Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 21 de maio de 2012

SMS de Vaccarezza gerou um surto de burrice

SMS de Vaccarezza gerou um surto de burrice
Posted by eduguim






Posso garantir que os membros do PT na CPMI do Cachoeira estão travando uma verdadeira guerra para desmascarar a Veja e sua relação escandalosa com o bicheiro e deste com o governo de Goiás. A Editora Abril, o governador Marconi Perillo e a quadrilha montaram um esquema espantoso que, em mais de meio século de vida, nunca vi igual.

O PT precisa de apoio para desmascarar o maior esquema criminoso da história brasileira. E para, pela primeira vez, desnudar a promiscuidade que sempre existiu entre a grande imprensa e grupos políticos reacionários, promiscuidade que já produziu uma ditadura sangrenta que durou mais de duas décadas.

Na sexta-feira passada, todos os grandes jornais, telejornais e rádios só tinham um assunto, o qual caiu do céu para o esquema demo-tucano-midiático e seu envolvimento com o crime organizado: um membro petista da CPMI mandou um SMS para um aliado em que reafirmava a aliança.

A mídia, o PSDB, o DEM, o PPS e o PSOL tentam equiparar governadores da base aliada do governo Dilma ao esquema mafioso do qual o governador tucano Marconi Perillo é expoente. Apesar da enxurrada de evidências contra Perillo, a mídia só fala, agora, de um jantar de que o governador Sergio Cabral e Fernando Cavendish, dono da Delta, participaram.

Colunistas da grande mídia fingem que Perillo não existe e se concentram em Cabral e – agora um pouco menos – no petista Agnello Queiroz. Tentam desviar a atenção dos fatos escabrosos que vão surgindo contra o governador goiano e nivelam os governadores do Rio de Janeiro e de Brasília a ele apesar de não haver comparação possível.

Veja abaixo, leitor, uma pequena parte do que pesa contra Perillo e reflita se existe algo parecido contra Cabral e Agnelo.

Sobrinho de Cachoeira pagou compra da casa de Perillo, diz delegado à CPI – Política – iG

A conexão Perillo-Cachoeira – Vida Pública – Gazeta do Povo

Perillo interveio a favor de Cachoeira

Delegado confirma relação de Perillo e Cachoeira – Política – Estado de Minas

Delegado reforça ligação de Perillo com Cachoeira

Parente de Cachoeira pagou casa de Perillo

Em gravação, Carlinhos Cachoeira diz que elegeu Perillo – O Globo

Dossiê feito por Cachoeira denuncia contas de Perillo

Perillo admite ‘pequena’ influência de Cachoeira

Perillo teria relação próxima com Cachoeira, diz delegado à CPI – O Globo

Cachoeira mandou entregar dinheiro para Marconi Perillo

Perillo é citado como ‘irmão’ por aliado da máfia bicheiro Cachoeira

“Cachoeira é o verdadeiro governo Perillo” no Portal Luis Nassif:

Cunhada de Cachoeira trabalhava no governo de Marconi Perillo

Cachoeira cobrou fatura de Perillo por apoio à campanha do tucano
Enquanto a esquerda se une à mídia para ficar criminalizando o jantar de Cabral, o nada sobre Agnelo e o SMS do Vaccarezza, o povo de Goiás sai aos milhares às ruas para tentar tirar o crime organizado do poder sem que a mídia dê uma mísera notinha.

O movimento Fora Marconi já promoveu três imensas passeatas de protesto e a mídia só fala de Cabral, Marconi e do maldito SMS. A censura sobre esse movimento pode ser comparada à da Globo contra as Diretas Já.

Assista, abaixo, à última manifestação contra Perillo em Goiânia.

No SMS fatídico, o deputado Cândido Vaccarezza não escreveu nada demais. Apenas a forma de escrever é que foi meio ridícula, pois deixou a impressão de que algo de grave foi dito. Mas o que, diabos, disse Vaccarezza? Nada, absolutamente nada que todos não saibam. Disse que o PT apóia Cabral e que o clima com o PMDB iria piorar.

Por que iria piorar o clima entre PT e PMDB? Supõem que o PMDB esteja relutando em convocar a Veja até porque grande parcela do partido tem rabo preso com a mídia, o que explica a arrogância midiática diante da possibilidade de a revista mafiosa ter que se explicar.

O maldito SMS, que nada tinha de extraordinário, foi um presente do céu para a máfia demo-tucano-midiática. Permitiu a criação de mais ilações sobre o governador do Rio. Enquanto isso, o foco sai de Perillo, que tem contra si uma tonelada de evidências comprometedoras que ainda podem se transformar em provas e lhe cortarem a cabeça.

Qual não foi a surpresa ao ver que os setores da esquerda estavam fazendo coro com a grande mídia, ajudando a inflar ainda mais a escandalização do nada. Para quê? Para nada. Apesar dos termos ridículos do SMS de Vaccarrezza, não passou de uma frase mal-pensada e mal-escrita.

