, considerado o precursor da internet, e o empresário americano Martin Cooper, criador do telefone celular.

Bono, Spielberg e o fundador do canal de notícias CNN, o americano Ted Turner, são os três vencedores do prêmio "Glasnost" (Transparência), concedido a personalidades que contribuíram para o "desenvolvimento da cultura em um mundo aberto".

Por fim, o cientista e empresário americano de origem russa Sergey Brin, um dos fundadores do Google, o filósofo e sociólogo alemão Jürgen Habermas e o engenheiro queniano Evans Wadongo, criador de lâmpadas solares voltadas às classes de baixo poder aquisitivo, receberão o prêmio na categoria "Uskorenie" (Aceleração) "pela contribuição ao desenvolvimento da ciência e tecnologia modernas".

De acordo com Gorbachov, que anunciou os nomes durante uma cerimônia na residência do embaixador britânico em Moscou, a entrega dos prêmios será realizada no dia 30 de março no Royal Albert Hall em Londres.


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