A burrice foi tão grande que fez até arrefecer a indignação contra a Veja nas redes sociais. Milhares de pessoas estavam ansiosas para chegar o sábado e desencadearem um novo tuitaço contra a Veja, mas o SMS do Vaccarezza as desmobilizou. A mudança de foco, aliás, assanhou a máfia político-midiática, que já dá como favas contadas a absolvição da revista.

Por conta do SMS do Vaccarezza, o PT ficou isolado na luta que está travando na CPMI pela convocação de Policarpo Júnior e, conforme for, de Roberto Civita. E a convocação de Marconi Perillo ficou mais difícil, pois a mensagem por celular do parlamentar petista fez a militância comprar a tese absurda da mídia de que pesam contra Cabral e Agnelo o mesmo que contra o governador tucano.

Cabral jamais foi citado em escuta alguma. O fato de ter participado de um jantar em um restaurante chique com Cavendish está sendo nivelado a tudo que já se sabe que há contra Perillo. Sobre Agnello, é pior. As escutas mostram que ele atuava contra Cachoeira, até por isso a mídia o trocou por Cabral, pois esmiuçar muito seu caso provaria isso.

Aumentaram as chances de a Veja se livrar dessa. E, ironicamente, a militância que quer ver a revista se explicar colaborou muito ao abandonar o PT quando estava cara a cara com o goleiro. Se a Veja se safar dessa a esquerda só poderá culpar a si mesma, pois o PT está fazendo a sua parte, ainda que sozinho.
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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Pelo Estado da Palestina Já!


O Povo Palestino tem o direito de ter o seu próprio Estado, livre, democrático e soberano! Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Plano de Partilha da Palestina, que resultou na criação do Estado de Israel. Essa iniciativa criou uma tragédia cotidiana para o povo palestino. Mais de 500 vilas e comunidades palestinas foram destruídas. Milhares foram presos, torturados e assassinados.
Palestinos foram expulsos de suas casas e de centenas de cidades. Cerca de 4,5 milhões de refugiados palestinos vivem hoje pelo mundo, sendo que a maioria destes se encontra nas fronteiras da Palestina ocupada, e o Estado de Israel segue negando o direito de retorno para todos. A ocupação militar israelense, com o apoio das potencias ocidentais, avançou e conquistou novos territórios, em Gaza, Cisjordânia, Jerusalém e até mesmo nas terras sírias das Colinas de Golã e no Sul do Líbano.
Caberá a ONU, com base no direito internacional e em suas próprias resoluções, (em especial a 181, de 1947, que reconhece o Estado da Palestina) ratificar e admitir o Estado da Palestina como membro pleno da organização, caso contrário, será conivente com os crimes cometidos pelo colonialismo israelense contra o povo palestino.
Em setembro deste ano, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), reconhecida internacionalmente como única e legítima representante do povo palestino, irá solicitar da ONU a aprovação do Estado da Palestina como membro pleno desta organização.
Enquanto o povo palestino vem insistindo por uma paz justa para o conflito, os sucessivos governos israelenses continuam não cumprindo as inúmeras resoluções da ONU, mantendo nos cárceres mais de oito mil presos políticos, reprimindo violentamente as manifestações pacíficas de palestinos e israelenses que defendem a criação do Estado da Palestina e seguindo na construção do muro do apartheid ou muro da vergonha, um muro que hoje já tem cerca de 500 km de extensão, e que proíbe a livre circulação de pessoas e produtos entre as cidades e vilas palestinas.
Uma paz justa e duradoura pressupõe a criação, de fato, do Estado da Palestina, e a inclusão deste como membro pleno da ONU, com todos os direitos e deveres que tal decisão implica.
Estados Unidos e Israel comandam a oposição sistemática para que os direitos inalienáveis do povo palestino ao retorno e à autodeterminação não sejam cumpridos.
Se a ONU permitiu a incorporação do Estado de Israel como membro pleno, apesar do mesmo não obedecer aos princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas, e de violar cotidianamente os direitos humanos, econômicos, sociais, políticos e culturais dos palestinos, é preciso que o Estado da Palestina também tenha o direito de existir plenamente já.
Apoiaremos as mobilizações populares dos palestinos que lutam contra o governo antidemocrático de Israel. Nós, militantes de organizações representativas do povo brasileiro, afirmamos: apoiar o povo palestino é apoiar todos os povos em sua caminhada de paz, justiça e liberdade!
Comitê Palestrina Livre

quarta-feira, 23 de março de 2011

Globo “entrega” estratégia de intrigar Lula e Dilma


Não se pode deixar de reconhecer que a estratégia foi esperta. Atenta ao efeito que produziria a saída de Lula do poder, um sentimento de vazio que poderia produzir sentimentos confusos, a mídia apostou nesses sentimentos, talvez exageradamente fortes em alguns, para promover cizânia entre os que apoiaram a eleição de Dilma Rousseff pintando como “traidora” aquela a quem o ex-presidente confiaria a missão de continuar a própria obra.
A forma mais fácil de explorar aquele sentimento de vazio foi contrapor os que a grande imprensa optou por chamar de “criador” e “criatura”, atribuindo um caráter bizarro ao lançamento político por Lula daquela que outrora era chamada de “poste”, mas que, agora, passou a ser chamada de “sensata”, “madura”, “discreta” e “firme”, mas sempre tendo o cuidado de atribuir ao seu “criador” a pecha de “espalhafatoso”, “inculto”, “irresponsável” etc.
Não se pode negar que a estratégia contou com a ajuda, possivelmente involuntária, da própria Dilma. Ao comparecer à cerimônia comemorativa dos 90 anos da Folha de São Paulo e fazer discurso cortês ao anfitrião, Dilma tentou uma paz que lhe foi concedida.  Muito provavelmente, a presidenta teve a intenção de distender o virulento quadro político que se formou ao longo dos oito anos anteriores.  E foi atendida pelos beligerantes, mas só parcialmente.
A estratégia, que beira o diabólico, contou com sentimentos decentes e humanos daqueles que se entregaram demais à afeição por um homem bom e corajoso que, contra tudo e contra todos, chegou ao poder para mudar a face do Brasil, mas que, por outro lado, sabiam que não haveria como confiar em impérios empresariais de comunicação impiedosos que não hesitaram em jogar o Brasil em uma ditadura insana para verem materializados seus desígnios imorais.
Durante a terça-feira, porém, uma notícia contribuiria para começar a abrir os olhos daqueles que se dispuseram a impedir que este país se desvie da rota pela qual enveredou no início da década passada ao apoiar a continuidade que Lula propôs. Durante jantar com a comunidade árabe no clube Monte Líbano, em São Paulo, o ex-presidente deu declarações reproduzidas pelo portal Vermelho, do PC do B, que já alertavam para incongruência na teoria da “traição” de Dilma.
Dizia a nota do Vermelho:
Segundo Lula, foi “hilariante” saber que os opositores dizem agora que sua sucessora, a presidente Dilma Rousseff, é diferente dele — e que os que passaram oito anos criticando seu governo agora passem a falar bem”.
Lula repetiu declaração que dera no mês passado. Com sua inteligência política, captou os reclamos por uma palavra sua sobre as intrigas. E deu. No evento coordenado pela Federação das Associações Muçulmanas do Brasil, que deu ao ex-presidente uma placa de agradecimento da comunidade, o ilustre convidado mandou mais recados:
Alguns adversários sabem como pegamos e como deixamos o país, mas tentaram vender que nós éramos a continuidade. Agora que elegemos alguém para fazer a continuidade, dizem que agora ela é diferente. É no mínimo hilariante”.
A matéria do Vermelho prossegue informando que “Ao responder ao discurso do professor Mohamed Abdib, do Insituto Cultural Árabe, da Unicamp, que disse que Lula deixava saudades, o ex-presidente pregou a alternância no poder”.  Uma pregação edificante porque mostra desprendimento do poder que a imprensa vive dizendo ser o contrário, um apego exacerbado, inexplicável quando se lembra que Lula abriu mão de terceiro mandato que poderia ter conseguido facilmente do alto de sua popularidade estratosférica, assim como fizeram vários de seus colegas latino-americanos.
Lula declara:
A rotatividade e alternância do poder é uma coisa sagrada e vocês não sabem o orgulho que tenho por ter entregue a presidência da República a uma mulher que foi perseguida e torturada.Conheço bem a presidente Dilma. Tenho certeza de que ela vai continuar e fazer mais coisas.
Essa declaração muda tudo. Nos últimos dias, foi dito, aqui, que se fazia necessária.
Todavia, apesar de Lula ter demonstrado que não há, de sua parte, desaprovação ao curso do governo Dilma que se temia, nada garantia que não estivesse sendo apenas generoso. Mas o exagero no uso do “remédio” manipulador pela mídia terminou por entregar o seu joguinho sujo.
Durante a terça-feira, o site de O Globo e um de seus blogueiros publicaram uma saraivada de matérias tentando pôr mais lenha na fogueira.


São matérias para lá de inverossímeis. Então Dilma critica Lula por constatar carências que persistem no sistema de saúde brasileiro? Então ferrou. Não vai parar de criticar Lula nunca. E FHC, Itamar, Collor, Sarney, Figueiredo, Geisel… E por aí vai. Todos os que não resolveram, ao longo de seus mandatos, a miríade de problemas do país na Saúde, na Educação, na Segurança etc.
E Dilma não gostou da ausência de Lula e, como diz o blogueiro da Globo, agora vai passar a criticá-lo “indiretamente” e “marcar diferença” dele? Teria Dilma enlouquecido? Quem aceitaria tal coisa? Haveria traição mais hedionda? Quem passa a acusar e a desfazer daquele que lhe conferiu a própria existência política? Existe ataque mais ferino que se poderia fazer a Dilma que o de acusá-la de ser tão ingrata e tão traiçoeira?
Dilma quereria ser vista assim? Só se tivesse perdido o juízo.
Apesar de que aqueles que caíram na conversa mole do PIG, como eu mesmo, precisam ficar mais espertos, a própria presidenta precisa prestar atenção no Beijo da Morte do PIG, estratégia diabólica que até poderia ter funcionado se O Globo não tivesse ido com tanta sede ao pote de cizânia que estava derramando na militância e que, a partir de agora, tratarei de combater de todas as formas, custe o que custar.